18 junho 2010

Esse "Mundo Evangélico"

Valdemiro perde Rede TV! e chama R.R. Soares de bandido e tiozinho!
[]
O apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial, disse que o
missionário R.R. Soares, da Igreja da Graça, #prega bonito#, mas
nos bastidores age como "bandido#.
Ele estava se referindo ao fato de ter perdido para Soares o seu horário
na Rede TV!, embora estivesse na emissora havia sete anos com índices
crescentes de audiência.
Durante a renegociação do seu contrato com a emissora, Valdemiro foi
atropelado por Soares, que ofereceu R$ 200 milhões para ficar com o
horário da Mundial por três anos.
Valdomiro, que diz ser instrumento de Deus para fazer paralítico andar,
cego enxergar, etc., além de curar Aids e câncer como quem cura
resfriado, não conseguiu um milagre que o fizesse cobrir a oferta.
Restou-lhe então, como mau perdedor, atacar o inimigo.
Em um vídeo postado no Youtube, ele afirma que R.R. Soares é #mentiroso#
por espalhar que a Mundial não estava conseguindo pagar a emissora e
que, por isso, desistiu do horário.
Não entreguei o programa. Eu queria renovar o contrato, mas esse
missionário não permitiu#, diz, que desta vez não soltou as suas
costumeiras lágrimas de crocodilo.
Valdomiro acusa Soares de ser racista porque o chama de #bispo preto#,
nunca pelo nome.
Ele afirma que se refere a Soares como #tio# por causa de sua avançada
idade. Não é uma ofensa.# Soares tem 63 anos e Valdemiro, 47.
Em nenhum momento citou o nome de Soares. Só fez referência. Disse, por
exemplo, que o missionário tem uma pregação #macia# que esconde um
hipócrita. Mas quem é vítima de você [R.R. Soares], como eu (sofro
perseguição ao longo de anos), sabe muito bem que tipo de caráter você
tem.
O valor que Soares pagou pelo horário e a fúria de Valdomiro por ter
sido desalojado da emissora dão ideia sobre a importância da tv para as
seitas pentecostais na colheita de dízimo e doações dos fiéis.
Para o líder da Igreja da Graça há, nesse caso, a vantagem adicional de
deter, ao menos por ora, o avanço da Mundial, que é a seita que mais tem
crescido nos últimos anos.
Valdemiro, cujos programas continuam em várias emissoras regionais,
promete reagir. As coisas mudam#, diz.


Caçador de fantasmas
A Igreja Universal do Reino de Deus tem um aparelhinho cuja lâmpada mede
o grau de possessão demoníaca em fiéis.
Uma foto do psicoscópio # esse seria o nome do instrumento # foi exibida
ontem em Campo Grande (MS) pela desempregada Sueli Ferreira de Moura,
42 anos, que por sete horas se manteve acorrentada ao portão de um
templo em protesto contra a igreja por ter submetido o seu filho de 17
anos à lavagem cerebral.
Sueli disse que S., o seu filho, tem um psicoscópio para avaliar os
jovens de um grupo do qual ele é o líder. Ela não soube explicar como
funciona o aparelho. Pela foto, além de uma lâmpada e dois
interruptores, ele tem um microfone ou um altofalante.
Óleo ungido para tirar o desejo sexual. Afirmou também que o filho usa em suas
"partes íntimas" um óleo ungido por pastores para que ele não
tenha desejos sexuais. Para mim, isso é óleo de cozinha.
Sueli disse que S. se tornou um #escravo#, porque passou a vender balas,
calçados e eletrodomésticos para entregar o dinheiro à Universal. Ele já
teria roubado para não deixar de pagar o dízimo.
S. frequenta o templo da avenida Mato Grosso há dois anos e meio. Ele
parou de ir à escola porque foi impedido de lá pregar a Bíblia.
Quero meu filho de volta#, disse ela. Essa igreja enlouqueceu o meu
filho e a população desta cidade precisa saber disso.
Ela tem mais dois filhos, um de 10 anos e outro de 22. Ambos chegaram a
frequentar a igreja. O mais velho deixou de comparecer aos cultos quando
soube que seria obrigado a pagar o dízimo.
Sueli disse que tentou várias vezes falar com os pastores para reclamar
do fanatismo de seu filho. Como nunca foi atendida, em novembro do ano
passado ela, em #uma atitude desesperada#, invadiu um culto para se
queixar.
Um pastor chamou a polícia, e ela foi levada de camburão a uma
delegacia. Fiquei fichada na polícia por tentar proteger o meu filho.
Sueli ficou acorrentada por sete horas.
Até agora a Igreja Universal não desmentiu nem confirmou a existência do
aparelhinho de detectar possessão. Também não se manifestou sobre as
demais acusações de Sueli.
Ela disse que, se for preciso, fará novo protesto para que a igreja
liberte o seu filho.

*Leia mais-->

08 junho 2010

Um papo de praia

UM PAPO DE PRAIA SOBRE A CARTA DE PAULO AOS ROMANOS
Aqui acontecerá apenas uma seqüência de sentido da Carta de Paulo aos Romanos. Não tenho
a Bíblia comigo. Não faço um estudo bíblico. Não faço um comentário...
Apenas conto a você, como se estivéssemos na praia conversando, o que eu
diria de modo breve, caso sua pergunta me fosse: Caio, qual a síntese da
Carta de Paulo aos Romanos? Ora, esta seria minha resposta à
beira-mar... Paulo escreve antecipando uma visita aos de Roma. Esperava
que, de viagem até a Espanha, pudesse dar uma parada em Roma, a fim de
edificar a fé mútua, dele e dos irmãos locais. Nesta carta ele leva em
consideração os argumentos que alguns levantavam contra o Evangelho,
conforme ele o pregava, e apresenta uma arquitetura de seu pensamento
sobre a fé, e o faz sem deixar nada do que fosse relevante tanto à fé
quanto à realidade, de fora de sua analise. Após introduções saudáveis
e, ao mesmo tempo, afirmadoras das bases de sua edificação - Jesus, o
Evangelho, e coerência de se crer na justiça de Deus tanto para a
condenação quanto para a salvação, indiscriminadamente e de modo
gratuito no salvar, e justo no condenar - Paulo chega onde quer: afirmar
que ele não se envergonha do Evangelho em lugar nenhum, diante de homem
algum, e por quaisquer que fossem as suposições de não-necessidade da
Palavra da Vida em Jesus por quem quer que fosse; pois, para ele,
ninguém escapava da verdade e da espada do Evangelho, visto que ninguém
estava não necessitado dele. Por isto ele não se envergonhava. Ele sabia
que anunciava o sentido da vida; e isto para qualquer que fosse o
entendimento; fosse o romano, o grego, o judeu, o bárbaro, o gentio mais
distante... - qualquer um; afinal, todos pecaram e pecam a seu próprio
modo, e, por isto, pecando com criatividade perversa, todos morrem,
pois, todos pecaram, e, portanto, todos precisam do Evangelho, que é a
glória de Deus para os homens. Todos os que não querem deliberadamente o
Evangelho colocam-se sob a ira de Deus, embora a ira de Deus seja o
deixar o homem seguir o curso natural de suas escolhas, com todas as
conseqüências que possam advir. Assim, dos mais depravados romanos, aos
judeus mais monoteístas, passando pelos moralistas e judiciosos pela
superioridade filosófica, como os gregos, Paulo diz que todos estavam em
situação pior do que a do homem distante, o gentio para além da
informação; pois, no estado de discussão moral, ou legal, ou ético,
residia o espírito da Lei/Ética [que era a fixação dos judeus, dos
romanos, dos gregos e dos instruídos], e, segundo Paulo, a Lei apenas
avulta, agiganta o pecado na consciência. Ora, Paulo diz que não é a
mesma coisa na existência do alienado, que, sem as fantasias do saber,
apenas segue a simplicidade de sua consciência, ora se acusando, ora se
defendendo, porém, sempre buscando viver segundo a norma intrínseca da
verdade estabelecida no coração que não se cauterizou pela presunção do
saber superior ou da conduta melhor. Ao mesmo tempo em que assim faz,
Paulo usa a arrogância judaica acerca da Lei e da superioridade dos
judeus por serem os detentores do Direito Autoral da Lei e do Deus da
Lei, e, então, mostra como a circuncisão [fimose cerimonial dos judeus]
não designava um judeu segundo Deus, pois, para a Deus, o gentio
alienado, o ser distante de todas as geografias de privilegio de
informação [a fim de trazer o debate ou melhor, o entendimento, para as
dimensões subjetivas do coração] - era mais judeu para Deus do que o
judeu de carteirinha; o judeu circuncidado. A circuncisão é a do
coração. O judeu é o que anda pela fé como Abraão, e isto em qualquer
povo ou nação. Os amantes de Deus podem estar distantes de todas as
geografias, mas somente se saberá isto quando Deus, em Jesus, abrir os
cofres dos corações de todos os homens, de todos os tempos, de todos os
lugares. Por isto Paulo não se envergonha do Evangelho! A viagem toda
afirma que somente mediante a fé o homem pode andar justificado diante
de Deus, visto que pela Lei, o que se obtém é apenas culpa, condenação e
morte; posto que ninguém cumpra a Lei, e, portanto, por ela, em suas
implicações profundas, radicais e subjetivas, não haja nenhum justo, nem
um sequer. Paulo, então, agora, sabendo que os principais argumentos
contrários provinham dos judeus, usa as categorias judaicas a fim de
provar o que diz. Abraão foi justificado pela fé, e isto antes de haver
o rito da circuncisão; portanto, diz Paulo, a circuncisão seria um rito
antigo válido apenas como validação publica da fé já existente; posto
que o pai da fé, Abraão, foi justificado por Deus somente pela fé; pois,
não havia a Lei como parâmetro de nada; embora fosse a fé que fizesse
dele um homem para além da Lei. E diz que o sinal da fé em Abraão é a fé
na ressurreição dos mortos, razão pela qual entregara seu filho no altar
de Moriá. Sim! Paulo diz que Abraão já era um homem do Evangelho, não do
Monte Sinai e da Lei; e isto antes de haver Lei. Faz o mesmo com Davi, o
Rei Arquetipico dos judeus. Davi fora justificado pela fé, e mais:
declarara que é pela fé na misericórdia de Deus que o homem se torna o
bem-aventurado que não recebe imputação de pecado. Por isto Paulo não se
envergonha do Evangelho, pois, é o único poder para a salvação de todo
aquele que crê. Paulo, no entanto, sabe que sua mensagem sobre a Graça
de Deus no Evangelho, provoca toda sorte de ilações. Havia os que diziam
que, a crer segundo Paulo, era bom pecar, pois, assim, receber-se-ia
Graça de Deus, além de uma vida sem compromisso com a prática da
justiça. Havia também os que o ouviam dizer que onde abundou o pecado,
superabundou a graça, e, assim, diziam: Ora, façamos males para que nos
venha graça abundante. Ele, porém, diz que não é assim. Afinal, só tem
vida em Jesus quem aceita que morreu com Jesus na Cruz e que com Ele
ressuscitou para uma nova vida hoje. E, assim, diz que se a desgraça
humana em Adão foi universal e catastrófica, agora, no entanto, em
Jesus, Deus estava fazendo algo maior do que a transgressão de Adão
poderia ter feito. Assim, acabando com o argumento da inconversibilidade
do cínico, Paulo diz que só não prova o beneficio do Evangelho aquele
que não quer mesmo; pois, de fato, o que Jesus fez é maior do que em
Adão se manifestou como morte; e, portanto, não há razão para que alguém
se aferre na "Desculpa de Adão", pois, em Jesus, Adão morreu. E mais:
Paulo diz que todo aquele que Nele crê com Ele também morreu; sendo que
os benefícios da Árvore da Vida em Jesus, são infinitamente maiores em
alcance de Graça do que a desgraça adâmica advinda da Árvore do
Conhecimento do Bem e do Mal. Por isto Paulo não se envergonha do
Evangelho, pois, o Evangelho de Jesus é maior do que o Livro da Morte de
Adão. E mais: Paulo diz que o argumento da existência que não se
converte, pois, diz que nasceu assim, é falso; pois, segundo ele,
somente é assim para quem não aceita de modo existencial a sua própria
morte em Jesus; visto que, segundo Paulo, para quem morreu, tanto não há
mais débito, quanto também surge uma existência sem os condicionamentos
ao corpo de morte, que, nesse caso, é uma designação para a existência
levada pela pulsão da morte e pela fobia da morte, que apenas geram o
espírito de escravidão, medo, culpa, e, como conseqüência, o desespero
que faz pecar de modo ávido. Entretanto, diz Paulo, se alguém morreu, o
pecado já não tem mais domínio sobre ele. Para Paulo, portanto, a morte
era o caminho inevitável para a nova vida em Jesus. Daí Abraão ter sido
tão importante, visto que de sua morte de esperanças humanas, de seu
estado de impotência, foi que nasceu a fé que crê na ressurreição dos
mortos, e que, como conseqüência, deflagra a liberdade dos filhos de
Deus. Ora, a fim de viver tal realidade, Paulo diz que o homem tem que
admitir sua doença essencial, sua psicose básica, sua divisão interior,
e, também, sua inclinação para a Lei da Morte. Sim! O homem tem que
entrar em estado de desespero consciente, e tem que gritar: "Desgraçado
homem que eu sou! Quem me livrará do corpo dessa morte?" Então, diz ele,
havendo a desistência de qualquer que seja a auto-justificação, e
havendo a entrega consciente em fé ao significado do que Jesus fez e
consumou - instala-se na pessoa o espírito de adoção de filho; e, assim,
crescendo-se no amor de Deus, nasce a certeza de que Jesus não apenas
pagou o preço de todos os pecados, mas, muito para além disso, abriu a
porta a libertação para todo homem; posto que seja pelo Evangelho e pelo
amor de Deus que surja no homem a nova pulsão, a nova inclinação, a qual
não é rasteira, mas ambiciona no espírito a mergulho na intimidade de
Deus, que já real, mas que precisa ser apropriada pela fé por todo
homem. Assim, Paulo não se envergonha do Evangelho, pois, somente a
pacificação que o Evangelho trás é que pode colocar um homem andando sem
a fobia da morte, sem os grilhões dos escravos, e, muito para além
disso, o capacita a viver a vida de um ser que chama a Deus de Paizinho;
em verdade. Ora, tudo isto acontece em meio à dor e à vaidade do
existir; nosso e de todas as criaturas. Assim, a experiência de tal
processo no tempo/espaço, na terra, é feito de alegrias e gozos no
espírito, tanto quanto também acontece entre gemidos, nosso e da
criação. Paulo diz que toda a criação geme, dando agonizante testemunho
do desejo latente em todas as criaturas de que sejam libertadas da
imposição da vaidade da tirania do pecado do homem sobre elas. Nós, os
que cremos, segundo Paulo, somos as primícias de tal consciência entre
os homens, por isto, comemos a esperança que não confunde, e que é a
esperança de que tudo e todos sejam transformados para terem a
experiência da glória de Deus. Entretanto, para Paulo, era no ventre da
existência, com suas dores e contradições, que Deus tecia do pior o
melhor, tão somente a pessoa confiasse Nele em amor. Por isto Paulo diz
que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com o peso de
glória a ser revelado nos que crêem em Jesus, no dia de Cristo. Enquanto
isto, afirma Paulo, Deus chama os homens a se tornaram Seus cooperadores
na distribuição da Graça entre todos os humanos. E diz que isto deve ser
feito por imposição da consciência de nosso chamado antes dos tempos
para, no tempo, manifestarmos a Graça de Deus com cara de gente. Assim,
ele garante que para quem crê não há mais condenação, nem acusação, nem
juízo e nem poderes que separem tal pessoa do amor de Deus. Paulo,
entretanto, detesta polarizações perversas. Ele vê que os judeus, por
ele tão usados como ilustração do que deveria ser e não se tornou em
razão da arrogância espiritual, e percebe que deveriam ser afirmados
como gente que, embora vivendo na ignorância da incredulidade, era ainda
gente do pacto de Deus, e, portanto, um dia haveriam de ser restaurados.
Do mesmo modo, ele roga que os gentios, agora alcançados pela Graça do
Evangelho em Jesus, não se tornassem "judeus" na mesma arrogância. E
diz: "Se Deus cortou aos judeus que eram ramos naturais, por que não
podaria os gentios, que foram enxertados na Graça como imposição
gratuita, a menos que eles andem segundo o Evangelho?" Paulo não se
envergonhava do Evangelho também porque o Evangelho não tem barganhas a
fazer com ninguém, nem com judeus e nem com gentios de qualquer
natureza. Nem mesmo com a igreja/gentios, pois, não há barganhas. No fim
Paulo diz que Deus usa o elemento da contradição, do ciúme, e que são
elementos prevalentes neste mundo de gemidos, a fim de ver se os seguros
se assombram com as liberdades de Seu amor por Quem Ele bem desejar.
Assim, Paulo diz que Deus só tem compromisso com a sinceridade que se
torne verdade da consciência que permanece em estado mutante constante,
estimulada pela alegria de ter sido alcançada pelo entendimento do
Evangelho, e, por causa disso, não parando jamais o processo de
conversão diária, de culto do entendimento e da consciência viva em
avidez pela verdade a ser pratica como bem do Evangelho para a vida. Por
isto Paulo não se envergonhava do Evangelho, pois, é o poder de Deus
para manter a mente do homem em estado de arrependimento saudável por
toda vida, sem sucumbir à presunção dos que se justificam a si mesmos, e
não mantêm a confiança exclusiva na Graça de Deus em Jesus. No fim Paulo
diz que o Evangelho tem que se tornar relacionamento em amor fraterno,
solidário, amigo, generoso, amante do bem; sempre servindo em
mutualidade de dons em amor; e nunca buscando justiça própria, muito
menos vingança. E mais: Paulo diz que quem desenvolveu consciência mais
adulta no Evangelho, deve ser paciente com os que, pela ignorância,
ainda pensam no Evangelho como uma dieta de virtudes. Entretanto, mesmo
com todo amor, não deixa que tal engano vire status de santidade entre
os discípulos. Em síntese: Paulo não se envergonhava do Evangelho porque
ele, o Evangelho, era a única alternativa de vida em meio a milhões de
enganos de existência - e isto ia do romano surubento ao judeu
moralista; ia do grego superior de idéias e de éticas, e morria ante a
simplicidade de um índio alienado, mas que respeitasse os clamores da
verdade na consciência. Todos, entretanto, pecaram e pecam - por isto
Paulo diz: Não há quem escape; e até os que escapam sem saberem a razão,
saberão que foi apenas porque foram amados por Aquele a Quem desejaram
obedecer como simples norma interior, mas que era e é o Salvador de
todos os homens. ... Esta foi apenas uma viagem que fiz na mente, com a
Bíblia fechada, como se eu tivesse que contar o sentido da carta para um
amigo sem tempo para ler a Carta de Paulo aos Romanos. Mas fica a minha
sugestão para que você, agora, leia a carta toda, por você mesmo, e veja
o que o Espírito de Deus lhe fala ao coração. Lutando para que Paulo não
tenha corrido em vão.
Caio Fábio
www.caiofabio.net
*Leia mais-->

Contra quem lutamos

Um ermitão, uma destas pessoas que por amor a Deus se refugiam na solidão do deserto, do bosque ou das montanhas para dedicar-se somente à oração e à penitência,
muitas vezes reclamava que tinha muito que fazer.
Lhe perguntaram como era possível que em sua solidão tivesse tanto trabalho.
- Tenho que domar dois falcões, treinar duas águias, manter quietos dois coelhos, vigiar uma serpente, carregar um asno e sujeitar um leão.
- Não vemos nenhum animal perto do local onde vives.
Onde estão estes animais?
O ermitão então explicou:
- Estes animais todos os homens têm, vocês também...
Os dois falcões se lançam sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau.
Tenho que domá-los para que só se fixem sobre uma boa presa.São meus olhos.
As duas águias ferem e destroçam com suas garras.
Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São minhas mãos.
Os dois coelhos querem ir onde lhes agrada, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades.Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos mesmo que seja penoso,
problemático
ou desagradável. São meus pés.
O mais difícil é vigiar a serpente, apesar dela estar presa numa jaula de 32 barras.
Está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam, mal se abre a jaula. Se não a vigio de perto, causa danos. É minha língua.
O burro é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia.É meu corpo.
Finalmente, preciso domar o leão.Quer ser o rei, o mais importante; é vaidoso e orgulhoso.É meu coração.
Portanto, há muito que fazer...
--
"As palavras têm que ser suaves. Os argumentos é que precisam ser fortes".
*Leia mais-->

O diabo no Vaticano

Exorcista-chefe da Igreja diz que há bispos ligados ao Diabo
O exorcista-chefe da Igreja Católica disse a um jornal italiano que "o Diabo reside no Vaticano" e que bispos estariam "ligados" a ele.
Em entrevista ao diário La Repubblica, o padre Gabriele Amorth, que comanda o departamento de exorcismo em Roma há 25 anos, disse que o ataque ao papa Bento 16
na noite de Natal e os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes seriam provas da influência maléfica do Demônio na Santa Sé e que "é possível ver
as consequências disso".
O sacerdote, de 85 anos, disse ainda que há, na Igreja, "cardeais que não acreditam em Jesus e bispos ligados ao Demônio".
Amorth, que já teria realizado o exorcismo de 70 mil possuídos, publicou um livro no mês passado, chamado Memórias de um Exorcista, em que narra suas batalhas contra
o mal.
A série de entrevistas que compõe o livro foi realizada pelo jornalista Marco Tosatti, que conversou com o programa de rádio Newshour da BBC.
Tosatti disse que o Diabo atua de duas formas. Na primeira, a mais ordinária, "ele te aconselha a se comportar mal, a fazer coisas ruins e até a cometer crimes".
Na segunda, "que ocorre muito raramente", ele pode possuir uma pessoa. Tosatti disse que, de acordo com Amorth, Adolf Hitler e os nazistas foram possuídos pelo
capeta.
O exorcista católico conta em suas memórias que, durante as sessões de exorcismo, os possuídos precisavam ser controlados por seis ou sete de seus assistentes.
Eles
também eram capazes de cuspir cacos de vidro, "pedaços de metal do tamanho de um dedo, mas também pétalas de rosas", segundo o sacerdote.
Guerra contra a Igreja
Amorth defende que a tentativa de assassinato do papa João Paulo 2º em 1981, assim como o ataque ao atual papa no Natal passado e os casos de abuso sexual cometidos
por padres são exemplos de que o Diabo está em guerra com a igreja.
Em entrevista ao La Repubblica, o exorcista contou que o Demônio "pode permanecer escondido, ou falar diferentes línguas, ou mesmo se fazer parecer simpático".
Para Tosatti, não há nada que se possa fazer quando o Diabo está apenas influenciando as pessoas, em vez de estar possuindo-as.
Segundo o exorcista-chefe do Vaticano, o papa Bento 16 apoia o seu trabalho.
"Sua Santidade acredita de todo coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e louvado o nosso trabalho".
No jornal italiano, Amorth também comentou sobre como o cinema retrata o exorcismo e a magia.
Segundo ele, o filme O Exorcista, de 1973, em que dois padres lutam para exorcizar uma garota possuída é "substancialmente preciso", apesar de "um pouco exagerado".
Já a série do jovem bruxo britânico Harry Potter é descrita como "perigosa" pelo sacerdote, pois traça "uma falsa distinção entre magia negra e magia do bem".
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
*Leia mais-->

A vitamina do sol

Vivemos num país que recebe a luz solar o ano inteiro e,
demasiadamente preocupados com a radiação, nem nos damos conta que isso
é na verdade uma sorte, pois precisamos do sol o tempo todo para manter
uma boa saúde. Como em tudo na vida, o equilíbrio é o segredo e
certamente não é necessário evitar os raios solares para se evitar as
doenças. A exposição à radiação ultravioleta é a maior fonte de vitamina
D para a maioria as pessoas, mas a localização geográfica e a estação do
ano influem no risco de deficiência. Durante um período do ano,
conhecido como #inverno da vitamina D#, a intensidade dos raios UVB
enfraquece em algumas regiões terrestres, a ponto de afetar a produção
dessa vitamina pela pele. A camada de ozônio bloqueia os raios UVB e
eles são mais intensos próximo ao equador, onde o raio de sol percorre
uma distância menor através da atmosfera. Assim, para nós brasileiros, a
síntese de vitamina D é possível o ano todo e por esse motivo podemos
afirmar que viver na linha do Equador é mesmo uma sorte.
O cuidado com a saúde deve ser alvo da nossa atenção diária, mas existe
um certo exagero no tocante ao uso de protetores solares, que bloqueiam
grande parte dos raios UVB. Ora, são exatamente esses raios que, sob a
ação do calor, estimulam os queratinócitos, nossas células da pele, a
produzir a vitamina D. Países do primeiro mundo já suspeitam de que o
uso excessivo de bloqueadores possa ser responsável pelo aumento dos
casos de osteoporose em mulheres.
A vitamina D é produzida tanto por organismos vegetais como animais e
desempenha papel preponderante na absorção de cálcio da alimentação. Nem
é preciso dizer que se a absorção é adequada, a saúde óssea fica
garantida. Porém, muitas vezes ela fica esquecida, o que acaba por gerar
problemas que certamente aparecerão mais cedo ou mais tarde. Atualmente
fala-se muito na necessidade de uma ingestão adequada de fibras para
controle da obesidade e dislipidemias, mas, sendo a vitamina D um
composto lipossolúvel, também pode ter sua absorção prejudicada se o
cardápio abusar daquelas do tipo solúvel, especialmente quando se
utiliza compostos de fibras comercializados por aí, sem nenhum controle.
Peixes gordos, gema de ovo, fígado e manteiga podem ser consideradas
boas fontes de vitamina D, mas a exposição solar é a melhor forma de
assegurar um bom status no organismo. O leite materno é pobre em
vitamina D e por esse motivo os bebês se beneficiam enormemente dos
banhos de sol. Pessoas com mais de sessenta anos tem a absorção
diminuída e também precisam se expor mais ao sol. Bastam quinze minutos
diários, com aproximadamente 30% do corpo a descoberto, para que o
processo se complete. Após esse tempo, é não só necessário, mas
imprescindível o uso do protetor solar, para que não se absorva a
radiação, que em excesso já provou ser nociva à saúde da pele.
Uma saúde perfeita depende de muitos fatores e a alimentação nesse caso
exerce papel relevante. Embora as vitaminas não sejam fontes de
calorias, é importante observar que em alguns casos nem é preciso comer
para se alcançar uma ingestão adequada. É o caso da vitamina D, que
durante um agradável banho de sol aparece como num passe de mágica, nos
dando ossos mais fortes e garantindo o melhor aproveitamento do cálcio
da dieta. Tome sol com freqüência, ele faz um grande bem à saúde, não
engorda e é grátis!
Suellen Ariane Tucholke
Nutricionista CRN 28123- SP
*Leia mais-->

ÍNDICE - MARCADORES

 

Os comentários feitos por visitantes, não são de responsabilidade do autor, Use o conteúdo deste "blog" livremente, O direito autoral é do Céu. Lembre-se, naturalmente, de citar a fonte. Copyright 2009 All Rights Reserved. Site desenvolvido e mantido por Diego Dlins

Clicky Web Analytics BlogBlogs.Com.Br diHITT - Notícias