16 março 2009

Uma aula de marketting

Uma aula de marketting

Às vezes eles são "chatos," mas aqui vai a nossa homenagem aos
verdadeiros profissionais de vendas.

COMO VENDER UM CACHORRO PARA QUEM NÃO GOSTA DE CACHORROS

ERA UMA VEZ um vendedor que estava desempregado.
Para não passar fome, ele decidiu vender seu cachorro, um animal de altíssimo nível cachorral, com PHD em latidos e com um currículo real, não fantasioso, em
cachorrologia.
Procurou um fazendeiro e foi logo argumentando: - O senhor não deseja não comprar um cachorro com pedigree?
A resposta do fazendeiro foi um enfático NÃO.
Foi aí que o dono do cachorro começou a argumentar: - Mas esse cachorro é especial, ele late melhor que o Luciano Pavaroti.
De novo, o fazendeiro disse NÃO.
Mas o vendedor não desistiu: - Mas ele corre como um atleta olímpico e caça ratos melhor do que gatos.
O fazendeiro, já impaciente, soltou da jaula mais um nervoso NÃO.
O insistente vendedor sacou mais um argumento: - Mas o pai deste cachorro foi campeão mundial de caça ao urubu!
A resposta do fazendeiro era sempre a mesma: - Ele é um excelente cachorro, mas não estou interessado. O vendedor desanimado colocou seu cachorro em seu carro velho,
freou a tristeza, acelerou a raiva e voltou para sua casa.
Quando lá chegou, qual não foi sua surpresa: encontrou seu primo, um velho e sábio, campeão de vendas do passado.
O primo campeão ouviu toda a história do parente frustrado e disse: - Vamos voltar lá. Você quer apostar
que aquele fazendeiro vai comprar esse cachorro?
Impossível - esbraveja o primo não sábio - eu esgotei todos meus argumentos, aquele cara não compra nem nota de mil reais por cinqüenta centavos.
O velho campeão de vendas colocou o cachorro no banco de trás do carro e se mandou para a fazenda.
O que ele iria fazer a seguir mudaria a vida de seu primo.
O primo sábio procurou o mesmo fazendeiro e, depois das apresentações, começou o diálogo:
- Que bela fazenda o senhor tem, parabéns! Mas que lindas galinhas, que belos pintinhos! Eu imagino que o senhor não tem problemas aqui com gaviões e outras aves
de rapina tentando devorar esses pintinhos, concorda?
- Ah! Esse é um problema terrível - comentou o fazendeiro. -
Eu tive até que contratar um empregado para ficar de olho o tempo todo, pois os gaviões atacam mesmo.
Puxa! - continuou o vendedor campeão, - que falta faz um cachorro especialista em proteger pintinhos dos gaviões! E eu conheço um cachorro que, se gavião voar baixinho,
ele pula e pega.
Inclusive, se o senhor tivesse um cachorro assim, iria economizar em encargos sociais, legais e trabalhistas, pois teria uma folha de pagamento mais enxuta.
- O senhor tem problemas com ladrões aqui na sua fazenda? - perguntou o sábio campeão.
- Na minha fazenda, felizmente não, mas, na fazenda de meu vizinho, só no semestre passado apareceram dois.
- Puxa vida! Mas que falta faz um cachorro que de noite e de dia afugente essa cambada de vagabundos que querem tirar o seu lucro!
- Bem, mas de uma coisa eu tenho certeza. Aqui em sua fazenda não há ratos!
Pois é - responde o fazendeiro - Todo mundo pensa que não, mas só eu sei o quantos existem!
- Caramba! Se existisse um cachorro que caçasse ratos tão bem como gatos, mas que fosse amigo do dono, e não da casa, como é o caso dos felinos, seria um bom
negócio, concorda?
- Sim, seria sim! - concluiu o fazendeiro, entusiasmado.
Bem, o velho campeão continuou a argumentar poderosamente. Ele transformava necessidades latentes em evidentes, problemas em soluções, diagnósticos em prognósticos
e convencia sem manipular. Os argumentos eram claros e fortes.
Ele disse que o cachorro ainda ajudaria o fazendeiro a guardar as ovelhas sem que nenhuma fugisse. Dividiria a solidão dos filhos pequenos do fazendeiro, pois todos
brincariam com o cachorro que também era jovem. Diminuiria os custos com empregados e por aí vai.
- Olha, meu amigo fazendeiro, essa sua fazenda só tem mesmo um defeito: não é minha.
O fazendeiro, descontraído e curioso, disse:
- Bem, o senhor chegou aqui em minha fazenda, me deixou com água na boca para conhecer esse cão e agora vai embora?
Como é que eu faço para encontrar um cachorro assim?
- O senhor quer mesmo conhecê-lo? - indaga o primo sábio.
- Claro que sim. Onde ele está? - se impacienta o fazendeiro.
Foi nesta hora que o primo sábio gritou: - LULUUUU, saia de debaixo do banco do carro e venha conhecer seu novo dono!
E o fazendeiro e o Lulu se conheceram e foram felizes e felizes para sempre.

CONCLUSÕES NADA CANINAS DESTA HISTÓRIA DO CACHORRO:

* Não venda a broca, venda o furo.
* Não venda a faca, venda o corte.
* Não venda o bife, venda o chiado na frigideira.
* Não venda cachorros, venda segurança, afeto, amizade etc.
Ou, então, saia por aí vendendo cachorro por lebre!
Fonte: Polyana
www.vendedorautonomo.com.br

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