22 maio 2009

O Diário de Tininha

Diário de um bebê que está por nascer

5 de outubro: Hoje começa a minha vida. Meus pais ainda não sabem. Sou tão
pequena quanto uma semente de maçã, mas já
existo e sou única no mundo e diferente de
todas as demais. E, apesar de quase não ter forma ainda, serei uma
menina. Terei cabelos loiros e olhos azuis, e sei que gostarei muito de
flores. Os cientistas diriam que tudo isto já
tenho impresso no meu código genético.

19 de outubro: Cresci um pouco, mas ainda sou muito pequena para poder
fazer algo por mim mesma. A mamãe faz tudo
por mim. Mas o mais engraçado é que nem
sabe que está me carregando consigo, precisamente debaixo de seu
coração, alimentando-me com seu próprio sangue.

23 de outubro: Minha boca começa a tomar forma. Parece incrível! Dentro
de um ano, mais ou menos, estarei rindo, e
mais tarde já poderei falar. A partir de agora sei
qual será minha primeira palavra ... Mamãe! Quem se atreve a dizer que
ainda não sou uma pessoa viva? É claro que sou.
Tal como a diminuta migalha de pão é verdadeiramente pão.

27 de outubro: Hoje meu coração começou a bater sozinho. De agora em
diante baterá constantemente toda minha
vida, sem parar para descansar. Então, depois de muitos anos, se
sentirá cansado e irá parar e eu morrerei de forma natural. Mas agora
não estou no final, e sim no começo da minha vida.

2 de novembro: A cada dia cresço um pouquinho, meus braços e pernas
estão tomando forma. Mas quanto terei de
esperar até que minhas perninhas me levem correndo
para os braços da minha mãe, até que meus braços possam abraçar meu pai!

12 de novembro: Em minhas mãos começam a se formar alguns pequeninos
dedos. É estranho como são pequenos;
contudo, como serão maravilhosos! Acariciarão um cachorrinho,
lançarão uma bola, irão recolher flores, tocarão outra mão. Talvez algun
dia meus dedos possam tocar violino ou pintar um quadro.

20 de novembro: Hoje o médico anunciou a minha mamãe pela primeira vez,
que eu estou vivendo aqui debaixo do seu
coração. Não se sente feliz mamãezinha? Logo estarei
em teus braços!

25 de novembro: Meus pais ainda não sabem que sou uma menina, talvez
esperem um menino. Ou talvez gêmeos! Mas lhes farei uma surpresa; quero
me chamar Cristina, como minha mãe.

13 de dezembro: Já posso ver um pouquinho, mas estou rodeada ainda pela
escuridão. Mas logo, meus olhos se abrirão
para o mundo do sol, das flores, e dos sonhos. Nunca
vi o mar, nem uma montanha, nem mesmo o arco iris. Como serão na
realidade? Como é você, mamãe?

24 de dezembro: Mamãe, posso ouvir teu coração bater. Você pode ouvir o
meu? Lup-dup, lup-dup..., mamãe você vai ter
uma filhinha saudável. Sei que algumas crianças
têm dificuldades para entrar no mundo, mas há médicos que ajudam as mães
e os recém nascidos. Sei também que muitas
mães teriam preferido não ter o filho que
levam no ventre. Mas eu estou ansiosa para estar nos teus braços, tocar
o seu rosto, olhar nos teus olhos, Você me espera com a mesma alegria que eu?

05 de janeiro: O que está acontecendo? O que estão fazendo? Mamãe, não
deixe que me matem! Não!, não!

Mamãe, por que você permitiu que acabassem com minha vida???
Teríamos sido tão felizes juntas! ...
Hoje era meu aniversário e eu iria completar três mêses de vida.
Pensei que você, mamãe, fosse dar-me uma festinha, como todas as mães fazem.
Pensei que você fosse dar no papai, o beijo que gostaria de dar em mim.
Por que mamãe???
Por que logo no meu aniversário???
Eu sabia que por alguns mêsês eu iria estragar a sua elegância, porém eu
havia prometido a mim mesma que ficaria apertadinha para não lhe prejudicar.
Eu deixaria para crescer depois que nascesse para o mundo.
Eu sabia que em seu ventre a escuridão seria grande, entretanto, mais tarde,
eu iria lhe contar a minha felicidade em tê-la como minha mamãe.
Olha, eu iria conversar com você quando estivesse triste, fazendo tudo
para ver a alegria brotar novamente em seus lábios, com aquele sorriso
que, às vezes, só você sabe dar.
Eu faria tudo para que essa alegria durasse para sempre.
Sabe, eu pensei que os pais amassem seus filhos, a ponto de darem
a própria vida por eles, contudo, você não me deixou viver a vida que eu mal começava.
Eu lhe perdôo, apesar de tudo.
E se de tudo fica um pouco, espero que tenha ficado um pouco de mim em Você...


Aborto, segundo a Bíblia

No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas
para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo
Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para
descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o
que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e
daí até a idade adulta.
A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os
recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas
2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos
refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1.41,44 a
mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda
não havia nascido, estando no ventre de sua mãe.
Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças.
O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do
Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno,
indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três
meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso
reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).
Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando
"filho", utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João
Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses
antes, para ser preciso).
A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a
filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é
utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a
palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca
que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó
usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido
um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]".
Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente
utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um
"marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida
("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.
Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz
distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios
do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre
materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma
criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de
uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há
qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever
o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido,
no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal.
E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No
Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me
viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem,
traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda
no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado
pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado
embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado
antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano.
Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco
semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância
ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança
e a está moldando (Salmo 139.13-16).
Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto
como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não
os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?"
Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me
aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões
me entreteceste". O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os
"filhos que ainda hão de nascer".
O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me
teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo
assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram
encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas
profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda
informe". Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são
utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que
estão no ventre materno.
Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías
49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se
encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão
possível. Precisamos concordar com o teólogo John Frame: "Não há nada
nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma
criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa
humana, a partir do momento da concepção".[1]
À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das
Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e
que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise,
as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por
Ele.
E você já fez um aborto?
Você já fez um aborto? Onde quer que se encontre, queremos que você
saiba que o perdão genuíno e a paz interior são possíveis, e que uma
verdadeira libertação do passado pode ser experimentada.
Deus é um Deus perdoador:
"Porém tu [és]... Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em
irar-te, e grande em bondade" (Neemias 9.17b).
"Pois tu, SENHOR, és bom e compassivo; abundante em benignidade para
com todos os que te invocam" (Salmo 86.5).
Aliás, Deus não apenas perdoa, Ele, de fato, "esquece":
"Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e
dos teus pecados não me lembro" (Isaías 43.25).
Você poderá encontrar perdão agora mesmo simplesmente colocando sua
confiança em Jesus Cristo. Você pode confiar nEle, virando as costas
para os caminhos que você tem seguido, reconhecendo e confessando
seus pecados a Ele, e voltando-se para Cristo com a confiança de
que através do Seu poder, Ele haverá de lhe conceder perdão e uma
nova vida. Se você deseja ter seus pecados perdoados, se deseja
estar livre da culpa, se quer ter nova vida em Cristo, se quer
conhecer a Deus, e se você sabe que é amada por Ele, sugerimos a
seguinte oração:
Querido Deus, eu confesso o meu pecado. Meu aborto foi coisa errada
e eu agora venho à Tua presença em busca de perdão e de purificação.
Peço que não apenas me perdoes esse pecado, mas que me perdoes
todos os pecados de minha vida. Eu aceito que Jesus Cristo é Deus,
que Ele morreu na cruz para pagar a penalidade pelos meus pecados,
que ressuscitou ao terceiro dia, e que está vivo hoje. Eu O recebo
agora como meu Senhor e Salvador. Eu agora aceito o perdão que Tu
providenciaste gratuitamente na cruz e que me prometeste na
Bíblia. Torna o teu perdão real para mim. Eu peço isso em nome de
Jesus. Amém.
John Ankerberg e John Weldon
Fonte: www chamada.com.br

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