17 abril 2009

"BULLYING" - Você sabe o que é?

O que é o bullying?
Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de
violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados
por um indivíduo ou um grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar
ou agredir o outro incapaz de se defender,
Gozação, agressão, ofensa e humilhação... O que para muitos era
"normal", coisa de criança e de adolescente é, na verdade, bullying.
Este tema apesar de ser pouco popular, começa a ganhar
grandes proporções nas escolas, (mesmo já existindo há muito tempo). Alguns países já
começaram a impor medidas preventivas para a resolução deste problema.
A gravidade é que esse padrão de comportamento está longe de ser
inocente. Trata-se, na verdade, de um distúrbio que se caracteriza por
agressões físicas e morais repetitivas, levando a vítima ao isolamento,
à queda do rendimento escolar, a alterações emocionais e à depressão.
Os principais fatores que levam ao bullying são um historico
precoce de violência, baixos níveis de estrutura familiar, abuso de
drogas e álcool por parte dos pais, deficits sociais e cognitivos, entre outros.
O grupo que é mais propício a ser alvo, são as crianças que não se integram bem nas escolas, que têm boas notas, fraqueza
física, ou têm mais peso. Estas crianças são afetadas através do
indivíduo que se impõe à elas, para magoar os seus sentimentos, bater nelas, exclui-las, insultá-las, entre outros.
Segundo a pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pela Associação
Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência
(Abrapia), organização não-governamental, dos 5.482 alunos de 5ª a 8ª
série de 11 escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro que foram
ouvidos na pesquisa, mais de 40,5% admitem terem praticado ou terem sido
vítimas de bullying.
Nenhuma escola pode ignorar tal ocorrência, comumente perceptível em seus
domínios. Cabe à escola coibir atitudes agressivas, protegendo tanto os
agressores quanto os agredidos. De fato, ambos, agressores e agredidos,
apresentam problemas psicológicos que, caso não tratados, podem explodir
desastrosamente, como mostra o documentário de Michael Moore, 'Tiros em
Columbine' ou então o filme 'lefante' que trata este tema".
As crianças ao sofrerem estes
abusos começam a mostrar sinais de serem vítimas de Bullying, tais como,
terem medo de irem para a escola, falta de confiança, chegar em casa
magoada, entre outros.

  Existem quatro tipos de bullying:
Bullying físico: quando o indivíduo usa a força física para
magoar a criança, batendo nela, empurrando, dando pontapés, etc.
também inclui tirar ou quebrar pertences das crianças ou roubar ou extorquir
dinheiro de modo a magoar o outro.
Bullying verbal: quando o indivíduo usa palavras para magoar o
outro, como por exemplo: insultar, intimidar, sarcasmo, etc.
Bullying de relacionamento: quando o indivíduo impõe às outras
pessoas a excluirem certas pessoas do grupo.
Bullying sexual: Fazer comentários sexuais indesejados, usar nomes sexuais ofensivos, tocar em partes íntimas dos outros.
Tudo começa com a escolha do "pele", que se torna
a vítima de um agressor ou de um bando de agressores:O assédio moral e
físico é intenso, deixando a vítima constrangida e assustada. Pesquisas
em países como a Austrália mostram que o bullying pode levar a altos
níveis de ansiedade, a estresse, à depressão e até mesmo à
automutilação. Além disso, é preciso olhar com atenção tanto para a
vítima quando para o agressor. Pesquisas mostram que algumas das pessoas
praticantes do bullying hoje já foram vítimas no passado".
É HORA DE DENUNCIAR. As escolas têm criado um espaço para que os alunos
denunciem esse tipo de agressão, de chacota, de ofensa ou de humilhação.
A violência moral já é objeto de preocupação nos países europeus. Na
maioria deles, há normas do Ministério da Educação que obrigam a escola
a evitar o bullying. Em todo o mundo, especialistas concordam que o
papel dos pais, tanto de agressores quanto de agredidos, é fundamental
para combater a violência moral nas escolas. Eles precisam saber lidar com a situação.
Para Ana Tomás Almeida, da Universidade do Minho, em Portugal, e membro
da Conferência Européia de Combate ao Bullying, o fenômeno, antes mal
conhecido e muitas vezes menosprezado pelos adultos, como se fosse coisa
de criança, não se limita a conflitos ocasionais ou esporádicos entre
alunos: "São situações reiteradas que geram mal-estar psicológico e
afetam a segurança, o rendimento e a freqüência escolar", conclui.
O primeiro grande passo para pais e educadores é encorajar as vítimas de
bullying a denunciar seus agressores. Atualmente, uma das dificuldades
para identificar casos de violência moral ou bullying, é que a vítima
costuma sofrer em silêncio, com medo de represália dos colegas caso
conte o que acontece para algum adulto.
Uma pesquisa feita em Portugal com 7.000 estudantes mostrou que
aproximadamente um em cada cinco alunos (22%) entre seis (6) e dezesseis
(16) anos já foi vítima de violência moral na escola. A pesquisa mostrou
também que o local mais comum de ocorrência dos maus-tratos são os
pátios de recreio, seguidos dos corredores.

MEDO, DEPRESSÃO, TRISTEZA E SOLIDÃO
As agressões físicas ou morais não podem ser consideradas normais,
principalmente quando as vítimas se sentem humilhadas ou desprezadas.

AS PRÁTICAS DE BULLyING
Por que o bullying é praticado?
Porque o praticante do bullying quer:
1) Obter força e poder.
2) Conquistar popularidade na escola.
3) Esconder o próprio medo, amedrontando aos demais.
4) Tornar outras pessoas infelizes, já que ele próprio é infeliz.
5) Vitimar outras pessoas por ter sido vítima de alguém no passado.

O que as vítimas devem fazer?
1) Evitar a companhia de quem pratica o bullying ou dos chamados "carrascos".
2) Jamais falar com o agressor sozinho. É mais seguro falar com ele
perto de outras pessoas.
3) Não responder às provocações.
4) Não manter a agressão em segredo. Não se deixar intimidar. Relatar os
fatos aos professores, coordenadores, diretores ou responsáveis.
Não podemos esquecer que existem muitos casos em que as vítimas são os
professores e demais profissionais de estabelecimentos de ensino, há
muitos desses profissionais fora do mercado de trabalho, em virtude de
transtornos psicológicos causados por esse tipo de violência.
O magistério é hoje, ao lado dos agentes carcerários, a atividade
considerada mais estressante graças à agressividade nas escolas.

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