29 maio 2009

Arqueologia Bíblica V

Qumran
As descobertas que mais causaram benefícios para os
estudantes da Bíblia foram, sem dúvida, as dos rolos do Mar Morto. Esse
achado confirmou a crença de que os escritos da Bíblia são exatos,
conforme foram copiados através dos séculos, a partir de uma época
anterior ao nascimento de Cristo. Outras descobertas nos ensinam a
respeito de costumes nos tempos bíblicos. Alguns nomes específicos e
doutrinas mencionados na Bíblia, também foram identificados por meio
dessas pesquisas.
Os rolos do Mar Morto que estão completos já foram publicados, como os
dois com os manuscritos do profeta Isaías e parte de todos os livros do
Antigo Testamento, excetuando-se o de Ester. A única porção ainda não
publicada é composta de fragmentos de textos, que são difíceis de serem
interpretados. Os eruditos estão idosos e muitas pessoas ficam
aborrecidas porque o trabalho de interpretação tem sido vagaroso. Porém,
esses fragmentos estão sendo transferidos para profissionais mais
jovens, e esperamos que nos próximos anos todos eles sejam publicados.
Existe a expectativa de que os resultados trarão novidades animadoras.
Os mais antigos manuscritos, os do Antigo Testamento, são do III século
a.C. Os do Novo Testamento datam do II século d.C. Não há diferenças
teológicas ou históricas entre os antigos textos e a Bíblia atual. Eles
se correspondem exatamente.


As muralhas de Jericó
Os arqueólogos não encontraram as ruínas dos muros de Jericó porque
depois da destruição destes por Josué, a cidade ficou ao relento,
sujeita às intempéries da natureza por cerca de 500 anos. A camada mais
elevada daquela civilização foi totalmente destruída por erosões, por
isso não é possível encontrar remanescentes daquela época. Os
arqueólogos encontraram apenas ruínas de túmulos.


As pragas do Egito
Alguns céticos duvidam da Bíblia simplesmente porque não encontram monumentos que descrevam todos os seus
acontecimentos. Eles fazem isso com a história das dez pragas do Egito.
Por não acharem ali nada que confirme a história do Êxodo, julgam que ela jamais aconteceu.
Ora, por que os egípcios iriam registrar para o mundo o vexame que
passaram com a saída dos hebreus? É claro que eles ficariam calados a
respeito disso. Contudo, outros povos, fora da Bíblia, testemunharam a
ocorrência das pragas que Deus enviou através do profeta Moisés e mesmo
dentre a correspondência particular de alguns egípcios é possível
encontrar pistas do que aconteceu ali naquela época.
Vamos ver primeiro o que escreveu Deodoro Siculo, historiador grego do I
século a.C., cujo testemunho dura até hoje:
"Nos tempos antigos houve uma grande praga no Egito e muitos a atribuíram
ao fato de Deus estar ofendido com eles por causa dos estrangeiros que
estavam em seu país... Os egípcios concluíram que, a menos que os
estrangeiros fossem mandados embora de seu país, eles jamais se
livrariam de suas misérias". Sobre isto, conforme nos informaram alguns
escritores, os mais eminentes e estimados daqueles estrangeiros que
estavam no Egito foram obrigados a deixar o país ... [portanto] eles se
retiraram para a província que agora se chama Judéia. Ela não fica longe
do Egito e estava desabitada na ocasião. Aqueles emigrantes foram pois
conduzidos por Moisés, que era superior a todos em sabedoria e poder.
Ele lhes deu leis e ordenou que não fizessem imagens de deuses, pois só
há um Deus no Céu que está sobre tudo e é Senhor de tudo.
Temos ainda o diário de um egípcio chamado Ipuwer que foi encontrado no
Egito em 1820 e levado para o museu da Universidade de Leiden, na
Holanda, onde permanece até hoje. Lá, o escritor antigo lamenta o estado
do Egito e diz numa carta endereçada a faraó: "Os estrangeiros
(hebreus?) vieram para o Egito ... [eles] têm crescido e estão por toda
´´a parte[Lit.],[ em todos os lugares, eles se tornaram gente"]... o Nilo se
tornou em sangue ... [as casas] e as plantações estão em chamas ... a
casa real perdeu todos os seus escravos ... os mortos estão sendo
sepultados pelo rio ... os pobres (escravos hebreus?) estão se tornando
os donos de tudo ... os filhos dos nobres estão morrendo
inesperadamente... o [nosso] ouro está no pescoço [dos escravos?] ... o
povo do oásis está indo embora e levando as provisões para o seu
festival [religioso?].
Essas palavras são muito parecidas com as pragas descritas em Êxodo
7:14-24, especialmente a primeira e a última. A referência aos escravos
que agora se vão e ainda levam consigo algumas riquezas parece ecoar o
testemunho bíblico de que os hebreus foram #e pediram aos egípcios
objetos de prata e de ouro ... de modo que estes lhes davam o que
pediam. E despojaram os egípcios# (Êxodo 12:35-36).
Mais uma vez a História confirma a Palavra de Deus.

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