29 maio 2009

Arqueologia Bíblica III

A Bíblia merece confiança?
De seu primeiro livro (Gênesis) ao último (Apocalipse), a Bíblia é composta de 66 livros escritos por cerca de 40
escritores de formação social, educacional e profissional bem
diversificada. A escrita foi feita num período de 16 séculos; mesmo
assim, o produto final é um livro harmonioso e coerente. Considere isto:
se você escolhesse dez pessoas vivendo ao mesmo tempo na História,
vivendo na mesma área geográfica básica, com os mesmos recursos
educacionais básicos, falando a mesma língua, e pedisse que escrevessem
independentemente sobre o seu conceito pessoal de Deus, o resultado
seria tudo, menos um testemunho unificado. Nada mudaria se lhes pedisse
para escrever sobre o homem, a mulher ou o sofrimento humano, pois está
na natureza dos seres humanos diferir em questões controversas. Todavia,
os escritores bíblicos concordam não só nesses assuntos como em dezenas
de outros. Eles têm completa unidade e harmonia. Só há #uma# história
nas Escrituras do começo ao fim, embora Deus tivesse usado autores
humanos diferentes para registrá-la, escreveram Josh McDowell e Don
Stewart, no livro: "Razões Para os Céticos Considerarem o Cristianismo" .
Além dessa harmonia interna da Bíblia, há muitos achados arqueológicos
que confirmam sua veracidade. Um desses casos está no livro do profeta
Daniel, capítulo 5, onde menciona que o rei de Babilônia, em 539 a.C.,
era Belsazar. Mas a História oficial afirmava que esse homem nem sequer
existira. No entanto, W. H. F. Talbot publicou em 1861 a tradução de uma
oração # escrita em caracteres cuneiformes # oferecida pelo rei
Nabonidus, na qual ele pede aos deuses que abençoem seu filho Belsazar!
Os críticos, então, aceitaram a existência de Belsazar, mas em sua
resistência contra a Palavra de Deus, alguns deles continuaram
insistindo que Belsazar jamais fora identificado como rei, fora da
Bíblia. Até que, em 1924, foi traduzido e publicado o Poema de Nabonidus
(Tablete nº 38.299 do Museu Britânico) por Sidney Smith. Esse documento
histórico oficial atesta que Nabonidus deixou Babilônia e se dirigiu a
Tema, e no trono deixou quem? Belsazar!
Uma vez mais o relato bíblico estava confirmado. Daniel vivia na corte
de Babilônia e estava familiarizado com esse costume de o filho assumir
o cargo do pai, quando este saía em excursões militares. Por mais que
alguns tentem desmerecer a Bíblia, ela tem resistido às críticas e
ajudado muitas pessoas a serem felizes. Você já leu sua Bíblia hoje?


Os meninos arqueólogos
Você sabia que dois dos maiores achados arqueológicos foram encontrados por crianças? É isso mesmo, meninos com menos de 12
anos de idade e que ainda freqüentavam a escola básica.
O primeiro ocorreu em 1880. Na época, a cidade de Jerusalém ainda não
era governada pelos judeus e havia muitos palestinos que moravam dentro
de seus muros (bem mais que nos dias de hoje). Como você já deve ter
visto pelos jornais, os palestinos e judeus sempre brigam pela posse
daquela terra e isso não é nada bom.
Mas, ignorando a estranha guerra dos adultos, havia ali um grupo de
crianças que preferia aproveitar a vida brincando e fazendo amizades a
odiar ou matar seu semelhante. Eles eram pobres e suas mães costumavam
lavar roupas no tanque público de Siloé, que fica na parte sul da
cidade. O tanque também é muito antigo. Suas águas vêm de um túnel de
mais ou menos 540 metros que dá nas fontes de Gihom.
Os garotos gostavam de brincar de #pega-pega# atravessando o túnel, cuja
água dava na cintura. Era muito escuro ali dentro, mas o uso de
lamparinas ajudava a enxergar um pouco o local. Um dia, os meninos
perceberam uma inscrição cheia de lodo e tiveram a idéia de chamar o
professor Conrad Schick, um arqueólogo que estava passando uns dias na
cidade. Quando ele pesquisou a inscrição achada pelos meninos, ficou
surpreso com o que eles haviam descoberto: era um texto da época do rei
Ezequias que contava como o túnel foi construído. A Bíblia também fala
desse túnel (II Crônicas 32:2-4) e o achado dos meninos confirmou a
história contada na Palavra de Deus.
O outro achado aconteceu 67 anos depois, em 1947. Um garoto chamado
Muhammad edh-Dhib era pastor de cabras no deserto de Judá. Um dia ele
saiu à procura de algumas cabras que haviam se perdido. Então se deparou
com uma gruta e, curioso, jogou pedras para ver se os animais estavam lá
dentro. Mas o que ouviu foi o barulho de jarros se quebrando.
Correndo para o acampamento de sua tribo, Muhammad chamou um adulto e o
levou até o local do achado, na esperança de que se tratasse de um
grande tesouro. Eles entraram no local e se surpreenderam ao encontrar
grandes jarros de barro com tampa.
Para sua frustração, o que encontraram nos potes não foram tesouros, mas
imensos rolos de manuscritos envoltos em tecido. Ali estavam os famosos
manuscritos do Mar Morto, as mais antigas cópias da Bíblia de que se tem
notícia. Elas foram escritas dezenas de anos antes mesmo do nascimento de Jesus!
Está vendo como até as crianças ajudam na história dos achados
arqueológicos? Quando você estiver num acampamento ou num passeio com
sua família, preste a atenção em todas as coisas ao redor. De repente,
bem embaixo de seu pé, podem estar os fósseis de um antigo dinossauro
que viveu antes do dilúvio. Boa sorte nas escavações!


Letras sagradas
Numa madrugada, quando Gideão e suas tropas voltavam de uma batalha no vale do Rio Jordão, ele capturou um menino da cidade
inimiga de Sucote e o submeteu a um interrogatório. A Bíblia diz que ele
foi pressionado a revelar importantes informações militares. Então, o
menino #escreveu para Gideão os nomes dos setenta e sete chefes e
líderes de Sucote# (Juízes 8:14).
Isso não seria nada surpreendente se a história tivesse acontecido hoje.
Mas isso foi há mais de três mil anos e o garoto sabia escrever! Esse
episódio indica que, já naquela época, muitas pessoas liam e escreviam.
Os arqueólogos que trabalham no Oriente Médio têm encontrado milhares de
inscrições antigas.
Que instrumentos o menino teria usado? Uma caneta esferográfica e um
caderno espiral? Nada disso. Em cada região usava-se um material, uma
língua e uma escrita diferentes. Na Mesopotâmia, região onde se
encontravam as famosas cidades de Nínive, Babilônia e Ur # e onde,
provavelmente, a escrita foi inventada e as pessoas escreviam em
tabuinhas de argila ainda mole, utilizando um estilete como caneta.
Quando a redação terminava, esses tabletes de barro eram queimados no
fogo para endurecer. Milhares desses tabletes, que incluíam cartas,
listas de mercadorias, contratos, exercícios escolares e bibliotecas
inteiras, têm sido encontrados pela Arqueologia.
No Egito, as pessoas preferiam usar o papiro, uma planta que crescia
abundantemente às margens do rio Nilo, com a qual se fazia uma espécie
de papel. Milhares de folhas e rolos de papiros com esse tipo de escrita
foram encontrados dentro de sarcófagos, sepulturas, templos e palácios
descobertos no Egito.
Os povos da Palestina, inclusive os judeus, por serem pastores de
ovelhas e cabras, usavam o pergaminho, que era feito com o couro desses
animais. A própria Bíblia, em grande parte, foi escrita em rolos de
pergaminho. Eles são mencionados em vários textos, como o de Salmo 40:7:
#Eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito.
Portanto, quando a Bíblia foi produzida, a escrita já estava bastante
desenvolvida, aperfeiçoada e difundida. Muitas pessoas, em todas as
partes, sabiam ler e escrever. Assim, podiam mais facilmente trocar
idéias com outras pessoas; podiam aprender muitas coisas sobre outros
povos e sobre o mundo; podiam, acima de tudo, ler a Bíblia e, como disse
o apóstolo Paulo, #desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem
tornar-te sábio para a salvação# (II Timóteo 3:15). De fato, se não
cultivamos a habilidade de ler, perdemos a oportunidade de experimentar
muita coisa boa!

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