30 março 2009

A Origem da Páscoa

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A ORIGEM DA PÁSCOA

Como está escrito na Bíblia no Livro do Êxodo, o Faraó do Egito mantinha
o povo de Deus em cativeiro e em escravidão e não queria libertá-lo.
Moisés pediu várias vezes ao Faraó para a libertação do povo e o Faraó
negava sempre o pedido de Moisés, até que Deus lançou 10 pragas sobre o
Egito, para que o Faraó libertasse o Seu povo.
A instituição da primeira páscoa deu-se por ordenança do Senhor ao povo
judeu, na noite em que foram libertos da escravidão do Faraó do Egito.
Êxodo 12.1 a 14 : E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do
Egito: Falai a toda a congregação de Israel, dizendo:
Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas
dos pais, um cordeiro para cada casa. Mas, se a família for pequena
para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa,
conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a
conta para o cordeiro.
O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual
tomareis das ovelhas ou das cabras; o guardareis até ao décimo quarto
dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o
sacrificará à tarde.
E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da
porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne
assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão. Não
comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao fogo; a
cabeça com os pés e com a fissura.
E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela
manhã, queimareis no fogo. Assim, pois, o comereis: os vossos lombos
cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o
comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR .
E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito
na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os
deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. E aquele sangue vos será
por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por
cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu
ferir a terra do Egito.
E este dia vos será por memória , e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR;
nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo . Por ordenança
do Senhor a festa da Páscoa pela libertação da escravidão do Egito
passou a ser comemorada anualmente:
Êxodo 23. 14, 15 : Três vezes no ano me celebrareis festa .
Guardarás a Festa dos Pães Asmos; sete dias comerás pães asmos, como te
ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do
Egito; ninguém apareça de mãos vazias perante mim .
A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA PELA LEI
Números 1ao 5 : E falou o SENHOR a Moisés no deserto do Sinai, no
segundo ano da sua saída da terra do Egito, no primeiro mês, dizendo:
Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado.
No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a
celebrareis; segundo todos os seus estatutos e segundo todos os seus
ritos, a celebrareis.
Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa.
Então, celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês, pela tarde,
no deserto do Sinai; conforme tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés,
assim fizeram os filhos de Israel.

A ÚLTIMA PÁSCOA E A PRIMEIRA CEIA DE CRISTO

Mateus 26.17 a 20 - 26 a 28 - E ele lhes respondeu: Ide à cidade
ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está
próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles
fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa .
Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos. Enquanto
comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos
discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou
um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei
dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo
Testamento, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados .
A ordenança para a celebração da páscoa havia-se encerrado, sendo
estabelecida a primeira ceia , pelo corpo de Cristo em sacrificio vivo e
pela aspersão do seu sangue, para nos remir de toda obra do pecado.
Tendo o Senhor ainda ordenado: Fazei isso em memória de mim .

A PÁSCOA COMEMORADA HOJE

Em consonância com a palavra de Deus, a páscoa que se comemora hoje, é
nada mais que uma simples festa pagã, pois não possui vínculo algum com
a Páscoa instituída por Deus ao povo Judeu, em comemoração a libertação
da escravidão do Egito. Também não se relaciona com a santidade da ceia
que foi por Cristo estabelecida, em honra a sua memória.
O que o povo comemora então, se não uma festa de idolatria, paganismo e
simbolismo sem fundamento algum, como a aparição do coelho e do ovo de
páscoa, algo puramente direcionado para fins comerciais, e ainda usando
o santo nome do Senhor em vão.
É preciso ter cuidado com essas coisas que não sabemos a origem,
coisas que tem aparência de santidade, mas que subliminarmente é
exaltação e veneração ao reino de satanás. Vamos conhecer um pouco
dessa história.

A ORIGEM DO COELHO E DO OVO

Os celtas utilizavam o ovo nos rituais, pintavam os ovos e os
enterravam, pois consideravam o ovo símbolo de renascimento. Daí veio a
lenda dos ovos da páscoa, que graças ao capitalismo se tornou uma forma
de comércio com os ovos de chocolate. E utilizavam o coelho, como
representação da fertilidade, originando-se o reconhecido coelho da páscoa.
O cristianismo ( só de aparência ) fez com a páscoa exatamente como
inventou com o Natal, apanhou uma data onde já existia uma celebração,
e criou uma nova história, para que a antiga e verdadeira,fosse esquecida.
Segundo historiadores, a civilização Celta teve sua origem numa área
da Áustria, próximo ao sul da Alemanha, donde se expandiu por toda a
Europa, influenciando toda a região através da cultura, das artes e da
lingüística.
Outra versão para a origem dos Celtas , diz que eles teriam vindo do
continente perdido de Atlântida, migrando para a parte ocidental da
Europa onde se desenvolveram.
A religião celta era rica em simbolismos e rituais e baseava-se no
culto a natureza e a deusa mãe, o que fez com que a sociedade celta
fosse esotérico-religiosa e matriarcal.
Justamente esse povo celta que criou a fantasia do coelhinho e do ovo
de páscoa pelo simbolismo e rituais a deuses estranhos.
Ao pesquisarmos as origens das festas religiosas, vamos encontrar uma
confusão de misturas de festas pagãs e de ocultismo com as cristãs, que
parece ser feita intencionalmente para apagar as origens das
festas verdadeiramente biblicas e em memória a Jesus Cristo e ao Deus de Israel.
Está na hora desta geração examinar o que lhe é posto de bandeja nesta
sociedade de consumo, como evidente e muito moderno mas no entanto remonta
a velhos feitiços e idolatria profanando a mensagem de Jesus e toda
verdade histórica do povo de Deus.
Amados, se temos a consciência de que ovos e coelhos de chocolate nada
têm a ver com a celebração da Páscoa, como homens e mulheres de Deus
temos que nos posicionar incutindo a verdade nos corações dos nossos
filhos. É claro que precisamos agir com sabedoria perante os familiares
que não conhecem a Palavra de Deus, que em momentos assim presenteiam os
nossos filhos, com a melhor das intenções. Outro lugar onde a pressão é
grande sobre os nossos filhos é na escola, através dos amigos e até
mesmo dos professores. Sendo assim, se necessário for, dê a eles uma
barra de chocolate para que saciem sua vontade. Uma coisa é ganharmos
algo dado com carinho por alguém que não possui o entendimento bíblico,
nesse caso o seu coração deverá te dirijir à melhor conduta, aquela que
te trará paz, outra é nós mesmos nos tornarmos cúmplices e propagadores de uma mentira
como se fosse verdade (Is. 5:20,21 ), vivendo uma vida de
faz-de-conta!

É muito importante que os nossos filhos entendam desde pequenos que nós
temos feito uma opção de não viver uma vida apenas de "aparências"
perante nossos familiares e amigos e que esse estilo de vida tem um
preço. É hora de assumirmos nosso papel de pais não deixando escapar
cada oportunidade. É hora de ensiná-los que a mentira dos "ovos de
chocolate e dos coelhos felpudos" de páscoa, tão difundida pela mídia
consumista e materialista, precisa ser combatida por todos aqueles que
não desejam negociar o inegociável, nem baixar os seus padrões bíblicos.


Veja, abaixo, uma relação com as datas comemorativas judaicas:

Rosh Hashaná # Ano Novo Judaico 19 a 20 de setembro

Yom Kippur # Dia do Perdão 28 de setembro

Sucot # Fésta dos Tabernáculos 03 a 10 de outubro

Shemini Atzeret # Último dia de Sucót 10 de outubro

Simchá Torá#Regozijo da Torá 11 de outubro

Chanuká 12 a 19 de dezembro

Purim # Festa de Ester 10 de março

Pessach - Páscoa 09 a 16 de abril

Yom Ha-Shoá # Dia em Memória do Holocausto 21 de abril

Yom Ha-Atzmaut # Dia da Independência de Israel 29 de abril

Shavuot # Festa das Semanas 29 a 30 de maio

* Rosh Hashanah
Ano Novo judaico, biblicamente denominado Yom Teruá, um dia para tocar o
shofar, começa um período de 10 dias de preparação espiritual culminando
no Yom Kipur.

* Yom Kipur
O dia bíblico da Expiação (Perdão) é guardado com jejum, oração e
abstenção de todas as atividades ordinárias.

* Sucót
A Festa dos Tabernáculos é uma festa de colheita alegre, de ação de
graças, durante a qual, cada família mora numa cabana, ou pelo menos faz
suas refeições nela.

* Shemini Atzeret
O último dia de Sucót é definido biblicamente como uma festa por si só.

* Simchá Torá
O feriado de regozijo da Torá, quando o ciclo anual de leituras é
renovado para outro ano.

Chanuká
A Festa das Luzes comemora a reedificação do antigo templo em 165 a.C.

Purim
A alegre festa de ordenança no Livro de Ester é distinguido por
banquete, compartilhar com outros e por uma atmosfera de fantasias.

* Pessach
Páscoa, a estação de nossa liberdade, celebra a redenção do Egito e
inclui a proibição de comer qualquer coisa com fermento. Durante o
Pessach começamos a contagem do ômer, por 49 dias até o Shavuót.

Yom Ha-Shoá
Dia em Memória do Holocausto honra a memória de seis milhões de judeus
que pereceram.

Yom Ha-Atzmaut
Dia da Independência de Israel celebra a renovação da soberania judaica
na Terra de Israel em 1948.

* Shavuót
A festa bíblica das Semanas ocorre sete semanas após o início do Pessach
e comemora a entrega da Torá no Monte Sinai.

Tisha B´Av
Um dia de jejum em memória da destruição do Templo primeiro pelos
babilônios e depois pelos romanos.


* Nestes dias os judeus evitam fazer atividades ordinárias, incluindo os
primeiros dois dias de Sucot e os primeiros dois e últimos dois dias de
Pessach.

O dia judaico começa no pôr-do-sol, assim como foi no Início: "Houve
tarde e manhã, o primeiro dia". O dia termina no por-do-sol seguinte, ou
aproximadamente uma hora depois do pôr-do-sol no caso do Shabat e dias santos.

--- Referências desta página ---

- bíblia sagrada, versão revista e corrigida tradução de João Ferreira de Almeida , Antigo e Novo Testamento do Senhor Jesus Cristo.
- http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/religioes/celta.html
- http://curinga.org/forum/viewtopic.php?p
- www.cristoeaverdade.net
- http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/religioes/celta.html
- http://curinga.org/forum/viewtopic.php?p
- HTTP://cristoeaverdade.net/WordDocEstudos/A%20ORIGEM_DA_PASCOA.doc
www.orvalho.com
HTTP://www.beitmashiach.org/estudos.php
HTTP://www.beitmashiach.org/evento.php
http://technorati.com/claim/df7rwu2eir

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Pérolas

Nós sabemos da dificuldade da nossa língua, principalmente quando se trata de escrevê-la. Irei publicar algumas pérolas em que foram escritas no vestibular e em um livro muito famoso, O Alquimista, de Paulo Coelho.

 

Vestibular:

·                                 O nervo ótico transmite idéias luminosas.

·                                 O vento é uma imensa quantidade de ar.

·                                 Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos pudessem viver melhor.

·                                 As aves têm na boca um dente chamado bico.

·                                 O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia.

·                                 A insônia consiste em dormir ao contrário.

·                                 Sobrevivência de um aborto vivo (título).

·                                 O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório.

·                                 O maior matrimônio do país é a Educação.

·                                 Os analfabetos nunca tiveram chance de voltar à escola.

·                                 Tiradentes, depois de morto, foi decapitulado.

·                                 Resposta a uma pergunta: "Não cei".

·                                 A História se divide em 4: Antiga, Média, Moderna e Momentânea (esta, a dos nossos dias).

·                                 A capital de Portugal é Luiz Boa.

·                                 O Brasil é um país muito aguado pela chuva.

·                                 Na América Central há países como a República do Minicana.

·                                 O fidibeque é a mesma coisa que a retroinformação, ou seja a informação que vem por trás.

O Alquimista:

1. "Lembrou-se da espada — foi um preço caro contemplá-la um pouco, mas também nunca tinha visto algo igual antes." (Pág. 71) 

Preço caro é erro indecoroso. Caro já significa de preço elevado. O correto é dizer que o produto está caro ou o preço está alto, exagerado, excessivo (o que não é nenhuma novidade hoje em dia). 

2. " 
Haviam certas ovelhas, porém, que demoravam um pouco para levantar . " (Pág. 22)
Não há registro, em nossa literatura, de nenhum outro escritor que tenha empregado haver no plural, com o sentido de existir . Não se pode atribuir a culpa ao revisor, uma vez que esse modelo de concordância aparece mais de dez vezes em todo o livro. 

Demorar , no sentido de tardar, custar , usa-se com a, e não com para: Demorou a retornar à casa dos pais . 

Levantar é sinônimo de erguer; levantar-se é que significa pôr-se de pé. 

3. "O teto tinha despencado 
 muito tempo, e um enorme sicômoro havia crescido no local que antes abrigava a sacristia." (Pág. 21)
" Fazia aquilo 
 anos, e já sabia o horário de cada pessoa." (Pág. 76) 

Definitivamente o verbo haver é uma enorme pedra no sapato do nosso alquimista. Quando o verbo haver é usado com outro no tempo imperfeito (ou mais-que-perfeito), emprega-se havia , e não há : "Quando você chegou, eu já estava na sala havia cinco minutos". (Arnaldo Niskier)

4. "E quero que 
saiba que vou voltar. Eu te amo porque..." (Pág. 189) 

Fazer alquimia com as pessoas de tratamento, parece ser a diversão preferida de Paulo Coelho.

O próximo exemplo é ainda mais dramático: 

5."— Eu 
te amo porque tive um sonho... Eu te amo porque todo o Universo conspirou para que eu chegasse até você ." (Pág. 190) 

Sei que é covardia comparar PC com um dos clássicos de nossa literatura. Mas confesso que não resisti à tentação. Compare este trecho de Machado de Assis, extraído de Dom Casmurro: "Aqui tendes a partitura, escutai-a, emendai-a, fazei-a executar, e se a achardes digna das alturas, admiti-me com ela a vossos pés..." 

6. "Por isso costumava às vezes ler... ou 
comentar sobre as últimas novidades que via nas cidades por onde costumava passar." (Pág. 22) 

Não se diz comentar sobre alguma coisa , mas sim comentar alguma coisa: "Todos comentavam o desastre." (Aurélio)
Dizer últimas novidades é chover no molhado. Novidade já pressupõe algo novo ou acontecimento recente. Não vou dizer que a expressão às vezes deveria estar entre virgulas, para não me tacharem de ranzinza
. 

Veja outros deslizes semelhantes: 

"O pastor contou dos campos de Andaluzia, das 
últimas novidades que viu nas cidades onde visitara." (Pág.24)
" A gente sempre acaba fazendo 
amigos novos , e não precisa ficar com eles dia após dia."(Pág. 40)
"O alquimista 
enfiou a mão dentro do buraco , e depois enfiou o braço até o ombro." (Pág. 184) 

Últimas novidades... fazer amigos novos.. . enfiar dentro... Por que será que os alquimistas gostam de fazer isso com a gente? Por quê?! 

7. " Todos os dias o rapaz ia 
para o poço esperar Fátima." (Pág. 157) 

A preposição a indica deslocamento rápido, provisório; para, permanência definitiva: Quem vai à praia vai passear; quem vai para o litoral vai morar lá. 

8. "Depois de 
vencidos os obstáculos, ele voltava de novo..." (Pág.113) 

Obstáculos não se vencem; superam-se. Os desafios é que são vencidos. 

9. " Assim que 
sentaram na única mesa existente, o Mercador de Cristais sorriu." (Pág. 78) 

Sentar na mesa deve ser muito engraçado mesmo. Os alquimistas, assim como os políticos, talvez tenham por hábito sentar na mesa. Pessoas normais, contudo, sentam-se à mesa. 

10. "— Podemos chegar amanhã 
nas Pirâmides..." (Pág. 66)
"O rapaz se aproximou de uma mulher que havia chegado 
no poço..." (Pág. 150)
"Chegou 
na pequena igreja... quando já estava quase anoitecendo." (Pág. 245) 

Chegar em um lugar é regência dominante na fala brasileira e é encontradiça em alguns escritores medíocres ou sem muita expressão no meio literário, salvo raríssimas exceções.
Verbos de movimento exigem a , e não em: Chega-se sempre, e bem, a algum lugar. O único caso em que se pode empregar em com chegar é na referência a tempo: chegar em cima da hora .
É muito comum a expressão chegar em casa. Os escritores de boa nota, contudo, preferem chegar a casa: "Ao chegar a casa, Tavares encontrou a irmã preocupada". (Dias Gomes)

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27 março 2009

Em que dia morreu Jesus Cristo???

O Dia da Morte de Jesus Cristo

Em que dia morreu e ressuscitou Jesus Cristo? Para a maioria dos cristãos a resposta à esta pergunta é: "morreu na Sexta-feira e ressuscitou no Domingo
de Páscoa". Porém não é tão simples assim. Examinando as Escrituras encontraremos a verdade sobre o dia da morte de Jesus na Cruz. O presente estudo tem como objetivo
examinar uma série de textos bíblicos que o farão entender melhor os fatos que envolveram a pessoa de Cristo com relação à sua morte e ressurreição.

a) A PÁSCOA: SUA RELAÇÃO COM A MORTE DE CRISTO

Há uma estreita relação entre a antiga Páscoa judaica e a morte de Cristo. E não se pode analisar os fatos que culminaram com Sua morte sem se levar em conta a relação
existente entre ela e a Páscoa que lhe serviu de sombra (Cl.2:17).

1 - A instituição da Páscoa (Êx. 12:1-14; Dt. 16:6,16; Nm. 28:17,18): A Páscoa era celebrada no dia 14 de Abibe, que mais tarde tornou-se conhecido como mês de
Nisã.
Este era o primeiro mês do calendário hebraico (o que corresponde a março/abril do calendário atual). A data da Páscoa era fixa, diferindo da Páscoa cristã, pois
esta correspondia à lua cheia do equinócio de inverno. A Páscoa comemorava a libertação do cativeiro egípcio. O cordeiro escolhido, para esse jantar familiar, deveria
ser separado no dia 10 e imolado no dia 14, no crepúsculo da tarde. O décimo quinto dia, o primeiro dos festejos pascais era separado para o repouso (em hebraico
"shabbat"), nele não se fazia nenhuma obra. Do décimo sexto ao vigésimo primeiro dia eram os dias dos pães ázimos (sem fermento); e no vigésimo segundo dia, observava-se
um novo repouso (Lv. 23:8).

2 - Os elementos da Páscoa (Êx. 12:5): O cordeiro, a ser morto na ocasião da Páscoa, deveria ter um ano de idade e ser perfeito. Essa exigência divina no tocante
ao cordeiro justificava-se por ser ele uma representação de Cristo, o Filho de Deus (Jo. 1:29). Ainda havia naquela composição: pão asmo e ervas amargosas. O pão
da Páscoa precisava ser asmo ou ázimo, isto é, sem fermento, e não podia haver nenhum traço de impureza, significada pelo fermento (Êx. 12:18-20), pois prefigurava
o Cristo (também sem pecado); e as ervas amargosas os sofrimentos de Israel, e o ministério de Jesus com suas aflições (Jo.19:17).

3 - A morte de Jesus e sua relação com a Páscoa (I Co. 5:7): Jesus, como o Cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa e comemora a libertação da escravidão do pecado. Relacionada
ao ministério público de Jesus, a Páscoa é algo determinante que faz coincidir, também, no mesmo dia e hora a morte de Jesus. O cordeiro da Páscoa era imolado à
tarde do décimo quarto dia de Nisã e comido depois ao pôr-do-sol. Da mesma forma que o cordeiro pascal lembra a salvação da escravidão do Egito, Cristo, o cordeiro
pascal, lembra a salvação do pecado.

b) A DETERMINAÇÃO DA DATA DA MORTE DE JESUS

Vamos agora descobrir o ano da crucificação de Jesus, tendo já descoberto que o dia da Sua morte se deu no dia 14 de Abibe, quando se comemorava a Páscoa.

1 - A profecia de Daniel (Dn. 9:24-27): O anjo explicou a Daniel que passaria 69 semanas proféticas desde a saída da ordem de restaurar e edificar Jerusalém até
ao Messias, o Príncipe. Na profecia de Daniel, a palavra semana, segundo se entende no contexto, significam 7 anos. Tomando isso por base, faremos o cálculo para
saber o tempo em que apareceria o Messias. Segundo as Escrituras, desde que se deu a ordem para a restauração de Jerusalém nos dias do rei Artaxerxes, que foi no
ano 457 a.C. (Ne. 2:1), até o dia quando chegasse o Messias, passariam 483 anos (69x7 = 483 - 457 = 26). Este tempo cumpriu-se literalmente no batismo de Jesus,
ocasião em que João o batizou no rio Jordão, iniciando, assim o seu ministério no outono do ano 27 d.C.( Quando,
em 525 dC, foi alterado o calendário juliano, com a origem do ano na suposta data de nascimento de Jesus, o conceito de número zero ainda não existia e nossos
matemáticos e calculistas se serviam dos algarítmos romanos para representarem os números. Portanto, quando se adotou o nascimento de Jesus, ou o que eles acreditavam
que era, usou-se o ano I para representá-lo. Antes do ano I dC, foi o ano I aC. Portanto, se, como se sabe hoje, Jesus nasceu em IV aC, no ano III aC ele tinha um
ano, em II aC, teria dois anos, em I aC, três anos e, finalmente, I dC, ele terá tido 4 anos).
Segundo a profecia, o Príncipe seria tirado (morto) no meio da septuagésima
semana profética, ou seja, três anos e meio depois do concerto, o que se deu no ano 31 d.C.

2 - O ano da Sua morte (Lc .3:1-3): Lucas declara que João Batista começou a batizar no décimo quinto ano do reinado de Tibério César, o imperador romano. Isso ocorreu
15 anos após o ano 12 d.C., quando começou a reinar com Augusto. Portanto, temos aqui o ano do batismo de Jesus, que se deu no ano 27 d.C. O ministério de Jesus
foi de três anos e meio, o que somado aos 27, somos transportados ao ano 31 d.C. Sendo assim, temos o ano 31 como sendo o ano da morte de Cristo.

3 - O sinal da sua morte (Mt. 12:40): Há três palavras gregas para designar milagres: a) "teras", coisa maravilhosa; b) "dunamis", poder maravilhoso; c) "semeion",
uma prova ou sinal sobrenatural. Os judeus pediram um sinal para Jesus. Para confirmar a obra de Jesus, haveria o maior prodígio de todos. O tempo de permanência
na sepultura foi dado por Jesus como o sinal da Sua messianidade. Esse tempo seria, segundo Jesus, de três dias e três noites. A analogia a Jonas serviu ao propósito
de Jesus para apontar para Sua ressurreição.

c) O MINISTÉRIO DA ÚLTIMA SEMANA

Um cuidadoso exame dos textos bíblicos vai mostrar com suficiente clareza onde Jesus esteve em cada um dos dias da última semana de Seu ministério terreno. Entretanto,
é oportuno esclarecer que os acontecimentos narrados nos evangelhos não obedecem a nenhuma ordem cronológica. A despeito disto, porém, é possível ordenar-se boa
parte dos acontecimentos, inclusive porque a maioria ocorreu durante a última semana.

1 - Sexta-feira anterior à morte (Jo. 12:1; Lc. 13:22): Jesus saiu de Efraim e se dirigiu para Betânia. Isso ocorreu 6 dias antes da comemoração da Páscoa dos judeus.
Isto significa que a referida saída ocorreu no dia 9. O percurso entre Efraim e Betânia não poderia ser feito senão em um dia comum de trabalho, em razão da distância,
cerca de vinte quilômetros.

2 - Sábado anterior à morte (Lc. 13:10, 31-33; 14:1; 18:31-34; 19:1-5): Jesus ensina numa sinagoga. Neste mesmo dia vamos encontrá-lo participando de um banquete.
De acordo com o costume judaico, o Senhor não teria prosseguido com Sua viagem no Sábado. No final daquele Sábado, Jesus foi informado de que Herodes procurava ocasião
para matá-lo, e isso fez com que se retirasse dali com Seus discípulos para Jericó (Mc. 10:46,51-52). Porém, antes de sair, mandou dizer a Herodes: Ide, dizei aquela
raposa: eis que eu expulso demônios
hoje, amanhã e, no terceiro dia e, então sou consumado.
Importa caminhar hoje (sábado) e amanhã (domingo) e no dia seguinte (segunda-feira) para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém".
Jesus tinha uma agenda a ser cumprida, abrangendo três dias de intensa atividade e só depois disso, seria consumado. Naquela noite, Jesus pousou na casa de Zaqueu,
em Jericó.

3 - Primeiro dia da semana anterior à morte (Mt. 20:29; 21:1-11): Pela manhã do primeiro dia da semana, Jesus juntou-se à uma caravana de peregrinos vindo da região
da Peréia, dalém do Jordão, e com eles entrou em Jerusalém, montado em um jumentinho. Nesse mesmo dia expulsou os cambistas do templo (Lc. 19:45,46). À noite, retirou-se
para Betânia, onde pousou (Mc. 11:11). Chegava ao fim o primeiro dia da sua agenda de trabalhos mencionada em Lucas 13:31-33.

4 - Segunda-feira anterior à morte (Mt. 26:1, 14-16, 22): Jesus voltou à Jerusalém na manhã de Segunda-feira, dia 12 de Abibe, indo ao templo, onde ficou ensinando
(os ensinos são os que estão em Mateus 21:23 a 25:46). Mateus registra que "daqui a dois dias é a Páscoa...". E ele ainda acrescenta que é nesse dia que "o Filho
do homem será entregue para ser crucificado". Isto iria ocorrer no dia 14 de Abibe, numa Quarta-feira, o último dos 6 dias de João 12:1 e também o último dos 3 dias
mencionados em Lucas. Ainda nesse mesmo dia Judas procurou o príncipe dos sacerdotes para combinar o preço da traição.

5 - Terça-feira anterior à morte (Lc. 22:17-19): Ao pôr-do-sol daquele dia Jesus mandou arrumar o local dos preparativos da Páscoa que seria comido ao entardecer
do dia 14. Jesus, porém, antecipou para a noite do dia 13 (Terça-feira), comendo assim a Páscoa com seus discípulos uma noite antes do normal. Depois levantou-se
da mesa e lavou-lhes os pés (Jo. 13:1-17) e instituiu a Santa Ceia (Mt. 26:26-29). Logo após anunciou a traição dando um bocado de pão a Judas que saiu para chamar
os soldados, "e era já noite" (Jo. 13:30). Jesus deu as últimas instruções aos Seus discípulos (Jo. 13:31 a 17:26). Depois saiu com eles para além do ribeiro de
Cedrom, onde havia um horto "e Judas, que o traía, também conhecia aquele
lugar" (Jo. 18:1,2). Logo após, Judas chega com soldados
(a coorte) e oficiais dos principais
sacerdotes e fariseus, veio ali com lanternas, tochas e armas" para prenderem a Jesus. Os discípulos fogem, deixando Jesus sozinho. Ainda nessa mesma noite, Ele
foi levado perante Anás (Jo. 18:3,12,13).

d) O DIA DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS

Já pudemos observar que a última Páscoa comemorada por Jesus ocorreu no ano 31 d.C., e o cordeiro pascal, segundo as Escrituras, devia morrer exatamente no dia 14
do mês de Abibe. Vejamos agora em que dia ocorreu a morte do nosso Salvador.

1 - O dia da Sua morte (Lc. 22:66-71; 23:6-12; Jo. 18:39,40): Cedo, de manhã, na Quarta-feira, dia 14 de Abibe, Jesus foi levado da casa de Caifás para a audiência
com Pilatos. Antes, passou pelo julgamento formal diante do Sinédrio. Pilatos enviou Jesus a Herodes. Herodes enviou Jesus novamente a Pilatos, que soltou a Barrabás
(Mt. 27:15,16,26). Jesus é coroado, espancado e forçado a levar a cruz até o monte do Gólgota, onde é crucificado entre dois ladrões (Mt. 27:27-38), e desde a hora
sexta (meio-dia) até a hora nona (três horas após meio-dia) houve trevas. Houve um grande terremoto e o véu do templo se rasgou em duas partes (Mt. 27:45,51). À
hora nona Jesus expirou, e caindo a tarde, José de Arimatéia foi ter com Pilatos para pedir o corpo de Jesus. A seguir, com Nicodemos, prepararam o corpo para o
sepultamento (Mt. 27:57-60; Jo. 19:38-42), e o sepultaram num sepulcro novo, ao pôr-do-sol. A partir daqui começam "os três dias e três noites".

2 - A preparação dos Judeus (Mt. 27:62): Sendo Jesus crucificado na Quarta-feira, o dia imediato, Quinta-feira, era o dia chamado "o grande Sábado" (feriado judaico,
Jo. 19:31); era o dia 15 de Abibe ou Nisã, o primeiro dia após o sacrifício do cordeiro pascal. Este dia da preparação não era a Sexta-feira, mas sim o preparo
dos judeus para a Páscoa (Mt. 26:1-5; Mc. 14:1,2). Esse é o motivo de Mateus não ter usado o termo "Sábado", para não ser confundido com esse dia.

3 - O dia da ressurreição (Mt. 28:1): Mateus registra que "no findar do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana", as mulheres foram ver o sepulcro
de Jesus.
Se elas não acharam o corpo de Jesus na sepultura na madrugada do primeiro dia da semana (Luc. 24:1, 22-23), porque Jesus
já havia ressuscitado, foi o que afirmou um anjo: "Por que buscais entre os mortos quem está vivo? Ele não está aqui, vêde, o lugar está vazio" (Marcos 16:1-6).
fica fácil, através da matemática, descobrir o dia da semana que Jesus morreu e que e ressuscitou.
importante notar que o dia hebraico termina no pôr-do-sol. Portanto, fica evidente que Jesus ressuscitou no pôr-do-sol do Sábado, e não no Domingo pela
manhã, como é ensinado por muitos. A ressurreição de Jesus teria de se dar no Sábado, ao pôr-do-sol, no momento exato quando se completariam os três dias e as três
noites - no seio da terra.
Até os incrédulos, os ímpios e os próprios soldados que crucificaram Jesus creram na mensagem de que Ele ficaria 3 dias e 3 noites no seio da terra(Mat. 27:62-66).
Relembremos aqui o tempo:
Jesus passou na sepultura, as noites de: Quarta para Quinta; de Quinta para Sexta e de Sexta para o Sábado = três noites;
passou os dias de: Quinta, Sexta e Sábado o dia todo até o momento da ressurreição, no findar do dia, segundo as Escrituras = três dias.
Portanto, "três dias e três noites".
Se Jesus tivesse morrido na sexta-feira como diz a maioria dos
cristãos, ele teria que ressuscitar somente na segunda-feira a tardinha para se completar os
três dias e três noites profetizado por ele mesmo em Mateus 12:39-40.
É comum entre a maioria das pessoas aceitar que Jesus morreu na sexta-feira, considerada a sexta-feira da paixão e que ressuscitou no domingo, considerado o domingo
de páscoa. Podemos afirmar que isto é apenas uma tradição, mas não é a verdade absoluta.
Para compreendermos a complexidade deste assunto, temos que pesquisar a fundo os textos Bíblicos bem como entender a tradição Judaica da época. Para
chegarmos a uma conclusão nítida do assunto. Temos que saber como os Judeus computavam os dias. De acordo com Gênesis 1:5,8,13,19,23,31 a Bíblia diz que houve tarde
e manhã o primeiro dia, tarde e manhã o segundo dia e assim sucessivamente até os nossos dias. Podemos entender nestes textos que houve 12 horas de noite e 12 horas
de dia, nessa ordem, nos primeiros dias da criação e assim até os dias de hoje.

e) A HARMONIA DOS EVANGELHOS

Há textos que se apresentam como forte objeção ao assunto; porém, o estudo dos mesmos ajuda a entender essas coisas. Quando comparados uns com os outros: a causa
justa aparece. Vejamos como se harmonizam os evangelhos.

1 - A preparação das mulheres (Mc. 16:1,2; Lc. 23:53-56): Lucas registra a preparação das mulheres antes do Sábado e Marcos depois do Sábado. Como se explica isso?
É importante lembrar que aquela semana teve dois sábados: o Sábado pascal e o sétimo dia. O Sábado pascal era comemorado no dia 15 de Abibe (não importava o dia
da semana em que caísse). Neste dia era feita a "santa convocação" (Lv. 23:6,7). Assim fica claro que as mulheres compraram as especiarias na Sexta-feira daquela
semana, e que o escritor Marcos faz referência ao Sábado pascal, o qual ocorreu numa Quinta-feira, enquanto Lucas menciona o Sábado do sétimo dia da semana.

2 - A ressurreição no primeiro dia da semana (Mc. 16:9): A Bíblia, quando foi escrita, não tinha as divisões de capítulos e versículos, como tem agora, tampouco,
a pontuação, pois os textos eram escritos à mão e em ordem seguida, mesmo sem separação de palavras. Por conseguinte, a vírgula que aparece logo após a palavra "semana"
não foi colocada por Marcos. Porém quando a pontuação entrou em vigor, foi colocada de acordo com o pensamento da ressurreição no primeiro dia da semana. Entretanto,
o texto precisa ser lido com a pontuação da seguinte maneira: "E tendo Jesus ressuscitado,( vírgula) na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a
Maria madalena,
da qual tinha expulsado sete demônios". A referência do primeiro dia é então ao encontro de Jesus com Maria e não à ressurreição.
Ensinar que Jesus morreu na sexta-feira e ressuscitou no domingo é contradizer a palavra do próprio Jesus (Mat. 12:40). Se o sepultamento de Jesus tivesse acontecido
na sexta-feira a tarde e a ressurreição na madrugada para amanhecer domingo, somariam três dias e três
noites???
Mas, se sepultado quarta-feira de tarde e ressuscitado no sábado durante a noite, acertadamente soma-se três dias e três noites.
Jesus não pensou o que disse, Ele profetizou e é mais fácil passar o céu e a terra do que a Sua palavra (Mat. 24:35).

Bibliografia

01 - [ ] A Bíblia: Palavra de Deus ou de Homem? São Paulo: STVBT. 1989.
02 - [ ] A Verdade Que Conduz à Vida Eterna. São Paulo: STVBT. 1968.
03 - A BÍBLIA Anotada. São Paulo: Mundo Cristão, 1991.
04 - A BÍBLIA Vida Nova. 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1980.
05 - BÍBLIA de Estudo Pentecostal. São Paulo: CPAD, 1995.
06 - BÍBLIA Scofield. 2ª ed. São Paulo: IBR, 1986.
07 - BITTENCOURT, Benedito de Paula. Problemas de Uma Igreja Local. Rio de Janeiro: JUERP. 1986.
08 - BROW, Colim (ed.). Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1989.
09 - CHAEFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: IBR. 1986.
10 - CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vl. 5. 3ª ed. São Paulo: Candeia.
11 - _______________. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo vl 1-6. São Paulo: Candeia.
12 - COFFMAN, Carl. Triunfo no Presente e Glória no Futuro. 3º Trim. Lição da Escola Sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira. 1989.
13 - COMENTÁRIO bíblico Broadman. 3ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1987. v. 8 a 12.
14 - COMENTÁRIO bíblico Moody. 4ª Ed. São Paulo: IBR, 1990. v. 4 e 5.
15 - CONRADO, Naor G. Cristo, O Único Caminho. 2º Trim. Lição da Escola Sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira. 1990.
16 - CRABTREE, Asa Routh. Teologia do Velho Testamento. 5ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1991.
17 - DUSILEK, Darci. A nova Vida em Cristo. 24ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1995.
18 - [ ]. É Esta Vida Tudo o Que Há? São Paulo: STVBT. 1975.
19 - ESTUDO Perspicaz das Escrituras. Vl. 1 e 2. São Paulo: STVBT. 1990.
20 - FILHO, Caio Fábio de Araújo. Mensagem ao Homem do Século XX. 3ª ed. Niterói: Vinde. 1991.
21 - FILHO, Carlos Ribeiro Caldas. Os Dez Mandamentos. vl. 34. Manhumirim: Didaquê, 1996.
22 - ___________________. Sofrimento e Esperança. vl. 31. Manhumirim: Didaquê, 1995.
23 - FILHO, Isaltino Gomes C. Gênesis I: capítulos 1-11. 2ª ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1992
24 - ___________________. Malaquias Nosso Contemporâneo. 2ª ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1994.
25 - FOSTER, George. O Poder Restaurador do Perdão. Venda Nova: Betânia, 1993.
26 - GARDNER, E. Clinton. Fé Bíblica e Ética Social. 2ª ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1982.
27 - GINGRICH, F. Wilbur. Léxico do N.T. Grego/Português. São Paulo: Vida Nova. 1984.
28 - GONZALEZ, Lourenço. Assim Diz o Senhor. 4ª Ed. São Paulo: ADOS, 1990.
29 - HOLANDA, Aurélio Buarque Ferreira de. Médio Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
30 - KIESLER, Herbert. A Carta aos Romanos. 4º Trim. Lição da Escola Sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira. 1990.
31 - KORNFIELD, David. Implantando Grupos Familiares. São Paulo: Sepal,1995.
32 - LIMA, Delcyr de Souza. Êxodo II: capítulos 20-40. Rio de Janeiro: JUERP, 1994.
33 - MCALISTER, Roberto. As Dimensões da Fé Cristã. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Carisma. 1982.
34 - MENDES, Genésio. Doutrinal. 6ª Ed. São Paulo: A Voz do Cenáculo. 1993.
35 - ________________. Lições Bíblicas. 3º Trim. São Paulo: A Voz do Cenáculo. 1991.
36 - MENDES, Genésio. et al. Luz Para o Teu Caminho. 3ª Ed. São Paulo: DECR. 1987.
37 - MENDONÇA, Ezequiel V. de. Evangelho & Doutrina Passo a Passo. Votuporanga: São Bento. 1995.
38 - MILNE, Bruce. Estudando as Doutrinas da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: ABU. 1993.
39 - OLIVEIRA, Valdeci Nunes de. O Ministério da Última Semana. São Paulo: DECR, 1996.
40 - PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. 12ª Ed. São Paulo: Vida. 1987.
41 - RAMOS, Estível et al. Lições Bíblicas. 4º Trim. São Paulo: A Voz do Cenáculo. 1997.
42 - RICE, George E. I Pedro - Viva Esperança. 3º Tim. Lição da Escola Sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1992.
43 - RIGGS, Ralph M. O Espírito Santo. 3ª Ed. São Paulo: Vida,1988.
44 - ROPS, Henri Daniel. A Vida Diária nos Tempos de Jesus. 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.
45 - SANTOS, Enéias Manoel dos. Lições Bíblicas. 4º Trim. São Paulo: A Voz do Cenáculo. 1987.
46 - SCHULTZ, Samuel J. A História de Israel. São Paulo: Vida Nova, 1986.
47 - SHELDON, Jean. Convite Para o Reino. 1º Trim. Lição da Escola Sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira. 1990.
48 - SIZEMORE, Denver. Doutrina Cristã. Brasília- DF: FTCB. 1991.
49 - SPANGLER, J. Robert. et al. Deus Revela Seu Amor. 4º Trim. Lição da Escola Sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira. 1988.
50 - SPERANDIO, Ismail. Integração na Vida Cristã. 4ª Ed. São Paulo: SEPAL, 1993.
51 - THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática. 3ª Ed. São Paulo: IBR. 1994.
52 - TOGNINI, Enéias. O Período Interbíblico. 5ª Ed. São Paulo: Louvores do Coração. 1980.
53 - VIRKLER, Henry A. Hermenêutica, Princípios e Processos de Interpretação Bíblica. São Paulo: Vida. 1987.
54 - www.adventistas-historicos.com
http://estudosbiblicos.spaces.live.com

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25 março 2009

Pérolas do ENEM

Parecem brincadeiras, mas infelizmente são verdadeiras. Vejam o que,
depois de alguns anos de bancos escolares, alguns alunos conseguiram
produzir:
==============================================================
Pérolas do ENEM
Os comentários também são divertidos, pelo menos alguns...


1) - Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio.
(Já imaginou?)

2) - A harpa é uma ave que toca.
(Imagine a definição para Trombone de Vara...)

3) - O vento é uma imensa quantidade de ar.
(Não tinha pensado nisso...)

4) - O terremoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas.
(Só faltou completar que esse movimento é um braço armado do MST!)

5) - Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os
mortos pudessem viver melhor.
(Nada mais justo. Não dá para viver a eternidade desconfortavelmente...)

6) - Péricles foi o principal ditador da democracia grega.
(Isso. E Stalin foi o principal seguidor de Mahatma Ghandi... )

7) - O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de
necessidades.
(deve ter raciocinado com abundância e não com o cérebro...)

8) - O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes
se afogavam dentro d'água.
(Sim, por isto o Petróleo é preto. Está de luto...)

9) - A principal função da raiz é se enterrar.
(Profunda!!! )

10) - A igreja, ultimamente, vem perdendo muita clientela.
(Podemos concluir que a
Companhia de Jesus, seria a mais antiga das SA's)

11) - O sol nos dá luz, calor e turistas.
(Esse com certeza é cearense ou baiano. )

12) - As aves tem na boca um dente chamado bico.
(É para ficar de queixo caído! Ou melhor, de porta bicos caído...)

13) - A unidade de força é o Newton, que significa a força que se tem
que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário.
(Simples, não???)

14) - Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso.
(Assim, todo discurso de político é uma Lenda. )

15) - O nervo ótico transmite idéias luminosas ao cérebro.
(Se o cara é vesgo, o nervo dele deve transmitir idéias tortas e
sombreadas...)

16) - A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo.
(Se Marco Polo tivesse viajado para a África, teria sido a peste negra,
então..)

17) - Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem,
comem por duas vezes.
(Impressionante!!!.)

18) - O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por
dia.
(Ufa... que alívio! Já o cérebro dele?!)

19) - Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive
se for empalhado.
(Superou qualquer expectativa...)

20) - A insônia consiste em dormir ao contrário. (Perfeito. Morrer deve
ser viver ao contrário...) 21) - A arquitetura gótica se notabilizou
por fazer edifícios verticais.
(Melhor pular essa.... )

22) - A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos
escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do
país.
(É... E ainda faltam muitas para comentar.... )

23) - O Chile é um país muito alto e magro.
(Coitada da Espanha...)

24) - As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia.
(Essa deve ser a mais "marcante" de todas. )

25) - O batismo é uma espécie de detergente do pecado original.
(Já a confissão poderia ser o sabonete, para uso diário... )

26) - Na Grécia a democracia funcionava muito bem porque os que não
estavam de acordo se envenenavam.
(Pensando bem, não é má idéia...)

27) - A prosopopéia é o começo de uma epopéia.
(E a centopéia???)

28) - Os crustáceos fora d'água respiram como podem.
(Coragem, faltam poucas.)

29) - As plantas se distinguem dos animais por só respirarem a noite.
(Que perspicácia! )

30) - Os hermafroditas humanos nascem unidos pelo corpo.
(Já pensou se a pergunta fosse "o que são xifópagos"???)

31) - As glândulas salivares só trabalham quando a gente tem vontade de
cuspir.
(Bem, já chegamos até aqui.... )

32) -o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se
estalaram na floresta.# (e levaram o disco da Xuxa onde ela canta #Brincar de Índio#)

33) - Os estuários e os deltas foram os primitivos habitantes da
Mesopotâmia.
(O que que é isso???!!!!!)

34) - O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas
desconhecidas.
(maravilhaaaa....)

35) - A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva.
(Faz sentido...)

36) - O Ateísmo é uma religião anônima.
(Não lhe perguntem sobre o Politeísmo, pelo amor de Deus!)

37) - A respiração anaeróbica é a respiração sem ar que não deve passar
de três minutos.
(Ai, Jesus...)

38) - O calor é a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de
tempo.
(Fala sério... Não dá uma sensação de vazio, de impotência?...)

39) - Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto.
(Graças a Deus, só falta uma..... )

40) - Não podem explorar a Amazônia de maneira tão devassaladora.#
(neologismo pra devastadora + avassaladora)


Mais uma geração PERDIDA... até quando vamos chamar a isso, 'educação'... ?

Os comentários, entre parênteses, são de um dos professores que
corrigiu os testes e , obviamente, ficou perplexo com o alto nível da
educação no País!!!

Queria mais???
Então lá vai!!!

"Já está muito de difícil de achar os pandas na Amazônia."
(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)

"A natureza brasileira só tem 500 anos e já está quase se acabando."
(Foi trazida nas caravelas, certo?)

"O cerumano no mesmo tempo que constrói também destrói, pois nos temos
que nos unir para realizarmos parcerias juntos."
(Não conte comigo)

"Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds
Egipte seria um bom benefício para o Brasil."
(Vamos trocar o fumacê pelas moto-serras)

"Vamos mostrar que somos semelhantemente iguais uns aos outros".
(Com algumas diferenças básicas...)

"...eles matam não somente os animais mas também os matança de aves
peixes também precisam acabar ... os pequenos animalzinhos morrem
queimados e asfixados."
(Pelo menos, esse tem bom coração)

"Hoje endia a natureza..."
(Muito bem! Não usou m, e sim n, porque m só antes de p e b, não é mesmo?)

"No paíz enque vivemos, os problemas cerrevelam..."
(Outro erro acertado, usou dois erres. Muito bem!)

"...menos desmatamentos, mais florestas arborizadas."
(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)

"...provocando assim a desolação de grandes expécies raras."
(Vocês não sabiam que os animais também tem depressão? Quanto ao
resto, não tem como justificar!)

"Nesta terra ensi plantando tudo dá."
(Isto deve ser o português arcaico que Caminha escrevia...)

"Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia."
(Haja pára-raio!)

"Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado."
(Quem teria sido o fabricante? Compaq? Apple? IBM?)

"Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu, o verde
representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as
matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos
sem bandeira."
(Ainda bem que sobra aquela faixinha que está escrito:
Ordem e Progresso)

Ultimamente não se fala em outro assunto anonser sobre o araras azuls
que ficavam sob voando as matas."
(Talvez por terem complexo de Urubus!)

"...são formados pelas bacias esferográficas."
(Imaginem as bacias da BIC...)

"Eu concordo em gênero e número igual."
(Eu discordo!)

"Os homens brasileiros, estão acabando com tudo, as árvores para
desmartar para fazer tauba e outra coisa."
(Alguém aí sabe o que é tauba?)

"Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma
verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e
depredação de si próprio."
(Concordo: depredação de si mesmo é "oríveu")

"O seringueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derubam as
seringas."
(Estas podem ser derrubadas porque são descartáveis)

"A concentização é um fato esperançoso para todo o território
mundial."
(Haja fé!)

"Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós
mesmos."
(Que pérola!)

O sero mano tem uma missão..."
(A minha por exemplo, é ter que ler isso!)

"O Euninho já provocar secas e enchentes calamitosas..."
(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)

"Enquanto isso os zoutros .... tudo baixo nive...
(Seja sempre você mesmo)

"A Xuxa hoje se prelcupa com a situação dos animais."
(É por causa da globalização)

"Na Amazonas está sendo a maior derrubagem e extração de madeira do
Brasil."
(A culpa é dos carregadore)

"O problema ainda é maior se tratando da camada Diozônio!"
(Gente, eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)

"Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele."
(Faz sentido)

"É um problema de muita gravidez."
(Com certeza, se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)

"A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destróem a Mata
Atlântica da região."
(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém
individualmente."
(Entendeu...?)

"O grande problema da Rio Amazonas é o pesca dos peixes."
(Achava que fosse a pesca de pássaros)

Afinal de contas, de quem é a culpa?

--- Referências desta página ---
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{5} http://www.nossosaopaulo.com.br

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23 março 2009

O Julgamento de Jesus Cristo

O JULGAMENTO DE JESUS CRISTO

IRREGULARIDADES E ATROCIDADES.

LEI MOSAICA X PROCESSO DE JESUS CRISTO


As narrativas bíblicas e os textos de renomados estudiosos sôbre o
assunto nos chamam a atenção aos absurdos e ao excessivo flagelo imposto a
Jesus durante e após o seu julgamento.
Entre o momento em que Ele foi preso até sua morte decorreram, aproximadamente, 18 horas
divididas entre julgamento perante as autoridades judaicas(Sinédrio -Conselho Superior
dos judeus), o julgamento diante das autoridades romanas(Pilatos e Herodes), flagelação e crucificação.
Assim, no desenrolar dos fatos analisados a seguir, demonstraremos as irregularidades
jurídicas ocorridas, desde a prisão de Cristo até a Sua execução.
Nesse contexto, é muito importante ressaltar que a Lei Mosaica teve sua perpetuidade destacada pelo estadista bíblico
Moisés, pois o Velho Testamento dividia-se em cinco livros:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, sendo este último o que
teria a maior importância pois encerra a última fase legislativa.
O Deuteronômio (segundas leis - 1400 a 1300 a. C) que representa uma consolidação dos quatro livros anteriores, determina a destruição dos ídolos, condena os falsos
profetas, especifica os animais limpos e os imundos, fala nos deveres dos Juízes, fala nas testemunhas, nas disposições sobre penas corporais, nas regras para os
pesos e medidas etc.
E sabemos que os hebreus por serem um povo extraordinário conservaram sua historia, crenças e instituições
no Antigo Testamento até nossos dias, apesar de todas
as perseguições, que a ignorância e o desamor dos povos sobre eles derramaram através dos tempos.
No processo penal observa-se que havia três tribunais: o Tribunal
dos Três, referidos no Deuteronômio como criados por Moisés antes de sua morte, instituídos às portas das cidades, e que conheciam de alguns delitos, com recurso
para o Tribunal dos Vinte e Três. Este Tribunal existia em todas as cidades cuja população fosse superior a 120 famílias, e tinha competência originária, além da
recursal já referida, quando a pena imposta fosse a de morte. Do Tribunal dos Vinte e Três,
podia-se recorrer para o Sinédrio, composto de 70 juízes (daí chamar-se,
também, Tribunal dos Setenta) cuja sede era o Templo, e que exercia funções políticas e judiciárias.
O Sinédrio, além de comportar-se como Tribunal de Terceira Instância, julgava originariamente os profetas, os chefes militares as cidades e as tribos acusadas de
rebeldia . Foi o tribunal que julgou Jesus , tido como falso profeta e acusado de heresia.
Mesmo com a dominação romana era permitido aos judeus utilizarem-se
do processo vigente à época ou do processo hebreu.
As autoridades judaicas necessitavam encontrar razões religiosas (provas) para a condenação de Jesus. Na verdade, Jesus incomodava
os líderes religiosos por várias razões que conseguimos detectar:
1) Não aceitaram Jesus como o Messias por não atentarem para as profecias já descritas anteriormente. Mas, analisando esses textos e, comprovando tudo o que Ele
fez e ensinou, podemos concluir que Jesus é o Messias descrito nos textos sagrados;
2) Jesus condenava a vida prática e religiosa desses sacerdotes, chamando-os de fariseus hipócritas, por não praticarem o que Deus os havia ensinado e tendo a eles
dado como responsabilidade;
3) Como os sacerdotes israelitas gozavam de certos privilégios junto ao poder romano, Jesus com seus ensinos e doutrinas, tornou-se uma grande ameaça para esses
líderes
que estavam mais preocupados com suas posições políticas do que com as suas atribuições religiosas de conduzir os judeus no Caminho de Deus.
Feita esta analise fática inicial passaremos a examinar as gritantes
irregularidades do mais famoso julgamento da história:

IRREGULARIDADES:

LEI MOSAICA X PROCESSO DE JESUS CRISTO

Os absurdos gritantes expostos a seguir, retratam a crueldade imposta ao acusado Jesus de
Nazaré E, expõe o rol de irregularidades das normas vigentes a
época.
Com o objetivo de melhor entendermos essas contradições apresentamos
algumas considerações da lei:

Traição

A traição era banida. Foi através da traição de Judas que o suposto acusado foi apresentado.

Prisão

Não era prevista a Prisão Preventiva, somente a Prisão em Flagrante Delito.
Jesus foi procurado e preso ilegalmente a noite, sem qualquer mandado de prisão.

Investigaçao

Previa investigação e acusação, sendo necessario ter-se conhecimento do crime que lhe era
atribuído.
Não existiu qualquer investigação nesse caso.

Interrogatório

O interrogatório era previsto no Tribunal.
Houve interrogatório ilegal por Anás (já não era Sumo-Sacerdote do Sinédrio).
Anás era sogro do sumo sacerdote Caifás. Anásfoi sumo sacerdote de Israel de 6 a 15 d.C. quando foi deposto
pelo governo romano. Como o cargo de sumo sacerdote era vitalício, Anás ainda
era considerado o sumo sacerdote oficial aos olhos dos judeus, apesar dos romanos já terem
indicado outro (Caifás). Assim, a palavra de Anás ainda tinha valor diante do conselho religioso (Sinédrio).

Confissao

A confissão era proibida, porém se associada a duas testemunhas formavam as provas.
O presidente do Tribunal - Caifás - vendo o tumulto entre os conselheiros resolveu interrogar Jesus (pela ordem hebraica era obrigatório responder sob juramento
de testemunho).

Testemunhas

Imprescindível, no mínimo, duas testemunhas desde que não houvesse
contradição.
Foram aliciadas 8 testemunhas, porém tão contraditórias que os membros do Tribunal
as dispensaram, sendo convocadas mais duas que também não foram concordes.

Julgadores

Os membros do Tribunal tinham que ser notificados oficialmente.
Foram convocados com urgência no meio da noite, e ainda, somente àqueles que já tinham se
reunido,
anteriormente, por ocasião da prisão de Jesus.

Impedimentos

Havia proibição de que qualquer parente amigo ou inimigo do acusado o julgasse.
Os membros do Tribunal eram inimigos de Jesus.

Julgamento

Nos dias festivos era proibido qualquer prisão ou julgamento.
A prisão, julgamento e morte de Cristo aconteceram na Páscoa.

Rito

As assembléias e Comissões dos Tribunais tinham datas oficiais para julgar, sempre segundas e quintas feiras.
No julgamento de Cristo foram desrespeitadas as exigëncias legais ocorrendo na
quarta-feira, dia da festa. A Páscoa era celebrada no dia 14 de Abibe, que mais tarde tornou-se conhecido como mês de Nisã (Êx. 12:1-14; Dt. 16:6,16; Nm. 28:17,18).

Competëncia

Para o tipo de crime (BLASFÊMIA) atribuído a Jesus o Tribunal dos Setenta-Sinédrio era o competente.
Pôncio Pilatos julgou-se incompetente em "ratione materiae" (crime de blasfêmia) e
"ratione loci" (Cristo sublevava o povo, ensinamdo em domicílio
diferente, Nazaré, na Galiléia).
assim, passa para Herodes (Governador da Galiléia) que também não vê culpa
em Jesus.

Prazo

Em crimes de pena capital o julgamento que condenasse não poderia ser concluído no mesmo dia.
O Julgamento de Jesus, Sua condenação e morte deram-se em menos de 24 horas.
Local

O local de reunião do Sinédrio era o templo. O julgamento de Jesus
ocorreu na casa de Caifás.

Tipificaçao

Era preciso para caracterizar a Blasfêmia que Cristo pronunciasse a palavra DEUS.
Caifás pergunta a Jesus - És o Cristo, o Filho de Deus? - e ele respondeu - Em verdade vos digo: doravante vereis o filho do homem sentado à direita do Todo Poderoso.

Veredicto

Quando o veredicto era unânime pela condenação, resultava em absolvição.
Concluído esse interrogatório por unanimidade proferiram o veredicto: É réu de morte.

Pena

Para os crimes capitais o Tribunal poderia infligir quatro tipos de pena de morte: lapidação, abrasamento, decapitação e estrangulamento.
A lapidação consiste no apedrejamento do condenado.
O abrasamento é a morte na fogueira.
A decaptação é o método em que o condenado tem a sua cabeça separada do
corpo por um ou mais golpes de espada.
O estrangulamento é o método em que o condenado tem uma corda amarrada ao
seu pescoço. Quando o seu corpo é precipitado, faz, assim, com o seu peso, que sejam
fraturadas as vértebras cervicais.
A pena foi de morte por crucificação, que era reservada às classes mais
baixas da sociedade, porém o Sinédrio não tinha competência para executá-la. Somente o Governador - Procurador Pôncio Pilatos é quem tinha o poder.

JULGAMENTO DE CRISTO POR PÔNCIO PILATOS

Pôncio Pilatos - Governador de Jerusalém-Judéia e procurador Imperial - tinha o dever de rever todas as evidências e procedimentos nos casos capitais trazidos pelos
líderes Judeus.
Os sacerdotes levaram Jesus para a entrada do Palácio de Pilatos, que
lhes perguntou: Que acusação trazeis contra este homem? Os sacerdotes sabiam da importância da pergunta,
então eles responderam indiretamente. "Se não fosse um malfeitor, não to entregaríamos".
Pilatos percebeu essa tentativa de limitar sua jurisdição e induzi-lo a agir de acordo com a vontade deles. Isso o irritou e ele revidou: "Levai-o vós, e julgai-o
segundo a vossa lei! Os sacerdotes foram, então, forçados a admitir "A
nós, não nos é lícito matar pessoa alguma".
Se os sacerdotes apresentassem Jesus como um homem condenado por blasfêmia com o depoimento de apenas duas testemunhas que não concordaram entre si, Pilatos reverteria
o veredicto. Se eles apresentassem Jesus como alguém condenado por sua própria confissão, Pilatos também dispensaria o veredicto. E, é claro, se eles informassem
que Jesus havia sido condenado por votação unânime, Pilatos entraria com um veredicto de absolvição.
Então, os maliciosos sacerdotes apresentaram Jesus a Pilatos sob uma nova acusação que eles inventaram naquele momento: traição contra César. "Havemos achado este,
pervertendo a nossa nação", disseram eles, "proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei."
Essa acusação era a de sedição (revolta, motim, crime contra o Estado), que era menos odiosa que a traição. Ela exigia a prova de uma motivação corrupta para a condenação,
mas ainda nenhum motivo maldoso se pode provar que existira em Jesus.
Após várias tentativas de Pilatos em esquivar-se de sua responsabilidade e aplicar a lei, não houve outra alternativa, por receio de perder seu prestígio junto ao
Imperador, por estar protegendo alguém que era considerado pelos mais influentes de seus conterrâneos como culpado de traição. Pilatos não teve a coragem de lutar
pela justiça contra esses sacerdotes coléricos.
Era costume durante a Páscoa libertar um prisioneiro escolhido pelo povo. Pelo voto popular, as pessoas poderiam escolher dentre àqueles sentenciados à morte, o
que teria o benefício.
A pergunta de Pilatos aos sacerdotes foi "Qual quereis que vos solte? [Jesus] Barrabás, ou Jesus chamado Cristo?" Eles clamaram, é claro, pela libertação de Barrabás,
o notório ladrão e assassino. "Que farei então de Jesus, chamado Cristo?", perguntou Pilatos.
A resposta foi imediata e carregada de interesses inconfessáveis:
"Matem-no".
Pilatos enfraqueceu diante daquela ferocidade implacável e entregou Jesus para que o crucificassem. Ele tomou uma bacia de água diante dele, lavou suas mãos nela
e anunciou "Estou inocente do sangue deste justo: considerai isso".
Assim, Jesus foi crucificado contrariando as leis romanas e hebraicas.
O julgamento guarda algumas semelhanças com o atual instituto do júri, pela sua publicação e votação por juízes leigos, a motivação, a autoridade sentenciadora e
especificação do sentenciado.
Com a evolução da sociedade e o surgimento de novas relações houve a necessidade de modernizar o direito e adaptá-lo a cada sociedade visando impedir os excessos
e corrigir erros profundos ocorridos no passado, embora isso seja o
desejável, nem sempre é o obtido.
Por fim, diante desta análise, o que se pode concluir é que a Lei Mosaica era tida como imparcial e meticulosa e
se acaso tivessem sido seguidos os preceitos nela contidos,
não teria havido condenação, pois o que houve na realidade foi interesse político-jurídico, o que não difere muito do direito contemporâneo, com suas peculiaridades.


BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Mário Figueiredo. No cotidiano dos Fatos e das Pessoas. Belo Horizonte: Nova Alvorada Edições Ltda, 1998.

http://www.lobocom.es/~lgalvan/s7.htn. Condenação e Morte de Jesus.

http://www.jurisdictionary.com/Essays/Trial_of_Jesus.htm. O Julgamento de Jesus, disponível em 30.10.2001.

http://www.aonde ir/prof. Vitor Conrado Vella/artigo 60413

MARCHER, José Lisboa da Gama. Manual de Processo Penal. 2ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1999.

TCHÁPEK, Karel. Histórias Apócrifas. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.

[1] MALCHER, José Lisboa da Gama. Manual de Processo Penal. 2ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1999, p. 15

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