31 agosto 2009

Carta de Paulo à Junta de Missões

Amigos, o que vamos ler abaixo nunca aconteceu de fato, até pela impossibilidade
temporal.
Mas, não creio que a realidade seria muito diferente disso.

O apóstolo Paulo escreve uma carta a uma junta de missões de uma
denominação.
vejamos:
"Senhores: sabendo que há carência de missionários na Espanha, gostaria
de candidatar-me ao cargo.
Tenho muitas qualificações que, penso, irão apreciar. Tenho sido
abençoado com o poder na pregação, e tenho tido bastante sucesso como
escritor(estou enviando alguns dos meus textos).
Alguns dizem que sou bom administrador.
Algumas pessoas, contudo, têm alguma coisa contra mim.
Tenho mais de 50 anos de idade. Nunca fiquei muito tempo no mesmo lugar.
Tive que deixar uma cidade porque a obra causou tumulto e distúrbios.
Tenho que admitir que estive na cadeia, três ou quatro vezes, mas não
por más ações.
Minha saúde não é muito boa, e tenho um problema sério nos olhos que às
vezes gera repulsa nas pessoas. Apesar disso, consigo trabalhar bastante.
Tenho exercido a minha profissão para pagar as minhas despesas.
As igrejas em que tenho pregado são pequenas, embora localizadas em várias
cidades grandes.
Eu não tenho tido muito contato com líderes religiosos nas diversas
cidades onde tenho pregado. Para falar a verdade, alguns deles me
levaram às barras do tribunal e me atacaram, fisicamente, até de maneira violenta.
Eu não sou bom para manter arquivos e registros e muitos sabem que
esqueci a quem batizei. Todavia, se os senhores quiserem me aceitar,
esforçar-me-ei ao máximo, mesmo que seja necessário trabalhar para
custear meu sustento."
A graça do Senhor Jesus seja com todos vós.
Paulo
PS: segue, em anexo, o meu currículum.


Acompanhem, atentamente, a resposta da Junta de missões Mundiais:

Ao Reverendo Paulo, Missionário Independente Roma, Itália.
Caro Sr. Paulo,
recebemos, recentemente, o seu currículo, exemplares de seus livros e
o pedido para ser sustentado pela nossa Junta como missionário na Espanha.
Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos.
Fizemos uma pesquisa exaustiva no seu caso e, Para ser bem claro, estamos
surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui "passar" como
missionário independente. Soubemos que sofre de uma deficiência visual
que, algumas vezes, o incapacita até para escrever. Nossa Junta requer
que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras.
Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor
muito estimado na cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor
provocou tantos problemas que foi necessário convocar uma reunião
especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém. Não podemos
apoiar esse tipo de atitude. Acha que é adequado para um missionário
trabalhar meio-período em uma atividade secular?
Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento. Em sua carta à igreja de Filipos,
o senhor admite que aquela é a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro.
Não entendemos o porquê, já que serviu a tantas igrejas.
É verdade que já esteve preso diversas vezes? Alguns irmãos nos disseram
que passou dois anos na cadeia em Cesaréia e que também esteve preso em
Roma e em outros lugares.
Não achamos adequado que um missionário da nossa Junta tenha "folha corrida" na polícia.
O senhor causou tantos problemas para os artesãos em Éfeso que eles o chamavam de "o homem que
virou o mundo de cabeça para baixo". Sensacionalismo é totalmente
desnecessário em Missões. Deploramos, também, o vergonhoso episódio de
fugir de Damasco escondido em um grande cesto. Estamos admirados em ver
sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem
contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da
cidade, tampouco são atacados por multidões enfurecidas.
Alguma vez parou para pensar que, palavras mais amenas poderiam ganhar mais ouvintes?
Remeto-lhe um exemplar do excelente livro "Como Ganhar os Judeus e Influenciar os Gentios".
Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como "Paulo, o velho".
As normas de nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de uma certa idade.
Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu "um homem da
Macedônia" e em outra ocasião diz que "foi levado até o Terceiro Céu e
que ouviu palavras inefáveis". Afirma ainda que viu o Senhor e que Ele o confortou.
Achamos que a obra de evangelização mundial requer pessoas
mais realistas e de mente mais prática. Em toda a parte por onde andou,
o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em conflito com
os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem
com seu próprio povo, como pode querer servir no exterior?
Dizem que tem o poder de manipular serpentes. Na ilha de Malta, ao apanhar lenha, uma
víbora se enroscou no seu braço, picou-o, mas nada lhe ocorreu. Isso soa
muito estranho para nós. O senhor admite que enquanto esteve preso em
Roma, "todos o esqueceram". Os homens bons nunca são esquecidos pelos seus amigos.
Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre, o
latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e
com seus planos mirabolantes. Soubemos que teve uma discussão amarga com
um colega missionário chamado Barnabé e que acabaram encerrando uma
longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da obra de Deus.
O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como
pastor. Em uma delas, acusou um dos membros de viver com a mulher de seu
falecido pai, o que fez a igreja ficar muito constrangida e a excluir o
pobre rapaz.
O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de
Cristo. Suas duas cartas à igreja de Tessalônica, são quase totalmente
devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente falamos sobre esse
assunto, que consideramos de menor importância.
Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar.
Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia,
Grécia, Itália, e agora o senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a
concentração é mais importante do que a dissipação dos esforços.
Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho.
Em um sermão recente, o senhor disse "Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo".
Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento unificado,
no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das Igrejas.
Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar alto,
adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço.
Já está provado que as pessoas perdem a capacidade de concentração após
trinta ou quarenta minutos, no máximo. Nossa recomendação aos nossos
missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e feche a boca em seguida.
O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura
baixa, calvo, de aparência desprezível, de saúde frágil e que está
sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem consegue dormir
direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a
madrugada para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma
mente saudável em um corpo robusto. Uma boa noite de sono também é
indispensável para garantir a disposição no trabalho no dia seguinte.
A Junta prefere enviar somente homens casados aos campos missionários.
Não compreendemos nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário
permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico, abriu uma agência matrimonial
para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes mulheres
solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo.
Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que "lutou o bom
combate". Dificilmente pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário.
Nenhuma luta é boa. Jesus veio, não para trazer a
espada, mas a paz. O senhor diz "lutei contra as bestas feras em Éfeso".
Que raios quer dizer com essa expressão?
Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca encontrei um
homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Junta de Missões Mundiais.
Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da
prática missionária moderna.
Sinceramente,
A. Q. K. Beçadura
Secretário da Junta de Missões Mundiais.

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Eficiência Espiritual

Há alguns anos, nas para-olimpíadas de Seattle, nove participantes,
todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida de
100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada,
mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros
ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás.
Então viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e
disse: - Pronto, agora vai sarar! E todos os nove competidores deram os
braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro
levantou e os aplausos duraram muitos minhutos...
Talvez os atletas fossem deficientes mentais....
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...

"Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta
vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que
isso signifique diminuir os nossos passos..."

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28 agosto 2009

O camelo e a agulha

Um camelo pode passar pelo fundo de uma agulha?

Jesus disse: "E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo
fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus" (Mateus 19:24).
Este comentário apresenta desafios de, pelo menos, quatro
tipos:
(1) A tentação de aceitar explicações convenientes inventadas por
homens. Durante muito tempo, tem se divulgado algumas explicações
para tornar possível o que Jesus disse. Alguns tem dito que a palavra
certa não seria camelo e sim, cabo. Outra explica çã o mais difundida
é que o fundo da agulha se refere a um portão baixo que supostamente
existia em Jerusalém, pelo qual os camelos passavam de joelhos. Mas as
evidências para estas explicações são muito fracas. Não devemos
nos perder com explicações forçadas e inventadas.
(2) O problema com interpretações literais de linguagem figurada .
Muitas coisas na Bíblia são literais, e normalmente aceitamos as
palavras exatamente como foram dadas. Mas, Deus também usa linguagem
figurada, e corremos o risco de errar em não compreendê-la. Jesus
criticou Seus discípulos por não compreenderem linguagem figurada
(Mateus 16:6-12). Muitas pessoas erram por não reconhecer o sentido
figurado de referências a 144.000 selados (Apocalipse 7:4; 14:3).
Erramos, também, quando não reconhecemos o uso de hipérbole,
linguagem intencionalmente exagerada para enfatizar um ponto. Não
podemos tratar hipérbole como linguagem literal sem cair em
contradição. Por exemplo, as avaliações de Ezequias (2 Reis 18:5) e Josias (2
Reis 23:25) seriam contraditórias se a linguagem fosse literal. E a
promessa a Abraão sobre descendentes tão numerosos como as estrelas
e a areia do mar (Gênesis 22:17) não pode ser tratada como uma
afirma çã o literal. O comentário de Jesus sobre o camelo e a agulha é
mais um exemplo de exagero proposital.
(3) O perigo de interpretar um versículo de uma maneira que contradiga
outros ensinamentos bíblicos . Outros trechos esclarecem o sentido. A
dificuldade das riquezas vem nas prioridades (Mateus 6:19-21,24;
Colossenses 3:1-5) e na confiança (Mateus 6:25-33; 1 Timóteo
6:17-19), não apenas na questão de possuí-las.
(4) O desafio principal das palavras de Jesus: o perigo de buscar ou
confiar em riquezas. Talvez o maior perigo de todos seja o erro de não
prestar atenção na lição que Jesus ensinou. Tantas pessoas buscam
prosperidade, e tantos pastores incentivam estes desejos. Mas Jesus
avisa que muitos perderão as suas almas por causa do dinheiro. Quer se
tornar rico? Cuidado! Você está entrando numa área de grande perigo!

Dennis Allan
HTTP://www.estudosdabiblia.net/bd46.htm

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26 agosto 2009

Papo de psicologia

Estava eu, dia desses, conversando com meu filho, que é estudante de
psicologia, quando ele me falou da sua preferência por uma determinada
abordagem terapêutica chamada humanística.
Bem, não sou psicólogo, apesar de ser da área médica e, por isso,
talvez, tenha tido muita dificuldade em entender algumas colocações dele
sobre o comportamento humano, ou talvez por minha visão cristã
evangélica desse mesmo comportamento.
O fato é que chegamos a um ponto em que ele me dizia de um professor
que comparava a abordagem psicológica à abordagem cristã para uma pessoa
que se vê diante de um dilema: manter o comportamento correto ou
romper com o que é socialmente aceito para satisfazer as suas vontades.
Estamos, por exemplo, à beira de um adultério e, o que para nós é
claramente, uma investida do diabo, no conceito daquele professor e da
psicologia é apenas uma "atitude (escolha)" e, o que se seguirá à
transgressão, que será, para nós aquela situação terrível quando o
diabo exerce então o papel de acusador, para o citado mestre, é, tão
somente, a "consciência." Sendo assim, não existe diabo e não há
acusação... concluimos, então que não existe pecado.
Eu vejo a psicologia como ciência e, como toda ciência foi
trazida ao conhecimento humano por permissão de Deus. Mas a psicologia,
desde sua origem insiste em se colocar como antítese à Palavra de Deus,
de Quem procede todo o conhecimento, exaltando o amor próprio e a
satisfação pessoal acima de todas as coisas.
Uma vez que a Palavra de Deus nos ensina como viver, todas as idéias sobre
os "porquês" de certos comportamentos, bem como as sugestões de "como
mudar" isto, precisam ser vistas como religiosas em sua natureza. Ao
mesmo tempo que a Bíblia se proclama como a revelação de Deus, a
Psicologia se propaga como expoente científico. No entanto, quando a
matéria trata de avaliar comportamentos e atitudes com seus valores
morais, nós estamos lidando com religião - considerando a fé cristã ou
qualquer outro tipo professado, incluindo até humanismo secular. Sobre
isso o próprio Carl Jung escreveu:
Religiões são sistemas de cura para doenças mentais... É por isso que
muitos pacientes forçam seus psicoterapeutas a assumirem o papel de
sacerdotes, esperando que ele seja o intermediário para libertá-los de
seus dilemas. E, por isso, os psicoterapeutas, precisam se
ocupar com problemas que, estritamente falando, pertenceriam aos
teólogos.
Perceba que Jung usou a palavra "religiões" em vez de Cristianismo, que
foi claramente repudiado por ele, dando campo para se explorar inúmeras
outras formas de religiões, inclusive o ocultismo. Sem jogar fora a
natureza religiosa do homem, Jung rompeu com o Deus da Bíblia e se
proclamou sacerdote da liberdade de comportamento. Ele definiu todas as
religiões, incluindo o cristianismo, como sendo uma enorme coleção de
mitologias. Ele não cria que elas eram reais em sua essência, mas ao
mesmo tempo defendeu que elas poderiam afetar a personalidade humana e
deveriam servir como solução para os problemas que a humanidade tem.
Em contraste com Jung, Sigmundo Freud reduziu todos os credos religiosos
ao nível de pura ilusão, chegando a caracterizar religião como sendo "a
neurose obsessiva da humanidade." Ele viu religião como sendo ilusória
e fonte de problemas mentais.
Tanto a posição de Jung quanto a de Freud em relação às religiões do
mundo são muito respeitosas, mas eles são, ao mesmo tempo,
anti-cristãos. Um nega a validade do Cristianismo, o outro o compara à
mitologia.
Ao repudiarem o Deus da Bíblia, os dois instigaram seus discípulos à
procura de melhores alternativas para entenderem o ser humano e
solucionar seus problemas de vida. Devotaram-se ao processo
introspectivo, usando sua própria imaginação limitada para comprovarem
suas teorias que sempre mostraram sua subjetividade anticristã.
A fé que uma vez foi dada aos santos era agora destronada por uma fé
substitutiva, chamada medicina ou ciência, mas baseada sobre fundamentos
que estão em direta oposição e contradição com a Bíblia.

Mesmo vivendo dias quando o maior de todos os mandamentos têm sido "ame
a si próprio", a Bíblia ensina claramente que a vida cristocêntrica e
aquela centrada em promover a outra pessoa é a que agrada a Deus.
A Bíblia nunca nos exorta a desenvolvermos o nosso amor-próprio. Por outro
lado, Deus afirma que nós já nos amamos o suficiente, tanto é que esse
nível de amor-próprio, se fosse aplicado em relação a outras pessoas,
seria o suficiente para sermos irrepreensíveis em relação à Lei inteira,
de acordo com Gálatas 5.14: "Porque toda a lei se cumpre em um só
preceito, a saber: Amarás ao teu Próximo cono a ti mesmo." Essa lei foi
dada em Levítico no capítulo 19, reiterada por Jesus em Mateus, 19:19.
Na conversa com o jovem rico e em Marcos, 12:31, quando Ele argumentava
com um dos escribas. Esse nível de amor perigoso que tenho para comigo
mesmo não precisa ser elevado; minha auto-valorização está presente em
mim de uma forma tão arraigada e comprometedora que sou convidado a
negar a mim mesmo para seguir a Cristo apropriadamente. (Mateus 16:24.)
O Criador sabe do nosso nível de amor-próprio: "Porque ninguém jamais
odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida..." (Efésios 5:29.)
Indo um pouco mais além, a idéia de desenvolvermos uma técnica para
elevar o nosso amor-próprio, incrementando nossa auto-suficiência,
auto-valorização, autopromoção, o que é a raiz como pivô da metodologia
psicológica, está classificada entre as agravantes que caracterizarão o
desvirtuamento da raça humana nos últimos dias:
Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os
homens serão egoístas (amantes de si mesmos), avarentos, jactanciosos,
arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de
si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes
amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo forma de piedade
negando-Lhe, entretanto, o poder! Foge também destes. 2 Timóteo 3:1-5.
Os ensinos que encorajam a busca de auto-suficiência, fortalecimento do
amor-próprio e reconhecimento do valor próprio têm sido colhidos do
mundo e não das Escrituras; eles São produtos da psicologia humanística
e não da verdade que a Palavra de Deus ensina. A Bíblia não tem espaço
para a pregação do "evangelho da auto-estima". Deus escolheu
expressar-nos Seu amor por causa dEle mesmo, não por nossa causa, e isso
é verdade até mesmo depois que nos tornamos Seus filhos.
Os mais profundos segredos do Evangelho nos São revelados quando tiramos
os nossos olhos de nós mesmos e os dirigimos para o lugar onde estão
escondidos todos os tesouros suficientes para enriquecerem uma vida para
sempre, Jesus Cristo. A pregação psicológica da auto-estima como solução
para vivermos uma vida vitoriosa nos coloca em clara oposição ao que a
Bíblia, a Palavra inspirada de Deus, ensina.
Sendo assim, meu filho, não gostei muito dessa abordagem
humanística, pois me convém diminuir para que o Senhor cresça em mim.

Paulo Lins

--- Referências desta página ---
http://www.adventistas.com/
http://www.webartigos.com/

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25 agosto 2009

Acordo Perigoso

GOVERNO BRASILEIRO FAZ ACORDO COM A IGREJA CATÓLICA EM DETRIMENTO DE
TODOS OS OUTROS CREDOS RELIGIOSOS.

Informe publicitário assinado pela Associação Vitória em Cristo / CIMEB
- Conselho de Pastores do Brasil.
( Veiculado nos principais e maiores jornais e revistaS do País em 25 de
agosto de 2009 ).
O Governo brasileiro enviou à Câmara dos Deputados a mensagem 134/2009
que reconhece o estatuto jurídico da Igreja Católica. Após a mensagem
ser apreciada em uma das comissões para a qual foi enviada, seja
aprovada ou não, transforma-se em projeto de decreto legislativo,
recebendo o nº 1736/2009. No plenário da Câmara, a pedido dos líderes
partidários, foi aprovada a caráter de apreciação urgente, urgentíssimo.
Com muito respeito aos senhores deputados, será que não existe matérias
mais relevantes a serem discutidas de maneira urgente em benefício de
todo o povo brasileiro? Isto é um absurdo! Na verdade, este acordo
beneficia a Igreja Católica na evangelização do povo brasileiro nos
diversos segmentos da sociedade, incluindo hospitais, escola e forças
armadas.
O mais grave é que este acordo contraria o inciso 1º, do artigo 19, da
Constituição Brasileira, que diz: "É vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios: I - Estabelecer cultos religiosos ou
igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com
eles ou seus representantes relação de dependência ou aliança,
ressalvadas na forma da lei, a colaboração de interesse público".
A nossa nação não pode firmar aliança com qualquer credo religioso,
ferindo o princípio da laicidade, inclusive com a quebra da isonomia
nacional! Aproximadamente 70 milhões de brasileiros, que não são
católicos, estão sendo discriminados. Temos a convicção de que a maioria
do povo católico não concorda com um absurdo dessa grandeza, porque são
pessoas democráticas.
Com a aprovação deste acordo ficará a Santa Sé, por meio da CNBB, com
plenas condições de fechar acordos com o governo brasileiro, sem que
jamais tenham de passar pelo Congresso Nacional. É um verdadeiro "CHEQUE
EM BRANCO" para a Igreja Católica. Isto é uma vergonha!
Senhores deputados, não aprovem este acordo. Fiquem certos de que não
mediremos esforços para informar a todos os credos religiosos quem são
os deputados que votaram a favor deste acordo discriminatório.
Estendemos o eco da voz deste manifesto ao Senado da República, próxima
casa legislativa que terá de apreciar o resultado apurado pela Câmara
dos Deputados.
Tenham a absoluta certeza de que não temos memória curta e que vamos pensar
muito bem em quem vamos votar nas próximas eleições para Deputado
Federal, Senador e Presidente da República.
EM FAVOR DO ESTADO LAICO, DIGA NÃO AO PDC 1736/2009.

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22 agosto 2009

A Didaquê

1. Título Completo:
Didaché tou Kuríou dià ton dódeka apostólon tois éthnesin
(Ensino (instrução, doutrina) do Senhor aos gentios através dos doze apóstolos)
Abreviado: O ensino dos (doze) apóstolos ou "A didaquê".

2. Importância:
"Um dos documentos mais fascinantes e ao mesmo tempo mais intrigantes a
emergirem da igreja primitiva" (M. W. Holmes).
"Nenhum documento da igreja antiga tem se revelado tão desconcertante
para os estudiosos como esse folheto aparentemente inocente"...
"A criança mimada da crítica" (C. C. Richardson).
"É a única evidência contemporânea direta que temos sobre as condições
da vida da Igreja no período obscuro entre o Novo Testamento e a
organização mais plenamente desenvolvida do 2º século" (M. Staniforth).
"O documento mais importante do período sub-apostólico e a mais antiga
fonte de lei eclesiástica que possuímos... Enriqueceu e aprofundou de
modo extraordinário o nosso conhecimento dos primórdios da Igreja" (J. Quasten).

3. Descoberta do manuscrito:
O título do documento era conhecido através de referências em vários
escritores antigos.
Em 1873, Filoteos Bryennios, o metropolita grego de Nicomédia, encontrou
na biblioteca do mosteiro do Santo Sepulcro (biblioteca do patriarca
grego de Jerusalém), em Constantinopla (Istambul), um rolo de
manuscritos em grego, datado de 1056, copiado por um escriba chamado Leo.
Tratava-se de 120 folhas de pergaminho contendo a Sinopse de Crisóstomo
dos Livros do A.T. e do N.T., a Epístola de Barnabé, as duas epístolas de
Clemente, a Didaquê, a Epístola de Maria de Cassobelae a Inácio e a
versão longa das cartas de Inácio (12 cartas).
Em 1883, dez anos após a descoberta, Bryennios publicou a Didaquê pela
primeira vez, em Constantinopla. Em 1887, o manuscrito (Cod. 54 ou Codex
Ierosolymitanus) foi levado para a biblioteca patriarcal de Jerusalém,
onde se encontra até hoje.
Existem outras versões antigas da Didaquê: copta, etíope, georgiana e latina.

4. Testemunhos antigos:
As muitas menções de trechos da Didaquê em escritos da igreja antiga
atestam a sua importância. Ela deve ter gozado de ampla circulação por
algum tempo, sendo aceita pelo menos por uma parte da igreja como um
livro digno de ser lido no culto divino. Clemente de Alexandria a cita
uma vez como Escritura (graphé). (Strom. I, 20, 100)
Vários autores acharam necessário destacar que a Didaquê não possuía
caráter canônico. Eusébio de Cesaréia refere-se a ela como um dos livros
apócrifos ou espúrios (Hist. Ecles., III, 25, 4). Atanásio faz o mesmo,
mas declara que ela ainda era usada na instrução catequética (Ep. Fest. 39).
O autor da Didascália (início do terceiro século) conhecia toda a
Didaquê. Esta serve de base para o 7º livro das Constituições
Apostólicas (Síria, quarto século). Os Dois Caminhos (caps. 1-6) são
muito semelhantes aos capítulos 18-20 da Epístola de Barnabé (100-130 AD).
É possível que ambos os documentos tenham se baseado em uma fonte
comum. Grande parte desse material também aparece na Ordem Eclesiástica
Apostólica (quarto século) e na Vida de Schnudi (quinto século).

5. Partes constitutivas:
O documento tem duas partes distintas:
(a) Os Dois Caminhos (1-6): código de moralidade cristã, apresentando as
diferentes virtudes e vícios que constituem, respectivamente, o Caminho
da Vida e o Caminho da Morte. Essa seção é uma adaptação de um tratado
moral autônomo, provavelmente de origem judaica, que era conhecido e
usado em Alexandria. No início do segundo século, esse texto judaico
teria sido inserido em um primitivo manual eclesiástico – a Didaquê,
recebendo importantes acréscimos cristãos.
(b) Manual eclesiástico (7-16): compêndio de regras que tratam de
diversos aspectos da vida da igreja, tais como: batismo, jejum,
eucaristia, missionários itinerantes, ministros locais, etc. São esses
antigos regulamentos que conferem à Didaquê um interesse e importância
singulares, pois refletem a vida de uma primitiva comunidade cristã na
Síria (ou no Egito) no final do 1º século. (M. Staniforth)
a parousia do Senhor e deveres dela decorrentes: cap. 16.
A primeira seção é composta de duas partes: regras de moralidade (1-6) e instruções
litúrgicas (7-10).
Segundo o mesmo autor, alguns temas importantes do documento são: oração
e liturgia, confissão, hierarquia, beneficência, eclesiologia e
escatologia. Contém as mais antigas orações eucarísticas conhecidas e a
única referência ao batismo por efusão nos dois primeiros séculos. Não
faz nenhuma referência ao episcopado monárquico e aos presbíteros.
Roque Frangiotti divide o texto em quatro partes: (a) seção doutrinal ou
catequética: caps. 1-6; (b) instruções litúrgicas: caps. 7-10;
(c) instruções disciplinares: caps. 11-15; (d) epílogo sobre a segunda vinda
de Cristo: cap. 16.
Uma versão latina, intitulada "Doctrina apostolorum" e correspondente à
Didaquê 1-6 (sem 1.3b-2.1), apóia-se no texto grego de uma doutrina
judaica tardia dos dois caminhos. Essa doutrina destinava-se à instrução
moral de gentios desejosos de aderir à sinagoga como "tementes a Deus".
O escrito era intitulado "Didaché Kuríou tois éthnesin". Pela inserção
das palavras "diá ton dódeka apostólon" no título e pela interpolação de
1.3b-2.1, a doutrina recebeu um caráter cristão. (Altaner e Stuiber)

6. Autoria e data:
Autor: um ministro sagrado de idade avançada, formado na escola de
Tiago, o Menor, que teria imigrado para a Síria por ocasião da guerra
civil (R. Frangiotti). O documento teria sido colocado na forma presente
no máximo até 150, embora pareça provável uma data mais próxima do final
do primeiro século.

7. Evidências de antiguidade
* O título "servo de Deus" aplicado a Jesus.
* A simplicidade litúrgica e das orações.
* As orações eucarísticas apontam para um período em que a Ceia do
Senhor era ainda uma ceia.
* O batismo em água corrente.
* Preocupação em distinguir as práticas cristãs dos rituais judaicos (8.1).
* Ausência de preocupação com um credo universal.
* Nenhuma referência aos livros do Novo Testamento.
* Nenhuma referência ao episcopado monárquico.
* Ênfase aos ofícios carismáticos e itinerantes: apóstolos e profetas.
* Dupla estrutura de bispos e diáconos (ver Fp 1.1).
* Outros temas ausentes: virgindade, tendências gnósticas e antignósticas.

8. Composição
C. Richardson entende que o "didaquista" foi mais um compilador do que
um autor. Ou seja, ele não escreveu a Didaquê, mas reuniu dois
documentos pré-existentes, fazendo algumas adaptações. Ele provavelmente
compôs o capítulo final (16).
Os Dois Caminhos (caps. 1-5) representariam uma forma tardia de um
catecismo original no qual o "didaquista" inseriu em bloco alguns ensinos
tipicamente cristãos. Tais ensinos revelam um conhecimento de Mateus e
Lucas, e também do Pastor de Hermas (1.5 = Man. 2.4-6) e da Epístola de
Barnabé (16.2 = Barn. 4.9).
O manual de ordem eclesiástica (caps. 6-15) refletiria o período
sub-apostólico nas igrejas rurais da Síria. Evidências:
(a) é claramente dependente do evangelho de Mateus, que provavelmente se originou na
Síria;
(b) as orações eucarísticas refletem uma região em que o trigo é
semeado nas colinas (9.4);
(c) a seção batismal pressupõe uma região em
que existem termas (7.2);
(d) os profetas e mestres lembram a situação
de Antioquia (Atos 13.1). A imagem que se obtém dessa fonte é de
comunidades rurais que recebem periodicamente a visita dos líderes de
algum centro cristão.
A Didaquê propriamente dita deve ter sido composta em Alexandria.
Evidências:
(a) os Dois Caminhos circulavam ali, pois a Epístola de
Barnabé e a Ordem Eclesiástica Apostólica procedem daquela localidade;
(b) é possível que Clemente de Alexandria conhecesse a Didaquê;
(c) o documento revela uma atitude liberal em relação ao cânon do NT,
aparentemente incluindo Barnabé e Hermas, o que aponta para Alexandria;
(d) até o quarto século a Didaquê era altamente valorizada no Egito,
sendo quase considerada canônica, e foi mencionada por Atanásio como
adequada para a instrução catequética.

Alderi Souza de Matos

Se você quiser conhecer a Didaquê na íntegra, acesse:
http://www.psleo.com.br/pa_didaque.htm

--- Referências desta página ---
HTTP://www.mackenzie.br
http://www.psleo.com.br/pa_didaque.htm

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16 agosto 2009

Família: Razões para celebrar ou lamentar?

Após atravessar o Mar Vermelho com os pés secos, depois de séculos de escravidão no Egito, o povo Hebreu tinha motivos
de sobra pra comemorar. Mirian, irmã mais velha de Moisés, tomou um tamborim, e liderou o cortejo de mulheres, que cantavam e dançavam em celebração.Embora todos
tivessem razão de celebrar, Mirian tinha razões extras. Creio que enquanto dançava, sua mente foi remetida a um episódio do qual foi coadjuvante, ocorrido oitenta
anos antes.
Não fosse aquele acontecimento, talvez não houvesse razão pra que Israel comemorasse sua libertação.
Mirian ainda era uma menina quando sua mãe deu à luz
um menino. Àquela época, Faraó, o rei do Egito, decretou que todos os meninos hebreus recém-nascidos deveriam morrer. O receio de Faraó era que a multiplicação
dos hebreus colocasse em risco a soberania do Egito.
"Vendo que o menino era formoso, escondeu-o por três meses" (Êx.2:2). Nada como o instinto materno!
Porém, por ser muito chorão, o menino acabava chamando a atenção dos transeuntes. O que fazer? Se as autoridades soubessem de sua existência, o matariam. E se alguém
os denunciasse?
Talvez toda a família fosse executada, por não obedecer a um decreto real.
"Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de juncos, e o revestiu
de betume e piche. Então pôs nele o menino, e o largou entre os juncos à beira do
rio" (Êx.2:3).
Por mais insana que parecesse a idéia, era a única que ocorreu à mãe do menino.
Lançá-lo ao rio lhe parecia melhor do que vê-lo sendo partido ao meio. Porém antes de entregá-lo às águas, sua mãe lhe preparou um cesto. Provavelmente
o acolchoou, proveu um pequeno lençol para que o protegesse. Mas além disso, o mais importante: ela impermeabilizou o cesto. Forrou-o de betume por dentro e por
fora, para que as águas não se infiltrassem e matassem o menino afogado.
O menino tinha que ser mantido seco. Embora ela não soubesse, mas seria ele o líder que conduziria
o seu povo pelo Mar Vermelho com os pés à seco.
O que estava em jogo era muito mais do que a vida de um infante. Era o futuro de um povo, e quiçá, o futuro e a salvação
de toda a humanidade.
Enquanto Mirian tocava seu tamborim, ela se lembrou de quando teve que acompanhar o cesto açoitado pelas correntezas do Nilo, ou de um de seus
afluentes. Não sabemos se por ordem de sua mãe, ou por iniciativa própria. O fato é que ela não desgrudou os olhos do cesto que continha seu irmão ainda sem nome.
Agora eram duas vidas em risco. As margens do Rio poderiam reservar surpresas desagradáveis, como por exemplo, os famosos crocodilos do Nilo.
De repente, o cesto estaciona preso aos juncos. Justamente nessa hora, a filha de Faraó desceu para se lavar no rio. Enquanto se banhava, avistou o cesto, e
pediu que
uma de suas criadas o trouxessem a ela.
"Abrindo-o, viu o menino. Ele chorava, e ela teve compaixão dele, e disse: Este é menino dos hebreus" (v.6). Provavelmente, ela reconheceu que era um hebreuzinho,
por causa da circuncisão a que eram submetidos no oitavo dia de nascido.E agora? O que fazer? Entregar aos soldados para executá-lo? O texto diz que ela se encheu
de compaixão. O próprio Deus despertou nela este que é um dos mais belos sentimentos a aflorar no coração humano.Em vez de entregá-lo, ela resolveu criá-lo.
Porém, surge um novo dilema: como amamentá-lo, se não tenho leite?A menina Mirian, que acompanhara todo o trajeto do cesto, aproximou-se e sugeriu:
"Queres que eu vá chamar
uma ama dentre as hebréias, que crie este menino para ti?" (v.7).
A provisão divina promoveu o reencontro entre o menino e sua mãe, permitindo que ela não só o amamentasse
como também o criasse. E, ainda por cima, recebeu salário para isso!
"Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou. Ela lhe pôs o nome
de Moisés, e disse: Das águas o tirei" (v.10).
Este é o único caso na Bíblia ( pelo menos, que eu saiba...) onde alguém só recebeu um nome depois de grande. Talvez
sua mãe tenha evitado dar-lhe um nome, para que não tivesse um vínculo afetivo mais forte com o menino. Era uma maneira de se precaver, já que sabia que teria que
devolvê-lo à filha de Faraó.
Moisés, o menino tirado das águas, seria o homem através de quem Deus livraria Seu povo pelas águas.
Veja quantas razões havia no coração de Mirian para festejar a passagem pelo Mar.
E se o cesto não houvesse sido devidamente impermeabilizado? Se as águas se infiltrassem no cesto, afogando o menino
que seria o libertador de Israel?
Vale aqui uma reflexão: será que temos permitido que haja alguma infiltração indesejada em nossa família? Temos cuidado devidamente
de nossos filhos? Já nos ocorreu que eles representam o futuro?Assim como a mãe de Moisés, tentamos mantê-los escondidos do mundo, até que, de repente, eles crescem.
Se fosse possível, nós os colocaríamos numa redoma (falo por mim!). Gostaríamos de poupá-los de tudo de mal que o mundo oferece, de todas as dores e decepções.
Mas chega o momento em que temos que lançá-los ao rio. Temos que entregá-los às águas do rio da vida. Deixar que sejam levados por suas correntes.Isso é inevitável!
Resta saber se temos depositado nossos filhos num cesto betumado, com suas frestas devidamente tapadas.
Esse "cesto" pode representar a educação que temos dado, os valores e princípios que temos passado.E mais: mesmo depois de entregá-los à vida, há que se acompanhá-los,
ainda que à distância, como fez Mirian.
Com quem nossos filhos têm andado? Quem tem sido suas influências? Que sites têm visitado na internet?De quantas dores seríamos poupados se tão-somente nos precavêssemos,
preparando
o cesto, acompanhando-o em sua travessia pelo rio?
Às vezes, os pais não querem ser chatos, pois sabem que os filhos necessitam de um pouco de privacidade. Mas lembre-se:
Não foi a mãe de Moisés que acompanhou o cesto. Foi sua irmã. E aqui há um princípio bíblico muito importante: os irmãos devem cuidar uns dos outros. Não podemos
incorrer no mesmo erro de Caim, quando perguntado por Deus acerca de Abel, respondeu: Sou eu guardador do meu irmão?Entre irmãos, deve haver confiança, cumplicidade
sadia, acompanhamento, cuidado mútuo.
Lá na frente, quando presenciarmos um grande feito realizado por Deus através de nosso filho ou irmão, teremos motivos para
celebrar. Infelizmente, muitos pais e irmãos só encontram motivos para se envergonhar e lamentar a sorte de seus filhos e irmãos.
Não adianta acusar A ou B. Temos que proceder com responsabilidade agora, preparando o cesto, acompanhando de perto a sua trajetória, e nos oferecendo como "amas
de peito", isto é, alguém com quem
nossos entes queridos sempre poderão contar, seja entre os juncos no rio, ou nos pátios dos palácios.

Bispo Hermes C. Fernandes
http://www.hermesfernandes.blogspot.com
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11 agosto 2009

A Essência do Matrimônio

O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso ! Embora fôssemos
uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a
primeira refeição do dia. Era ovo frito com farinha, outro dia era ovo
escaldado, depois era bife com pão, lingüiça com ovo e pão... Tudo feito
com simplicidade.
Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua de mel', para ir ao
trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã
preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que
acordaria com aquele gostoso cheirinho, que vinha sempre da cozinha lá
de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa dormindo
profundamente ; feito um 'anjinho - - de pedra' !
Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada !
Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia.
O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos.
Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo o estômago roncar,
abri, casualmente, a Bíblia no seguinte texto:
'O que quereis que os homens vos façam , fazei-o também a eles' (Lucas 6:31).
Disse comigo mesmo: "não precisa dizer mais nada".
Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos
para o café, dei um jeito de ir até o apartamento; não sem antes passar
em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e
levei na cama para a minha esposa.
Ela acordou com aquele sorriso tão lindo !
Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos
de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor !
Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo...
Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso.
Sinto-me ainda longe disso.
O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão.
Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase :
' Há mais felicidade em dar do que há em receber' (Atos 20:35).
Quando se descobre isso no matrimônio, se descobre o princípio da felicidade !
Por que muitos casamentos não tem ido adiante ? Porque o egoísmo tomou
conta do casal. É o 'cada um por si' , que vigora.
Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato
descartável, etc.. Pessoas não são descartáveis; porém, o que não é
descartável, precisa ser cuidado para ser durável !
O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena!
E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso
por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro
com renovados gestos de carinho e perdão diariamente.
É preciso declarar, todos os dias, o amor em gestos e palavras.
A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é:
"Eu amo você" !
Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo.
Faça isso agora também. Declare seu amor !
Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte:
'Se você estiver pensando em casar para ser feliz, não se case ! Fique
como está, solteiro mesmo'.
'Mas, se sua intenção é casar para fazer alguém feliz, case-se e você
será a pessoa mais feliz do mundo' !
O segredo da felicidade é fazer o outro feliz! ! !

(Enviado por Marcelo Nunes Santos)

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10 agosto 2009

O leão está com fome

Existem no setor sindical patronal, informações veiculadas a conduta da Receita Federal, sobre os contribuintes, a exemplo do texto abaixo:


RECEITA FEDERAL APERTA O CERCO CONTRA OS CONTRIBUINTES

Todos devem começar a acertar a sua situação com o leão, pois no próximo ano o fisco começa a cruzar mais informações e no máximo em dois anos eles vão cruzar tudo.
As informações que envolvam o CPF ou CNPJ serão cruzadas on-line com:
CARTÓRIOS: Checar os Bens imóveis - terrenos, casas, aptos, sítios, construções;
DETRANS: Registro de propriedade de veículos, motos, barcos, jet-skis e etc.;
BANCOS: Cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações, financiamentos;
EMPRESAS EM GERAL: Além das operações já rastreadas (Folha de pagamentos, FGTS, INSS, IRR-F e etc,), passam a ser cruzadas as operações de compra e venda de mercadorias
e Serviços em geral, incluídos os básicos (luz, água, telefone, saúde), bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Paulista, Nota Fiscal Eletrônica
e Nota Fiscal Digital.
TUDO ISSO NOS ÂMBITOS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, amarrando pessoa física e pessoa jurídica através destes cruzamentos e o pior, podem FISCALIZAR OS ÚLTIMOS 5
ANOS !!!
Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo e logo estará operando por inteiro !!!
Só para se ter uma idéia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano passado,
e a grande maioria deles sofreram autuações enormes, pois as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigados a entregar a movimentação),
não coincidiram com as declaradas pelos lojistas.
Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender o número muito maior de contribuintes, pois o resultado foi 'muito lucrativo' para o governo.
Sua empresa é optante pelo SIMPLES? Veja esta curiosidade inquietante:
TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL: Maioria das empresas de grande porte. Representam apenas 6% das empresas do Brasil e são responsáveis por 85% de toda arrecadação nacional;
TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO: Maioria das empresas de pequeno e médio porte. Representa 24% das empresas do Brasil e são responsáveis por 9% de toda arrecadação
nacional;
TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL: 70% das empresas do Brasil e respondem por apenas 6% de toda arrecadação nacional. OU SEJA, é nas empresas do SIMPLES que o FISCO
vai focar seus esforços, pois é nela onde se concentra a maior parte da informalidade, leia-se, sonegação!!!
Acredita-se que muito em breve, a prática da informalidade tende a diminuir muito!!!
A recomendação é de que as empresas devem se esforçar cada vez mais no sentido de ir acertando os detalhes que faltam para minimizar problemas com o FISCO. Leia
a matéria abaixo e em anexo para maiores esclarecimentos...
FISCO APERTA O CONTROLE DOS CONTRIBUINTES
A Receita Federal passou a contar com o T-Rex, um supercomputador que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, ave de rapina mais poderosa
do país, que teria até a capacidade de aprender com o 'comportamento' dos contribuintes para detectar irregularidades.
O programa vai integrar as secretarias estaduais da Fazenda, instituições financeiras, administradoras de cartões de crédito e os cartórios.
Com fundamento na Lei Complementar nº 105/2001 e em outros atos normativos, o órgão arrecadador-fiscalizador apressou-se em publicar a Instrução Normativa RFB nº
811/2008, criando a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF), pela qual as instituições financeiras têm de informar a movimentação de pessoas
físicas, se a mesma superar a ínfima quantia de R$ 5.000,00 no semestre, e das pessoas jurídicas, se a movimentação superar a bagatela de R$ 10.000,00 no semestre.
A primeira DIMOF será apresentada até 15 de dezembro de 2008.
IMPORTANTE: O acompanhamento e controle da vida fiscal dos indivíduos e das empresas ficará tão aperfeiçoado que a Receita Federal passará a oferecer a declaração
de Imposto de renda já pronta, para validação do contribuinte, o que poderá ocorrer já daqui a dois anos.
Apenas para a primeira etapa da chamada Estratégia Nacional de Atuação da Fiscalização da Receita Federal para o ano de 2008 foi estabelecida a meta de fiscalização
de 37 mil contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, selecionados com base em análise da CPMF , segundo publicado em órgãos da mídia de grande circulação.
O projeto prevê, também, a criação de um sistema nacional de informações patrimoniais dos contribuintes, que poderia ser gerenciado pela Receita Federal e integrado
ao Banco Central, Detran, e outros órgãos.
Para completar, já foi aprovado um instrumento de penhora on line das contas correntes..
Por força do artigo 655-A, incorporado ao CPC pela Lei 11382/2006, poderá requerer ao juiz a decretação instantânea, por meio eletrônico, da indisponibilidade de
dinheiro ou Bens do contribuinte submetido a processo de execução fiscal.
Tendo em vista esse arsenal, que vem sendo continuamente reforçado para aumentar o poder dos órgãos fazendários, recomenda-se que o contribuinte promova revisão
dos procedimentos e controles contábeis e fiscais praticados nos últimos cinco anos. A Receita está trabalhando mesmo.
Hoje a Receita Federal tem diversos meios (controles) para acompanhar a movimentação financeira das pessoas. Além da DIMOF, temos a DIRPF, DIRPJ, DACON. DCTF, DITR,
DIPI, DIRF, RAIS, DIMOB, etc. etc.. Ou seja, são varias fontes de informações.
Esse sistema HARPIA, já estava em teste há 2 dois anos, e agora está trabalhando pra valer.
Com a entrada em vigor da nota fiscal eletrônica e do SPED, que vai começar pra valer em 2009, ai é que a situação vai piorar, ou melhor, melhorar a arrecadação.
Todo cuidado é pouco. A partir de agora todos devem ter controle de todos os gastos no ano e verificar se os rendimentos ou outras fontes são suficientes para comprovar
os pagamentos, além das demais preocupações, como lançar corretamente as receitas, bens, etc.

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08 agosto 2009

MEU PAI

Aos 4 anos: Meu pai pode fazer tudo.
Aos 5 anos:meu pai é o meu HEROI.
Aos 6 anos: Meu pai é mais esperto do que o seu pai.
Aos 7 anos: Papai é Grande sabe tudo!
Aos 8 anos: meu pai é o meu PAIZÃO.
Aos 9 anos: Meu pai não sabe exatamente tudo.
Aos 10 anos: No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram
muito diferentes.
Aos 12 anos: Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho
para se lembrar da sua infância.
Aos 14 anos: Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!
Aos 15 anos: meu pai é um CHATO.
Aos 17 anos: Parece que o Papai se engana em certas coisas que diz...
Aos 20 anos: Papai está um pouco atrasado em suas teorias, elas não são desta época...
Aos 23 anos: Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!
Aos 25 anos: Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!
Aos 28 anos: Com minha experiência, meu Pai seria hoje, milionário...
Aos 30 anos: Talvez devessemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas,
ele tem muita experiência.
Aos 35 anos: Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.
Aos 38 anos: meu pai é meu melhor AMIGO.
Aos 40 anos: Eu me pergunto; como o papai teria lidado com isso. Ele tem
tanto bom senso, e tanta experiência!
Aos 45 anos: Que pena Papai ter morrido; a verdade é que ele tinha idéias notáveis.
Aos 50 anos: Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu
pudesse falar com ele sobre isso.
Aos 60 anos: Ah! Papai Era um sábio!.. Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde...
É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto eêe era inteligente,
Teria aprendido muito com ele.
Lembre do seu pai. Abrace-o hoje e sempre.
Não espere tanto tempo para compreender e amar o seu pai do jeito que ele é.
Aproveite enquanto ele está com você para demonstrar o quanto significa na sua vida...
Se você é pai, você sabe o quanto é bom sê-lo.
Se você não tem mais pai, é porque Deus (o PAI dos pais) precisou de uma
grande pessoa ao lado d'Êle.

Uma homenagem do "Mel e Gafanhotos" a todos os pais, no seu dia, orando
ao nosso Deus para que nos conceda sabedoria para conduzir os nossos
filhos.

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03 agosto 2009

Cazuza

Uma psicóloga que assistiu ao filme Cazuza escreveu o seguinte texto:
 
"Assistindo ao filme Cazuza há alguns dias me deparei com uma coisa estarrecedora.  As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo
e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as
suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora. Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem
algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando
ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não
começasse a pensar que usar drogas, participar de orgias, beber até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope,
não
rende bilheteria?
Precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido.
Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigos de seus filhos.
Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre."
Karla Christine
Psicóloga Clínica
 
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ÍNDICE - MARCADORES

 

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