25 junho 2009

NEOQEAV

Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos
e continuavam jogando um jogo
que haviam iniciado quando começaram a namorar.
A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra
'NEOQEAV' num lugar inesperado para o outro encontrar
e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la
em outro lugar e assim sucessivamente.
Eles se revezavam deixando 'NEOQEAV'
escrita por toda a casa,
e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la
em outro local para o outro achar.
Eles escreviam 'NEOQEAV' com os dedos no açúcar
dentro do açucareiro ou no pote de farinha
para que o próximo que fosse cozinhar a achasse.
Escreviam na janela embaçada pelo sereno
que dava para o pátio
onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.
'NEOQEAV' era escrita no vapor deixado no espelho
depois de um banho quente,
onde a palavra a iria reaparecer depois do próximo banho.
Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico
para deixar 'NEOQEAV' na última folha e enrolou tudo de novo.
Não havia limites para onde 'NEOQEAV' pudesse surgir.
Pedacinhos de papel com 'NEOQEAV' rabiscado
apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.
Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos
e deixados debaixo dos travesseiros.
'NEOQEAV' era escrita com os dedos na poeira
sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira.
Esta misteriosa palavra tanto fazia
parte da casa de meus avós quanto da mobília.
Levou bastante tempo para eu passar a entender
e gostar completamente deste jogo que eles jogavam.
Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único
e verdadeiro amor,
que possa ser realmente puro e duradouro.
Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.
Este amor era profundo.
Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.
Seu relacionamento era baseado em devoção
e uma afeição apaixonada,
igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar.
O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.
Roubavam beijos um do outro
sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena.
Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro
e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal.
Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito,
como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.
Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.
Antes de cada refeição eles davam graças a Deus
e bênçãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa,
para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós:
minha avó tinha câncer de mama.
A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.
Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.
Ele a confortava no quarto amarelo deles,
que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse
sempre rodeada da luz do sol,
mesmo quando ela não tivesse forças para sair.
O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.
Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô,
eles iam à igreja toda manhã.
E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que,
finalmente, ela não mais podia sair de casa.
Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho,
orando a Deus para zelar por sua esposa.
Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.
'NEOQEAV' foi gravada em amarelo
nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.
Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios,
primos e outras pessoas da família se juntaram
e ficaram ao redor da vovó pela última vez.
Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e,
num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.
Através de suas lágrimas e pesar,
a música surgiu como uma canção de ninar
que vinha bem de dentro de seu ser.
Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento.
Porque eu sabia que mesmo sem ainda
poder entender completamente a profundeza daquele amor,
eu tinha tido o privilégio de testemunhar
a beleza sem igual que aquilo representava.
Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
'Mas o que NEOQEAV significa'?
NEOQEAV = Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você!
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22 junho 2009

O filho pródigo I

Apresentamos, aqui, uma série de quatro estudos sobre a última das
parábolas ensinadas por Jesus.
A Parábola do Filho Pródigo é a a mais comovedora das três
parábolas que Jesus ensinou para defender o seu tratamento com os
pecadores. Poderia ter sido chamada Parábola de Um Pai que Ama ao invés
de Filho Pródigo porque abre o coração de Deus e expõe os pensamentos
dos homens pecadores. Mais ainda, era o filho mais velho ao invés do
mais novo que Jesus queria que os seus críticos vissem, pois como ele,
eles estavam tão perdidos quanto os "pecadores" que desprezavam, mas na
sua arrogante auto-justiça, eles não o sabiam. Eles eram, de fato, os
verdadeiros pródigos. Nesta parábola, Jesus propõe assegurar aos
pecadores escarnecidos a grandeza do amor perdoador de Deus e de
repreender até causar o arrependimento da arrogante insensatez dos seus
críticos.
Esta parábola é uma história comovente do amor de um pai por seus dois
filhos perdidos, cujo propósito é nos fazer sentir a sua angústia e a
sua alegria. Uma ovelha perdida e uma moeda perdida, uma vez
encontradas, podem facilmente ser endireitadas, mas o que se pode fazer
com um filho teimoso e rebelde? Você pode repor uma ovelha ou uma moeda
perdida, mas como se repõe um filho perdido? "Perdido" e "encontrado"
chegam a sua intensidade total nesta história final.

Parábola de um Pai que ama

"Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao
pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os
haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o
que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus
bens, vivendo dissolutamente"(Lucas 15:11-13).
O mais jovem dos dois filhos, contencioso para com seu pai e determinado
a levar uma vida própria, exige adiantado a sua parte da herança (um
terço(Deuteronômio 21:17). O seu orgulho e a sua rebelião afastaram
todos os pensamentos da bondade do seu pai ou da dor que a sua partida
trará. Neste momento, ele está completamente cheio de si mesmo. Não é
uma imagem bonita.
O pai, sabendo muito bem do erro do menino, dá a ele sua herança e olha
a partida do jovem – confiante, ingrato e sem noção do que lhe espera.
Podemos questionar por que o pai não impediu o seu filho. A razão é
simples: ele não impediu porque não poderia, pois no seu coração o
menino já havia partido, ele já estava na "terra distante".
Sem dúvida, o pródigo fez a sua viagem relativamente intoxicado com sua
liberdade recém encontrada. Ele devia ter intenções de mais cedo ou mais
tarde fazer a sua marca na vida, mas sem ninguém a quem responder e sem
ninguém pra ligar, ele rapidamente acabou com sua herança numa orgia da
carnalidade, e a liberdade na qual ele havia se exaltado logo virou o
tipo mais abjeto da escravidão. Uma fome repentina o reduziu a última
degradação (para um judeu) – cuidar de porcos para um homem que o
manteve num estado de quase morto de fome. A terra distante tirou-lhe
tudo que tinha e nada lhe deu. A própria liberdade que o havia seduzido
agora praticamente o destruiu. Ele é o mais baixo de todos os servos.
Este jovem é um modelo perfeito do percurso egoísta da humanidade. Nós
também recebemos uma herança rica de Deus: "corpos sadios, mentes boas,
relacionamentos amorosos, um mundo lindo. Ele "nos proporciona ricamente
para nosso aprazimento" (1 Timóteo 6:17) com apenas uma provisão, que
devemos reconhecer, agradecidos, a sua bondade. E o que temos feito? Nós
pegamos estes presentes como se fossem nossos por direito e os
desperdiçamos em empreendimentos que são ou pecaminosos ou sem sentido.
A "terra distante" não é um lugar mas sim uma atitude. É a arrogância
impensada que diz que não precisamos do Deus que nos criou e que estamos
cansados de Ele se metendo em nossas vidas. Então, declaramos
independência d'Aquele que nos dá "vida, respiração e tudo mais", d'Aquele
que até nos deu a independência! É quase impossível imaginar ser mais
burro do que isso. Foi exatamente desta maneira que Paulo descreveu a
degradação do antigo mundo gentio, "porquanto, tendo conhecimento de
Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se
tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o
coração insensato" (Romanos 1:21).
O "filho pródigo" é visto frequentemente como substituto por bêbados,
viciados em drogas e atletas sexuais. Mas isso é um erro. Há muitos
pródigos retos que desperdiçam os dons de Deus numa busca "respeitável"
da riqueza ou do poder ou da sabedoria humana. As vidas são jogadas no
lixo em escritórios luxuosos tanto quanto em favelas. Você pode
encontrar a "terra distante" em muitos lugares.
O pecado é um desperdício. Leva tudo que é precioso e insubstituível e o
destrói. E isso acontece porque tentamos pegar as nossas vidas para nós
mesmos ao invés de entregá-los a quem, na sua bondade as entregou a nós inicialmente (Mateus 16:25).

–por Paul Earnhart

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O filho pródigo II

A insanidade do pecado

"Depois de haver consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome,
e ele começou a passar necessidade. Então ele foi e se agregou a um dos
cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar os
porcos. Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam;
mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: Quantos
trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!
Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi: pequei contra o céu e
diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como
um dos teus trabalhadores" (Lucas 15:14-19).
Como é significativo em sua história do filho pródigo o uso que Jesus
faz da expressão: "ele caiu em si". O rapaz tinha literalmente estado
"fora de si" em seus esforços para fugir de seu pai tão cuidadoso! Foi a
vontade própria e não a sanidade que o levou para o país distante.
Intoxicado pelo pensamento de liberdade absoluta, ele fugiu do amor e da
sabedoria de seu pai. Ele não estava correndo para alguma coisa, mas
correndo de alguma coisa e, assim fazendo, superestimou demais sua
própria capacidade. Foi uma aventura insana que acabou custando-lhe
muito caro. No entanto, isso já era totalmente previsível.
O mesmo pode ser dito de nós quando nos dispomos a nos afastar de Deus e
de suas "onerosas" restrições. O pecado não tem sentido. Um homem não
pode vencer numa guerra com Deus. Não podemos encontrar felicidade
tentando tornar-nos algo para o que Deus não nos fez. É loucura tentar.
O pensamento que somos poderosos e sábios bastante para nos recriarmos
numa imagem de nossa própria escolha, tem sido o auge tanto da arrogância
como da loucura.
Durante algum tempo, ainda que longo, o pródigo suportou a degradação da
pocilga. Talvez ele tentasse convencer-se de que era apenas um revés
temporário e que aqueles porcos não fediam realmente tanto quanto
pareciam. Mas qualquer esperança de que algum dos seus "amigos de
farras" o livraria desvaneceu-se rapidamente ("ninguém lhe dava nada").
Seu empregador, um homem duro e indelicado, tendo mais preocupação com
seus porcos do que com seus trabalhadores, também era um beco sem saída.
E logo ficou claro que alguém tão faminto que estava pronto a comer
forragem de porco não estava em posição de salvar-se. O jovem ambicioso
que tinha saído para deixar sua marca no mundo agora estava totalmente
sem socorro. Ele tinha chegado ao fim das suas forças.
A realidade tem um modo de se levantar e esbofetear o nosso rosto, e a
maioria de nós tem que ser esbofeteada com força antes que descartemos
nossas ilusões e comecemos a ver o óbvio. O pródigo primeiro enfrentou o
fato prático que os trabalhadores braçais de seu pai estavam comendo
melhor do que ele. Ele então enfrentou a verdade maior: que tinha
tratado com desprezo seu pai que verdadeiramente o amava. Foi esta
última compreensão e não a primeira que por fim o modificou. Pode-se
imaginar as lágrimas correndo enquanto ele se debatia completamente com
o que tinha feito. O fato de ter acabado com toda a sua herança e se
reduzido à mais ínfima degradação era a menor das suas loucuras.
A injusta aflição e angústia que ele tinha causado a seu pai era o
verdadeiro crime. Tocado pela aflição e sem culpar ninguém, a não ser a
si mesmo, ele resolveu ir a seu pai, confessar seu pecado, declarar sua
indignidade e pedir um trabalho como um trabalhador braçal. O orgulho
estava abatido. A humilhação virou humildade.
Alguns incrédulos poderiam argumentar que o rapaz só fez o que tinha que
fazer em suas circunstâncias, mas isso não é verdade. Ele tinha outras
opções. Ele poderia ter endurecido, roubado, vendido um porco escondido,
e ter posto a culpa de suas dificuldades em alguma outra pessoa: seu
pai, seus amigos, seu patrão. Isso é feito sempre. Ele agiu bem em não
fazer isso. É duro encarar nossa própria loucura, mas é insanidade não
fazê-lo. Nós, também, podemos escolher ignorar a realidade, fugir da
culpa, zangar-se contra Deus ou outras pessoas mas o pecado é um feitor
duro e não haverá misericórdia. "O caminho dos pérfidos é intransitável" (Provérbios 13:15).
O duramente ganho "salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). "Para os perversos, todavia, não há paz, diz o Senhor"(Isaías 48:22).
Este mundo é um asilo de loucos onde homens e mulheres estão iludidos
"buscando escapar da realidade de Deus e de sua própria natureza"(Romanos 1:21-22).
Aqueles que despertam em penitência, de coração contrito, para
servir humildemente e glorificar seu Criador são os que voltaram aos
seus sentidos.

–por Paul Earnhart

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O filho pródigo III

Você pode voltar para casa

Thomas Wolfe estava certo de uma maneira quando escreveu aquelas
palavras memoráveis: "Você não pode voltar para casa novamente.".
As coisas no plano material estão sempre mudando. As pessoas morrem.
Prédios viram ruínas. Campos verdes são asfaltados. Mas ele estava
errado no sentido maior. Nós podemos voltar à casa do nosso Pai
celestial. Sempre se presume isso na parábola do filho pródigo. A ênfase
da parábola é naquelas atitudes que nos fazem voltar a Deus, ou que nos
afastam dele.
O pai do pródigo não interferiu para salvar seu filho das consequências
da sua tolice. Ele o permitiu sentir cada derrota que as suas escolhas
tolas lhe haviam trazido, com a esperança de que a experiência dura
seria bem sucedida na hora que o conselho sábio havia falhado. Este tipo
de amor não é fácil. É instintivo os pais pouparem seus filhos da dor.
Mas é muito melhor uma dor temporária que uma agonia sem fim. No mesmo
espírito, "Deus sujeitou a criação à vaidade . . . na esperança"(Romanos 8:20). Muitos pais hoje poderiam encontrar uma lição nesta história.
O amor às vezes tem que ser duro. Você não pode mimar os filhos para terem
caráter piedoso e amor. Apenas a piedade humilde dos pais expressa em
disciplina paciente e sem vacilação oferece alguma esperança de ser bem
sucedido.
Deus nos envia dificuldades quando nós nos afastamos d'Ele? Talvez Ele
não precise, pois a nossa própria tolice parece trazer bastante miséria
e dor por si só. Mas o amor de Deus é tanto que Ele certamente não se
esforçaria para afastar Manassés de sua orgia da idolatria, Deus o
mandou a Babilônia nas correntes – amarrado pela sua própria rebeldia (2 Crônicas 33:10-13).
Assim também com o pródigo. Com uma visão bem mais
clara do seu pai e da casa do seu pai e com o coração partido pelo
arrependimento, ele voltou resolutamente para casa. O que se foi com
exigências de "me dê" agora volta implorando "me faça...". Que diferença
faz uma atitude!

A volta para casa
"E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu
pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou" (Lucas 15:20).
A volta do filho pródigo aparentemente não pegou o pai de
surpresa. Não porque ele pensava cinicamente com frequência, "Apenas
espere, o tolo voltará aqui correndo com o rabo entre as pernas" mas
porque teriam tido poucos dias nos quais ele não olhou ansiosamente pela
estrada na qual com o coração partido ele havia visto a silhueta do seu
filho se recuar pela última vez. Ele o avistou de longe porque estava
procurando-o, esperando e ansiando por sua volta. O pai não ficou
esperando com a dignidade ofendida. Correu a ele e o beijou repetidas
vezes (veja Lucas 7:38, onde aparece o mesmo verbo grego). Não havia
comentários sobre a sua aparência patética; não havia palavras críticas
sobre a dor que a sua partida havia causado; nenhum sermão a respeito
dos deveres dos bons filhos. Mesmo as palavras bem planejadas do menino
ficaram incompletas pela interrupção do seu pai chamando pelo início de
uma comemoração.
Que imagem de Deus é esta. Deus correrá, você pergunta? O filósofo
antigo que observou que os grandes homens não correm tinha um sentido
pervertido de grandeza. Grandes homens especialmente correm. Correm sem
prestar atenção em nada além da necessidade dos outros. Correm com
alegria e compaixão. E Deus, que é o maior de todos, corre para
encontrar todos que vão ao seu encontro. Lembrem-se, "Deus amou o mundo
de tal maneira...."
Deus não dá bronca, você diz? Sim, ele dá, mas apenas para aqueles que
não estão já com os corações partidos com sua falta de merecimento
pecaminosa. Para os verdadeiramente penitentes, não há crítica (Tiago 1:5),
apenas misericórdia e encorajamento que alivia.
Acho seguro dizer que o pródigo que voltava ficou estonteado pela
recepção do seu pai. Ele, sem dúvida, havia se preparado para o pior e
nos seus sonhos mais otimistas não imaginava isso. Talvez pela primeira
vez ele percebeu o quanto o seu pai o amava. Certamente nunca entrou na
sua cabeça dizer "Isso será mais fácil do que pensei". Apenas as pessoas
que não sabem o que fizeram e o que merecem entreteriam um pensamento
tão desonrado. Ele sabia. Ele sabia muito bem. E por esta razão não
havia, no seu coração, lugar para qualquer outro sentimento, a
não ser a gratidão incrédula pelo amor extravagante do seu pai.
E assim começou a festa. Que regozijo! Que exultação inexpressível!
O anseio mais forte do pai havia se realizado. Nada lhe foi poupado.
"porque este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi
achado".
Com que força Jesus revela o coração de Deus para com os pecadores nesta
história simples porém comovente. Ele está dizendo que Deus cuida dos
seus pródigos como nós cuidamos dos nossos. E somos levados a dizer,
"Sim, Senhor, até mais,até muito mais".

–por Paul Earnhart

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O filho pródigo IV

O pródigo que ficou em casa

"Ora, o filho mais velho estivera no campo; e quando voltava, ao
aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados
e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu
pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se
indignou e não queria entrar; "saindo, porém, o pai, procurava
conciliá-lo (Lucas 15:25-27).
É aqui que a trama da parábola do filho pródigo engrossa. A localização
da história de Jesus torna evidente que independente de quanto é
comovente a saga do filho mais novo, o filho mais velho é o verdadeiro
foco da parábola. Foi dito como resposta a acusação orgulhosa da elite
religiosa judia de que Jesus expôs o seu verdadeiro caráter através da
sua companhia:"pecadores" notórios e ladrões. A sua acusação na verdade
fez mais em revelar o seu próprio orgulho hipócrita e sem piedade do que
qualquer falha no Senhor, um fato que não era provável que reparassem.
E foi da preocupação por eles, não pelos "pecadores" desprezados, que esta
grande parábola surgiu: uma história de um filho esbanjador, um pai de
coração partido e um irmão que se recusou a se reconciliar com qualquer
um deles. Como poderiam não ser tocados por esta história comovente a
respeito do amor de um pai por um filho desviado e a sua alegria com a
recuperação deste filho? Não eram eles pais também? Não seria isso que
eles teriam feito?
O filho mais velho, de início não tem um papel grande na história.
Quando seu pai, a pedido de seu irmão, divide os seus pertences, ele
simplesmente recebe dois terços da riqueza do seu pai que era, como
primogênito, dele de direito (Deuteronômio 21:17). Se ele compartilhou a
dor do seu pai com a partida repentina do seu irmão ou o seu anseio por
ele durante a sua ausência, não nos contaram. Ele estava cuidando dos
negócios na fazenda. Enquanto o seu irmão tolo estava gastando muito
dinheiro numa rebeldia grande, ele era a alma da indústria. Ele era
respeitável e responsável. O seu irmão era sem valor, sem perdão. Ele
era bom, seu irmão era mal. Em contraste, o irmão mais velho encontrou
seu sentido e seu valor. Foi o que tornou seu mundo ordenado e lhe deu
sentido.
Mas agora repentinamente acaba toda esta ordem. O seu irmão esbanjador
voltou; não para a vergonha, como certamente merecia, mas para música e
danças! A raiva do irmão mais velho estava muito forte diante de tal
injustiça. Para a sua diligência e fidelidade, não havia tido nenhuma
comemoração nem festividades, nem um cabrito! Mas agora para este jovem
imoral e sem valor, uma alegria extasiada! Era completamente errado!
O convite do seu pai para que ele entrasse e se juntasse a comemoração,
para ele era uma total estupidez. O seu pai era tão tolo quanto seu
irmão era um libertino. Era uma violação de tudo que era justo e correto
e ele não chegaria perto de tal insanidade. Com sua reação ele não só
demonstra o seu desprezo por seu irmão que esteve desviado, mas também
pelo seu pai, que sempre havia sido fiel. Para o homem que lhe criou e
lhe deu tudo o que possuía não havia nem respeito nem compaixão. A sua
auto-justiça orgulhosa ("sem jamais transgredir uma ordem") e ambição
para si mesmo se mostram de forma crua. Era uma cena feia; e era isso
que Jesus queria mostrar.
O menino que ficou em casa era tão pródigo quanto seu irmão mais novo.
Ele havia vivido todo este tempo comendo as espigas secas da
auto-justiça enquanto, como seu pai o lembrou, "tudo o que é meu é teu".
Não era por merecer que ele teria toda esta abundância, mas pelo amor do
seu pai. Tudo que ele precisava era ter pedido.
Esta grande parábola é a imagem de duas figuras: Deus na sua grande
bondade e misericórdia e o fariseu na sua miserável mesquinhez
espiritual. Como o irmão mais velho, o Fariseu não servia a Deus porque
O amava mas porque trouxe a ele um sentido incrível de superioridade
pessoal. Ele era abjetamente pobre no seu merecimento imaginário quando
ele poderia ser rico pela graça de Deus. Como o irmão mais velho via o
seu irmão mais novo os fariseus olhavam com desprezo os "pecadores"
socialmente desprezados e jamais viam a sua própria pobreza espiritual.
A verdade é que eram, de longe, piores que os publicanos e "pecadores"
com os quais acusavam Jesus porque aqueles excluídos frequentemente
reconheciam o seu estado pecador, algo de que nenhum Fariseu com respeito
próprio seria culpado. Assim, como uma vez Jesus lhes disse, "publicanos
e meretrizes vos precedem no reino de Deus" (Mateus 21:31). Porém mesmo
assim Deus os ama, e pede a eles que venham para a festa. Que Pai
maravilhoso!

–por Paul Earnhart

--- Referências desta página ---
{1} HTTP://www.estudosdabiblia.net

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20 junho 2009

O Fundo Do Poço

Não posso deixar de comentar e demonstrar a minha perplexidade diante
de uma pesquisa, cujo resultado foi divulgado na última quarta-feira, dia 17 de junho.
A pesquisa, que teve como tema: Preconceito e Discriminação no Ambiente
Escolar, foi realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas), tendo como universo mais de 500 escolas de todo o país, a pedido do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira).
Esse estudo é pioneiro no Brasil e foi realizado com o objetivo de dar subsídios para
a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade
e do respeito às diferenças.
A pesquisa revelou que 96,5% dos entrevistados têm preconceito
com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm
preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5%
socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm
preconceito territorial.
Segundo o coordenador do trabalho, José Afonso Mazzon, professor da
FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da
Universidade de São Paulo), a pesquisa conclui que as escolas são
ambientes onde o preconceito é bastante disseminado entre todos os
atores. "Não existe alguém que tenha preconceito em relação a uma área e
não tenha em relação a outra. A maior parte das pessoas tem de três a
cinco áreas de preconceito. O fato de todo indivíduo ser preconceituoso
é generalizado e preocupante", disse.
Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm
mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com
relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito
principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude
preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de
necessidades especiais e fica em 26,1% com relação à orientação sexual,
25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% étnico-racial e
20,65% territorial.
O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter
distância de algum grupo social.
De acordo com o diretor de Estudos e Acompanhamentos da Secad
(Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade) do MEC
(Ministério da Educação), Daniel Chimenez, o resultado desse estudo será
analisado detalhadamente uma vez que o MEC já demonstrou preocupação com
o tema e com a necessidade de melhorar o ambiente escolar e de ampliar
ações de respeito à diversidade.
A pesquisa mostrou também que pelo menos 10% dos alunos relataram ter
conhecimento de situações em que alunos, professores ou funcionários
foram humilhados, agredidos ou acusados injustamente apenas por fazer
parte de algum grupo social discriminado, ações conhecidas como
bullying(*). A maior parte (19%) foi motivada pelo fato de o aluno ser
negro. Em segundo lugar (18,2%) aparecem os pobres e depois a
homossexualidade (17,4%). No caso dos professores, o bullying é mais
associado ao fato de ser idoso (8,9%). Entre funcionários, o maior fator
para ser vítima de algum tipo de violência - verbal ou física - é a
pobreza (7,9%).
Nas escolas onde as agressões são mais intensas, o desempenho na Prova
Brasil é menor.
É lamentável e preocupante verificar que isso ocorre nas nossas
escolas onde esperávamos que os nossos filhos pudessem aprender a
respeitar a diversidade e os direitos humanos.
A nós, cristãos evangélicos, resta investir mais em tempo com nossos
filhos para que não sejam seduzidos pela "geração malhação" que cultua
o "ter" em detrimento do "ser" e lembrar a êles que Jesus Cristo teria muitas dificuldades, como
homem, nos dias de hoje, pois além de não ser um "mauricinho" ainda por
cima tinha a mania de estar entre cegos, paralíticos, viúvas e gente
humilde e necessitada. Como o estudo revela que 99,9% das pessoas desejam
manter distância de algum desses grupos sociais, concluímos que nos dias
atuais o amor de muitos esfriou e amar ao próximo seria um "seriado" de
ficção de pouco sucesso.
Eu louvo a Deus por conhecer os dois lados da estória, por um lado
sou deficiente visual e, por outro, faço parte dos 0,1% que caminhariam
com Jesus.

Paulo Lins
20/06/2009
(*) Veja mais sôbre "bullying" neste site:
http://melegafanhotos.blogspot.com/2009/04/bullying-voce-sabe-o-que-e.html?

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18 junho 2009

Patriotismo Adolescente

Patriotismo adolescente

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi:
"Dai pão a quem tem fome".
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir
um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração
pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.

"Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:
O que houve, meu Brasil brasileiro ? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo.
Veja o que estão fazendo comigo..:
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes.. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava
no céu a todo instante..
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a
mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar
mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta
estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes ? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz ? Voltei à sala, mas
encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.'

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12 junho 2009

Dia dos Namorados

Hoje é o dia dos namorados e, não há nada melhor do que falarmos de amor
para quem queremos bem.
Então abra o seu coração e ... pode escolher o idioma.
É a nossa homenagem ao amor!!!

Diga "EU TE AMO", EM TODOS OS IDIOMAS

Albanês - Te dua
Alemão - Ich lieb Dich
Árabe - Ana Behibak (para homem) Ana behibek (para mulher)
Armênio - Yes kez sirumen
Bambara - M'bi fe
Bangla - Aamee tuma ke bhalo aashi
Belarusian - Ya tabe kahayu
Bisaya - Nahigugma ako kanimo
Búlgaro - Obicham te
Cambojano - Soro lahn nhee ah
Chinês Cantonese - Ngo oiy ney a
Catalão - T'estimo
Cheyenne - Ne mohotatse
Chichewa - Ndimakukonda
Coreano - Sarang Heyo
Corsican - Ti tengu caru (para homem)
Creol - Mi aime jou
Croata - Volim te
Dinamarquês - Jeg Elsker Dig
Holandês - Ik hou van jo
Inglês - I love you
Eslovaco - Lu 'bim ta
Esloveno - Ljubim te
Espanhol - Te quiero - Te amo
Esperanto - Mi amas vin
Estoniano - Ma armastan sin
Etíope - Afgreki'
Faroese - Eg elski teg
Farsi - Doset daram
Filipino - Mahal kita
Finnish - Mina rakastan sinua
Francês - Je t'aime - Je t'adore
Gaélico - Ta gra agam ort
Gaélico Escocês - Tha gra - dh agam ort
Georgiano - Mikvarhar
Grego - S'agapo
Gujarati - Hoo thunay prem karoo choo
Havaiano - Aloha wau ia oi
Hebreu - Ani ohev otah (para mulher) Ani ohev et otha (para homem)
Hiligaynon - Guina higugma ko ikaw
Hmong - Kuv hlub koj
Hopi - Nu' umi unangwa'ta
Húngaro - Szeretlek
Icelândico - Eg elska tig
Ilonggo - Palangga ko ikaw
Indiano - Hum Tumhe Pyar Karte hae
Indonesiano - Saya cinta padamu
Inuit - Negligevapse
Irish - Taim i' ngra leat
Italiano - Ti amo
Japonês - Aishiteru
Kannada - Naanu ninna preetisuttene
Kapampangan - Kaluguran daka
Kiswahili - Nakupenda
Konkani - Tu magel moga cho
Latino - Te amo
Latvian - Es tevi miilu
Libanês - Bahibak
Lituano - Tave myliu
Malaio - Saya cintakan mu - Aku cinta pakamu
Malayalam - Njan Ninne Premikunnu
Mandarim (chinês do) - Wo ai ni
Marathi - Me tula prem karto
Marroquino - Ana moajaba bik
Mohawk - Kanbhik
Nahuati - Ni mits neki
Navajo - Ayor anosh'ni
Norueguês - Jeg Elsker Deg
Pandacan - Syota na kita!!
Pangasinan - Inaru Taka
Papiamento - Mi ta stimabo
Persa - Doo-set daaram
Pig latin - Iay ovlay ouyay
Polonês - Kocham Ciebie
Português - Eu te amo
Romeno - Te ubesk
Russo - Ya tebya liubliu
Sérvio - Volim te
Setswana - Ke a go rata
Sindhi - Maa tokhe pyar kendo ahyan
Sioux (índios norte-americanos) - Techihhila
Sueco - Jag alskar dig
Suiço - Ich lieb Di
Swahili - Ninapenda wewe
Tagalog - Mahal kita
Taiwanese - Wa ga ei li
Tahitiano - Ua Here Vau Ia Oe
Tamil - Nan unnai kathalikaraen
Telugu - Nenu ninnu premistunnanu
Thai - Chan rak khun (para mulher) Phom rak khun (para homem)
Turquia - Seni Seviyorum
Ucraniano - Ya tebe kahayu
Urdu - Mai aap say pyaar karta hoo
Vietnamita - Anh ye^u em (para mulher) Em ye^u anh (para homem)
Welsh - 'Rwy'n dy garu
Yiddish - Ikh hob dikh
Yorubá - Mo ni fe

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11 junho 2009

Corpus Christi

Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como
feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um
feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no
trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se
por trás de alguns destes feriados, são "dias santos", por
conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões;
estes feriados são uma forma de devotar louvor ou veneração a
personagens declarados como "santos" (1Co 10.19,20).
Irmãos queridos somos chamados a uma vida santa (separada) e
compromissados com as verdades de Deus que estão expressas de forma
clara na Bíblia. O Espírito Santo move-Se e faz-nos ver que é
incompatível com a fé verdadeira participar destas consagrações
tradicionais em algumas cidades. E, na condição de separados que
somos, é sábio declararmos diante das trevas que anulamos, em nome
de Jesus Cristo, todo poder e autoridade concedida pelos homens
às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é
procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor
(Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.
Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na
Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no
sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do
vinho pela de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a
hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus).
A seguir, veja como iniciou-se esta comemoração:
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século
XII. A Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do
"Cristo todo" no pão consagrado. Esta necessidade se aliava ao
desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas. Surgiu nesta
época o costume de elevar a hóstia depois da consagração.
Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao
ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para
participarem efetivamente da eucaristia.
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula
'Transiturus' de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na
quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no
domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago
Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na
Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana,
Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no
Ano Litúrgico.
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin.
Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em
Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou
a ter 'visões', (que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura.
Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa
eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da
Eucaristia). Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao
arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, seriá o Papa
Urbano IV (1261-1264), e tornariá mundial a Festa de Corpus Christi,
pouco antes de morrer.
A "Fête Dieu" começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com
autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja,
a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia.
Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège,
já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na
Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a
morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont
Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em
seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia
na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270.
O ofício divino, seus hinos, a seqüência 'Lauda Sion Salvatorem' são de
Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo
Alberto Magno. Corpus Christi tomou seu caráter universal
definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV,
quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas
Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da
Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII
publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em
procissão pelas vias públicas.
O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma
de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia,
fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi,
obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da
cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como
manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a
obrigação de se manifestar 'o testemunho público de veneração para
com a Santíssima Eucaristia' e 'onde for possível, haja procissão
pelas vias públicas', mas os bispos escolham a melhor maneira de
fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da
manifestação.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia,
quando Jesus disse :"Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei
isto em memória de mim". Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª
vez na Quinta-Feira Santa(*), Corpus Christi se celebra sempre numa
quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.
Os dados históricos foram colhidos em sites Católicos, facilmente
encontráveis na rede.
Elias R. de Oliveira
(texto extraído do site "vivos")

(*) Veja o texto "O dia da morte e ressurreição de Jesus" neste "blog".

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Os Essênios

Abril de 1947, no vale de Khirbet Qumran, junto às encostas do
Mar Morto, Juma Muhamed, pastor beduíno da região, recolhia seu
rebanho quando ao seguir atrás de uma ovelha desgarrada percebeu
que havia uma extensa fenda entre duas rochas. Curioso,
atirou uma pedra e ouviu o ruído de um vaso se quebrando. No vaso,
encontrou pergaminhos.
Este momento caracterizou-se como um marco para o mundo
arqueológico: A Descoberta dos Manuscritos do Mar Morto .
Desde então, a tradução e divulgação do seu conteúdo têm atraído
atenção mundial, e uma grande expectativa tem se instaurado quanto a
possíveis segredos ainda não revelados .
Foram encontrados em 11 cavernas , nas ruínas de Qumran , centenas de
pergaminhos que datam do terceiro século a.C até 68 d.C.,
segundo testes realizados com carbono 14. Os Manuscritos do Mar
Morto foram escritos em três idiomas diferentes: Hebreu,
Aramaico e Grego , totalizando quase mil obras.
Eles incluíam manuais de disciplinas, hinários, comentários
bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e
quase todos os livros do Antigo Testamento.
De acordo com os estudiosos, os Manuscritos estão divididos em
três grupos principais: Sectários, Apócrifos e Bíblicos . Os
Bíblicos reúnem todos os livros da Bíblia, exceto Ester, no total 22
livros. Os Apócrifos são os livros sagrados excluídos da Bíblia, e,
finalmente os Sectários que são pergaminhos relacionados com a
seita, incluindo visões apocalípticas e trabalhos litúrgicos.
No livro " As doutrinas secretas de Jesus ", o autor H.
Spencer Lewis , F.R.C., Ph.D., cita na pág. 28 a referência:
" Essa sociedade secreta ( sociedade secreta de
Jesus ) pode ou não ter sido afiliada aos essênios, outra
sociedade secreta com que Jesus estava bem familiarizado" (*);.
A descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto confirmou a referência
feita pelo autor aos essênios e seus ensinamentos secretos, que
precederam o cristianismo e que Jesus deve ter conhecido bem. Um
relatório parcial sobre essa descoberta, do arqueólogo inglês G.
Lankester Harding, Diretor do Departamento de Antiguidades
da Jordânia , diz o seguinte :
"A mais espantosa revelação dos documentos essênios até
agora publicada é a de que os essênios possuíam , muitos anos
antes de Cristo , práticas e terminologias que sempre foram
consideradas exclusivas dos cristãos . Os essênios tinham a prática
do batismo , e compartilhavam um repasto litúrgico de pão e vinho
presidido por um sacerdote. Acreditavam na redenção e na imortalidade da
alma. Seu líder principal era uma figura misteriosa chamada o
Instrutor da Retidão , um profeta-sacerdote messiânico abençoado
com a revelação divina, perseguido e provavelmente martirizado
"
" Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos da
literatura essênia são usados no Novo Testamento ,
particularmente no Evangelho de João e nas Epístolas de Paulo . O uso do
batismo por João Batista levou alguns eruditos a acreditar que
ele era essênio ou fortemente influenciado por essa seita. Os
Pergaminhos deram também novo ímpeto à teoria de que Jesus pode
ter sido um estudante da filosofia essênia . É de se notar que
o Novo Testamento nunca menciona os essênios, embora lance
freqüentes calúnias sobre outras duas seitas importantes, os
saduceus e os fariseus."
Todos esses documentos foram preservados por quase dois
mil anos e são considerados o achado do século, principalmente
porque a Bíblia, até então conhecida, data de uma tradução
grega, feita pelo menos mil anos depois da de Qumran. Hoje, os
Manuscritos do Mar Morto encontram-se no Museu do Livro em
Jerusalém .
O nome Essênios deriva da palavra egípcia Kashai , que significa " secreto ". Na língua grega, o termo
utilizado é " therepeutes " , originário da palavra Síria "
asaya " , que significa médico .
A organização nasceu no Egito nos anos que precedem o Faraó
Akhenathon , o grande fundador da primeira religião monoteísta,
sendo difundida em diferentes partes do mundo, inclusive em Qumran. Nos
escritos dos Rosacruzes , os Essênios são considerados como uma
ramificação da "Grande Fraternidade Branca" .
Segundo estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus ,
no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos. Alguns estudiosos
também acreditam que a Igreja Católica procura manter
silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita
muitas influências.
Para medir o tempo, os Essênios utilizavam um calendário
diferenciado, baseado no Sol . Ao contrário do utilizado na época, que
consistia de 354 dias, seu calendário continha 364 dias que eram
divididos em 52 semanas permitindo que cada estação do
ano fosse dividida em 13 semanas e mais um dia , unindo cada uma
delas.
Consideravam seu calendário sintonizado com a " Lei da Grande
Luz do Céu " . Seu ritmo contínuo significava ainda que o
primeiro dia do ano e de cada estação sempre caía no mesmo dia
da semana, quarta-feira , já que de acordo com o Gênesis foi no
quarto dia que a Lua e o Sol foram criados.
Segundo os Manuais de Disciplina dos Essênios dos Manuscritos
do Mar Morto , os essênios eram realmente originários do Egito,
e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram
um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o
deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas
colônias estendiam-se até o vale do Nilo.
No meio da corrupção que imperava, os essênios conservavam a
tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes
irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé,
dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à
caridade, longe do materialismo avassalador. Os essênios
suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não
violar o menor preceito religioso.
Procuravam servir a Deus , auxiliando
o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram
livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam.
Os Essênios não tinham criados, pois acreditavam que todo homem
e mulher era um ser livre. Tornaram-se famosos pelo conhecimento
e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da
medicina ocultista.
Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam
os discípulos a rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos
e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria
quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente
esquecidas na ocasião. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do
Messias.
Era uma seita aberta aos necessitados e desamparados,
mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes
e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos. Não há
nenhum documento que comprove a estada DE jESUS ENTRE OS essêniOS, no entanto seus
atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita. A missão dos
seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a
vinda de um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus.
Na verdade, os essênios não aguardavam um só Messias , e sim,
dois. Um originário da Casa de Davi , viria para legislar e
devolver aos judeus a pátria e estabelecer a justiça. Esse Messias-Rei
restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade,
instaurando um novo período de paz social e prosperidade. Jesus foi
recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue
real. No alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição: Jesus
Nazareno Rei dos Judeus.
O outro Messias esperado nasceria de um descendente da Casa de
Levi. Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal
dos grandes mártires. Sua morte representaria a redenção do povo
e, todo o sofrimento e humilhação por que teria que passar em
vida seria previamente traçado por Deus.
O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino,
dando a vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a
conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à
Deus. Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa
no perfil do segundo Messias.
Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã , os mandeanos ,
sustenta ser João Batista o verdadeiro Messias. Vivendo em
comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar
na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a
espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a
partilha dos bens era a regra.
Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam
ser possível implantar no reino da Terra a verdadeira igualdade
e fraternidade entre os homens. Consideravam a escravidão um ultraje à
missão do homem dada por Deus. Todos os membros da seita trabalhavam
para si e nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades
profissionais que não envolvessem a destruição ou violência.
Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes
de armas, mas sim grande quantidade de mestres , escribas ,
instrutores , que através do ensino passavam de forma sutil os
pensamentos da seita aos leigos.
O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando
discussões em público e assuntos sobre religião. A voz, para um
essênio, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada.
Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar
um doente. Cultivavam hábitos saudáveis , zelando pela
alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer
o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornou
os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas.
Eram excelentes médicos também. Em cada parte do mundo onde se
estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por
necessidades de se proteger contra as perseguições ou para
manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus
pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram
misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O
saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas.
É sabido também que liam textos e estudavam outras
doutrinas . Para ser um essênio, o pretendente era preparado
desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já
adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia
uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos
com roupas brancas , ficaram conhecidos em sua época como
aqueles que " são do caminho ".
Foram fundadores dos abrigos denominados " beth-saida " ,
que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de
epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os
hospitais, instituição que tem seu nome derivado de
hospitaleiros , denominação de um ramo essênio voltado para a
prestação de socorro às pessoas doentes.
Fizeram obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias. A notícia
que se tem é de que a seita se perdeu, no tempo e memória das pessoas.
Não sabemos da existência de essênios nos dias de hoje (não que seja
impossível). É no mínimo, pelo lado social, uma pena termos
perdido tanto dos seus preceitos mais importantes. Se o que nos
restou já significa tanto, imaginem o que mais poderíamos vir a
ter aprendido. Como sempre, é o máximo que podemos dizer: "uma
pena". Estudos recentes comprovam que Sodoma e Gomorra está onde
hoje é o Mar morto...
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04 junho 2009

Para Inis, no seu aniversário

[] Aprendi a conhecer você,
Assim como os pássaros conhecem seus ninhos,
Sem dúvida, num vôo livre,
Que se abre no infinito.
Aprendi a caminhar com você,
Assim como as estrelas respeitam o brilho da lua,
pois sabem que, como ela, só existe uma única no mundo.
Aprendi a brigar com você,
Assim como as ondas do mar que brigam e se debatem inutilmente
e, depois se transformam em espumas suaves na areia.
Aprendi a entender você,
Assim como as montanhas entendem as nuvens e se esticam, como se pedindo
chuva para os seus campos secos.
Aprendi a Amar você,
Assim como os pássaros amam a liberdade,
Os rios amam suas águas,
As estrelas amam o céu,
As ondas amam o mar,
As montanhas amam seus campos.
Aprendi a amar você como o mais puro e sublime sentimento,
Assim como Eu Amo DEUS eternamente.
Hoje é o seu aniversário, Inise minha alegria é imensa,
porque posso compartilhar de momentos inesquecíveis ao seu lado.
Sabe, Inis, acredito que para quem confia em Deus e ama de verdade,
como nós, não existem barreiras que não possam ser vencidas.
Quanta emoção eu sinto ao compartilhar de cada aniversário seu,
como não posso ofertar-lhe o maior diamante do mundo(da Fascínio, é claro),
vou te dar meu carinho, meu coração e muitos beijos, expressando este sentimento que existe em mim.
Que juntos guardemos mais essa lembrança, porque ao passar dos anos,
tudo de belo e lindo nas recordações vividas por nós dois, será a força
que nos sustentará diante da vida.
Um dia, terei olhos enfraquecidos pelo tempo, mãos tremulas e voz faltando,
mas, mesmo assim, um coração cansado vai estar te amando e
movendo os lábios ao encontro dos seus, num longo beijo, ao passo que
minhas mãos fracas, acariciando o seu rosto, ao mesmo tempo dizendo
as palavras que só você conhece:
" quanta alegria sinto por te amar"!!!
Talvez a essa altura da idade, falando sozinho, em minha volta nada
mais importará, mas, sentindo ainda no peito
a esperança de ter forças para caminhar, e para você, Inis, meu amor,
um agrado, uma flor buscar.
TE AMO!!!

Você é muito especial para mim, Inis, e desejo nesse
seu aniversário um milhão de felicidades, a paz e todo o amor que você
merece!!!

Deus te abençoe!!!

Paulo lins
Natal, 04/06/2009

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03 junho 2009

Deus, nós e o "11 de setembro"

Anne Graham Lotz entrevistada no Early Show

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane
Clayson perguntou a ela:
Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11
de setembro de 2001?
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto
quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em
nossas escolhas, para sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se
nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?
À vista de tantos acontecimentos recentes&ataque dos terroristas,
tiroteio nas escolas, etc. Eu creio que tudo começou desde que Madelin
Murray O#hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se
fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e
nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia
nas escolas. A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e
devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos.
Logo depois o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em
nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas
personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar
sua auto-estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:
Um perito nesse assunto deve saber o que está falando#. E então,
concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não
deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos(há
diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem
aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos
questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas
quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: - "Está bem"! Então alguém sugeriu que imprimíssemos
revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma
coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou
fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição,
na internet.
E nós dissemos: - "Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de
ter liberdade de se expressar e fazer isso".
Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não tem
consciência, e porque não sabem distinguir o bem e o mal. O certo e o
errado, porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus
próprios colegas de classe ou a si próprios? Provavelmente, se nós
analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos
aquilo que semeamos!!!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:#Senhor, porque não Salvaste
aquela criança na escola?
A resposta dEle: - #Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem
porque o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como
cremos em tudo que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a
Bíblia ensina. É triste como todo mundo quer ir para o céu, desde que
não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia
ensina.
É triste como alguém diz: -"Eu creio em Deus" , mas ainda assim segue a
satanás, que por sinal,também #Crê# em Deus.
É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser
julgados!
É triste ver como as pessoas ficam inflamadas a respeito de Cristo no
domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da
semana.
Você está achando engraçado?
É interessante que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a
nosso respeito do que com o que Deus pensa.
Pense bem a respeito. Você está nesse mundo a serviço de quem???

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01 junho 2009

Receita de Pizza

Para a MINHA ESPOSA Inis:

PIZZA DO AMOR

INGREDIENTES:
1- 3 xícaras de farinha de romantismo
2- 1 colher de margarina confiança
3- 2 colheres de fermento dedicação
4- 500 gramas de amor da marca fidelidade,
5- 1 pitada de carinho,
6- 1/2 xícara de gentileza
7- 1 xícara de leite lealdade,
8- 1 pitada de sal respeito
9- 1/2 xícara de óleo da sinceridade

Prepare a massa do Amor colocando tudo numa tigela,
primeiro a farinha de romantismo juntando a margarina de confiança
e 2 colheres do fermento dedicação.
Adicione 1/2 xícara de gentileza, 1 pitada de carinho para aguçar o sabor.
Misture 500 gramas de amor da marca fidelidade e
1 pitada de sal respeito com 1/2 xícara de óleo da sinceridade.
Mexer a massa com inteligência e amizade para que se obtenha uma
perfeita harmonia entre os ingredientes.
Prepare a massa e deixe em repouso por 1 hora e meia. Depois unte a forma própria
com o óleo da sinceridade.
Abra a massa e forre a forma. Leve ao forno do coração por 8 minutos.
Prepare o molho e o recheio.
Pegue 2 colheres de extrato da marca doçura, 1 e meio tablete de caldo de alegria,
1 cebola com lágrimas de emoção,
liquidifique e leve ao fogo para ferver.
Coloque num prato grande.
Sirva-se a pizza do amor com muitas pitadas de felicidade.
Não há mágica. Essa é a receita certa para todos que quiserem viver bem de verdade!!!

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