01 março 2010

A profecia dos terremotos

"Levantar-se-ão nação contra nação, e reino contra reino. Haverá grandes
terremotos, fomes e pestilências em vários lugares, e coisas espantosas
e grandes sinais do céu. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na
terra as nações ficarão angustiadas e perplexas pelo bramido do mar e
das ondas [Leia-se tsunami]. Quando estas coisas começarem a acontecer,
olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção
está próxima" (Lc 21.10,11. 25-28).
Confirmação: Os terremotos aumentam em número e intensidade a cada ano.
"O aumento do número e da intensidade dos terremotos nos últimos anos
deveria servir para sacudir também o íntimo dos seres humanos, para que
se libertassem ainda em tempo de sua inércia espiritual".
Não passa um mês sem que tomemos conhecimento de algum terremoto
significativo. E isso porque os tremores menores, que também causam
extensos danos e muita apreensão, não são sequer noticiados.
Estima-se que ocorram a cada ano cerca de 500 mil tremores em todo o
globo, havendo quem fale até de um milhão de sismos, dos quais 100 mil
são percebidos pelas pessoas com seus próprios sentidos e pelo menos mil
causam danos. A Terra treme sem parar, o que nada de bom significa para
os seres humanos.
No Japão já se registrou, num único fim de semana, uma cadeia de mais de
200 terremotos de intensidade leve e moderada. Conquanto muitos
japoneses considerem isso como uma característica "normal" de seu país,
todos esses sismos e também a movimentação dos 86 vulcões ativos do país
são na verdade prenúncios de uma catástrofe gigantesca, a qual, ao
contrário do que até mesmo pessoas sérias e realistas imaginam, não está
reservada a um futuro longínquo. Não é sem razão que desde a década de
70 já se verificava que muitas aves migratórias evitavam o Japão.
Essa situação de grande insegurança já fora prevista há milênios para
toda a humanidade. Na Grande Pirâmide de Gizé, no Egito, existe uma
câmara, ou sala, chamada Câmara do Rei, ou Sala das Nações, ou ainda
Sala do Juízo. Esta sala apresenta um piso desigual, indicando a
insegurança dos seres humanos na época do Juízo em relação ao próprio
solo que pisam. A explicação original do significado do piso irregular é
transmitida por Roselis von Sass em sua obra A Grande Pirâmide e Revela
seu Segredo:
"O piso desigual indica que na época do Juízo os seres humanos não mais
terão sob os pés um solo liso e firme. A terra onde eles se locomovem
não contém mais nenhuma segurança para eles. Não sabem o que o próximo
passo lhes pode trazer."
Os dados estatísticos que analisaremos a seguir, não deixam margem a
dúvidas quanto à veracidade destas palavras.
São considerados grandes terremotos aqueles de magnitude igual ou
superior a 6 na escala Richter. Essa escala é logarítmica, por isso um
terremoto de magnitude 7, por exemplo, é dez vezes mais forte que um
terremoto de magnitude 6, e assim por diante. O terremoto de Kobe, no
Japão, ocorrido em 17 de janeiro de 1995 e que foi considerado "o pior
dos últimos 70 anos", apresentou uma magnitude de 7,2 graus na escala Richter.
Em todo o século XIX ocorreram 41 grandes terremotos, acarretando pouco
mais de 350 mil mortes. No século XX, até maio de 1997, já haviam
ocorrido 96 grandes terremotos, que provocaram a morte de mais de 2
milhões e 150 mil pessoas.
Parte dos terremotos ocorridos nos séculos XVII e XVIII, e todos até o século XVI,
foram considerados grandes em razão dos danos e mortes provocados.
Observa-se que com exceção da década de 50, todas as outras décadas do
século XX tiveram maior número de grandes terremotos quando comparadas
às atividades sísmicas no planeta de cem anos atrás.
Mesmo fazendo-se uso de outros critérios ou fontes, o aumento do número
de terremotos em todo o mundo é um fato inquestionável. Uma pesquisadora
americana, Sarah Davies, formulou as seguintes perguntas a um grupo de
especialistas da área, através da Internet:
"Está havendo um aumento na incidência de terremotos em todo o mundo
neste século? Caso existam registros antigos, esse aumento tem-se
verificado ao longo dos últimos 200 anos?"
Quem respondeu à questão de Sarah foi o vulcanologista Steve Mattox, da
Universidade de North Dakota. Ele disse que seria melhor fazer uma
análise da incidência apenas dos maiores terremotos já ocorridos, a fim
de reduzir a dependência de observadores e do instrumental de medição.
Segundo ele, na primeira metade do nosso século(XX) houve 15 terremotos
desse tipo [de intensidade extrema], e na segunda metade haviam ocorrido
até então 20 desses terremotos. Já em todo o século passado()XIX
registraram-se apenas 7 terremotos extremos. O Dr. Steve conclui:
"Baseando-se nessa rápida análise de uma única fonte de informação,
parece que a freqüência de terremotos está aumentando. A grande questão
é o porquê disso".
Além da freqüência aumentada, verifica-se também um crescimento da
intensidade dos terremotos, alguns deles tornando-se até momentaneamente
famosos em razão da destruição e do número de mortes, como os da
Guatemala (um milhão de desabrigados) e da China (750 mil mortos) em
1976, o do México em 1985 e o do Japão em 1995. Infelizmente, também
essas grandes catástrofes acabam sendo esquecidas após um tempo maior ou
menor, transformando-se em meras curiosidades históricas.
Em 31 de maio de 1970, por exemplo, houve uma catástrofe no Peru, sem
paralelo na história humana, com a
possível exceção talvez da destruição da cidade de Pompéia, no ano 79
d.C., soterrada pela erupção do Vesúvio.
Naquele dia, um sismo violentíssimo numa região costeira do país — que
segundo estimativas teria atingido 9 graus na escala Richter (ou próximo
disso) — aliado à ação de um fenômeno pouco conhecido na época, o efeito
estufa, fez desabar o pico norte do nevado de Huascaran, na cordilheira
dos Andes, situado a 14,5 km de um importante centro econômico: a cidade
de Yungay.
Em menos de três minutos Yungay foi soterrada por uma massa de gelo e
entulho deslocando-se à velocidade de 330 km/h. Estima-se que pelo menos
30 mil pessoas morreram, soterradas por uma camada de 27 milhões de
metros cúbicos de entulho, com espessura variando de quatro a dez
metros. A repercussão desse extraordinário acontecimento foi, porém,
muito pequena; primeiro porque aconteceu num país do 3º mundo, mas
principalmente porque naquele dia estava sendo aberta a copa do mundo de
futebol…
Vamos ver agora como se dá o aumento da incidência de terremotos em
algumas partes do mundo.
Nos primeiros quarenta anos do século XX (de 1900 a 1939), ocorreram 974
terremotos na região. Nos quarenta anos seguintes (de 1940 a 1979),
ocorreram 3.572 terremotos, quase 4 vezes mais que no primeiro período.
Nas décadas de 60 e 70 houve 2.758 terremotos, quase mil a mais que nos
sessenta anos anteriores (1.788 terremotos).
No Irã morreram cerca de 126 mil pessoas naquele século (até fins de 1997)
vítimas de terremotos. O maior deles (até agora), ocorrido em julho de
1990, deixou 40 mil mortos, 60 mil feridos e 500 mil desabrigados; as
perdas materiais foram estimadas em US$ 7,2 bilhões.
Este terremoto deu origem a um filme iraniano intitulado "Vida e Nada
Mais" . Numa cena do filme, em meio àquela destruição total, uma
personagem pergunta atônita: "Que crime esta nação cometeu contra Deus
para merecer tamanho castigo?" É uma pergunta cuja resposta qualquer um
que acompanha com atenção os acontecimentos da nossa época pode dar...
Na China existe uma estatística que registra os terremotos com magnitude
igual ou superior a 6,5. Na primeira década do século XX houve 18
tremores deste tipo. Nas três décadas seguintes houve, respectivamente,
35, 33 e 34 desses terremotos no país.
No Japão, os terremotos com magnitude igual ou superior a 6 são
mostrados na tabela a seguir, abrangendo o final do século passado e o
começo do século XX. Observa-se claramente o crescimento contínuo do
número de grandes terremotos já na passagem de um século para outro.
Na América Latina houve três grandes terremotos nos vinte anos
compreendidos entre 1926 a 1945. Nos vinte anos seguintes, de 1946 a
1965, houve quatro grandes terremotos. Já nos vinte anos que vão de 1966
a 1985 houve um total de 12 grandes terremotos.
Nos Estados Unidos e no Canadá ocorreram 15 grandes terremotos no
período de trinta anos compreendido entre 1911 e 1940; nos trinta anos
seguintes, de 1941 a 1970, houve 18 grandes terremotos. Apenas na década
de 70 já haviam ocorrido 10 grandes terremotos na região. Na Califórnia
ocorreram, em todo o século passado, 29 grandes terremotos; no século
XX, até 1984, já haviam ocorrido 39 grandes terremotos. Em todo o século
passado a capital dos Estados Unidos sentiu seis tremores; no século XX,
até 1983, Washington já havia experimentado 19 terremotos.
Esses números são apenas uma amostragem do que vem ocorrendo no mundo
todo, e demonstram de maneira inequívoca que a humanidade, agora, não
tem mais "o solo firme sob os pés". Nesses últimos anos do Juízo Final,
os terremotos continuarão aumentando em todo o mundo, tanto em
quantidade como em intensidade, como um dos mecanismos automáticos de
limpeza e purificação da Terra. Não são eventos arbitrários da
natureza, tampouco uma "provação divina", como alegou recentemente o
governante do Haiti, que foi atingido por um sismo violentíssimo,
matando, até o momento, mais de 150.000 pessoas, inclusive, muitos
brasileiros.
Os trechos selecionados de algumas notícias sobre terremotos e
transcritos abaixo — dentre inúmeras outras veiculadas num período
aproximado de três anos — mostram a total vulnerabilidade do ser humano
frente a esse acontecimento da natureza. A magnitude dos fenômenos e a
perplexidade de sobreviventes e repórteres, evidenciada em seus
comentários, é um reconhecimento forçado da incapacidade humana de
dominar com o seu intelecto as forças da natureza. O ser humano não pode
dominar com a sua inteligência os fenômenos da natureza, ainda mais
quando estes lhes trazem o indesviável retorno de suas más ações.
Atualmente esse correto sentimento de incapacidade já está se difundindo
na chamada "ciência de previsão de terremotos" . Muitos sismólogos
americanos admitem que as tentativas de encontrar uma maneira de avisar
as pessoas com minutos ou horas antes da ocorrência de um terremoto,
resultaram inúteis. O sismólogo Thomas Heanton, da Califórnia, afirmou
que "a sensação de otimismo inicial transformou-se em pessimismo" . Numa
entrevista sobre o assunto, Heanton desabafou:
"Se terremotos não podem ser previstos, como se deveria gastar os
bilhões de dólares reservados nos Estados Unidos para a pesquisa de
previsão dos terremotos? (…) Nós nunca seremos capazes de prever em
detalhes quando um terremoto se tornará grande."
Confiando tão-somente no seu raciocínio e, por isso, agindo obstinadamente de modo contrário às Leis
da natureza, quedam-se os seres humanos hoje impotentes e perplexos ante
o recrudescimento dos fenômenos da natureza:

Matérias Jornalísticas
* "Tremor se propagou da Argentina ao Canadá. (…) Especialistas do
Centro de Pesquisa Geológica de Minessota disseram que o fenômeno foi
'extremamente raro'."
* "O terremoto de ontem foi sentido em todo o território japonês, em
diferentes graus de intensidade. (…) Foi um dos mais fortes dos últimos
26 anos."
* "Terremoto seguido de maremoto mata 45 e fere 135 nas Filipinas.
(…) Mais de 600 tremores secundários foram registrados. (…) 'O Terremoto
foi acompanhado de um rugido. Depois vieram as ondas, de 10 a 15
metros', disse o governador Rod Valencia. (…) 'Acordamos com um barulho
ensurdecedor; quando tentamos sair, as ondas enormes se precipitaram
sobre nós', disse uma senhora que perdeu quatro filhos."
* "Tremor no Japão é o pior em 47 anos. (…) 'Pior do que a Segunda
Guerra', diz sobrevivente. (…) Há um ano, quando um terremoto de
magnitude semelhante atingiu a região de Los Angeles, marcando o mundo
com imagens de vias expressas desabadas, os engenheiros japoneses se
gabaram, dizendo que a mesma coisa não aconteceria por aqui. Os prédios
japoneses eram melhor projetados e construídos, segundo eles. Mas ontem
eles reavaliaram suas posições." [relato de um correspondente
internacional sobre o terremoto de Kobe, Japão]
* "Terremoto no Japão faz milhares de vítimas. (…) Fim do mundo.
Essa foi a impressão da maioria das pessoas que residem nas áreas
afetadas pelo terremoto."
* "O terremoto, o pior dos últimos setenta anos no Japão, derrubou
casas e edifícios e transformou quarteirões inteiros em gigantescas
fogueiras, cujas labaredas ainda crepitavam depois de três dias."
* "O vice-premiê russo Oleg Soskovets disse que o terremoto pode ter
sido 'o pior de toda a história da Rússia'."
* "Dois tremores de terra atingiram Roma na noite de ontem. (…)
Tremores são raros na capital italiana."
* "Foi o sismo mais forte da década no México. (…) Milhões de
pessoas saíram às ruas."
* "(…) Quatro mil casas foram destruídas e mais de mil tiveram suas
estruturas comprometidas. (…) 'Nossa cidade sumiu', disse um morador de
Dinar [na Turquia]."
* "O sismo que devastou a cidade de Sungai Penuh [na Indonésia] é o
mais forte a atingir o país desde o começo do século."
* "Cerca de 400 tremores de terra foram registrados na Mongólia nos
últimos dois dias."
* "Como foi a primeira vez que Taiobeiras [cidade de Minas Gerais -
Brasil] registrou o fenômeno, muita gente pensou tratar-se do fim do
mundo."
* "Uma série de pequenos tremores está deixando amedrontados os
moradores da pequena cidade de Cajuru [Estado de São Paulo]."
* "Pelo menos 304 pessoas morreram e 14 mil ficaram feridas no mais
violento terremoto dos últimos oito anos na China. (…) Há mais de 186
mil casas destruídas e pelo menos 300 mil desabrigados."
* "O maremoto [na costa do Peru] ocorreu depois de um terremoto de
6,7 graus na escala Richter no Oceano Pacífico. Outro terremoto, na
região central do Chile, causou pânico ontem na capital, Santiago."
* "Ter uma sucessão de três terremotos sérios numa determinada área
em cerca de seis meses é um fenômeno bastante incomum nos últimos anos,
disse Li Xuanhu, um dos diretores do Centro de Sismologia da China."
* "O tremor foi seguido por mais de 300 réplicas de menor
intensidade, que se estenderam até a manhã de ontem [no Equador]."
* "O tremor de sábado foi o pior na região de Lijiang [na China]
desde 1474."
* "Equipes de resgate acreditam que o número de mortos pode chegar a
três mil [no Irã]. (...) A movimentação sísmica dos últimos três dias
segue-se a uma intensa atividade registrada em seqüência na Armênia,
China, Paquistão e Japão.
* "Duzentas aldeias foram destruídas, sete foram literalmente
engolidas pela terra [no Irã]. (...) Mais de 4 mil pessoas morreram .
(...) 'O tremor foi tão forte que várias vezes tentei sair de casa, mas
fui empurrada para as paredes', contou a dona de casa Fatemeh Rafie. 'O
solo formava ondas de quase meio metro; parecia que eu estava no mar'."
* "Uma série de terremotos atingiu ontem várias partes do mundo
[Índia, Espanha, México, El Salvador]."
* "O terremoto que atingiu o litoral nordeste da Venezuela foi tão
forte que a terra tremeu em Manaus, a 1.500 quilômetros de distância.
(...) Foi o pior tremor na Venezuela em três décadas."
** " 'Parece que houve um bombardeio sobre a basílica', comentou
Antônio Paolucci, ex-ministro da Cultura e encarregado, junto com
especialistas, de avaliar os danos à preciosa igreja de São Francisco de
Assis. (...) De acordo com restauradores, o verdadeiro desastre está nos
danos a centenas de igrejas romanas e pré-romanas de Marche e Úmbria." [
Obs.: Este terremoto ocorreu setembro de 1997. Em março de 1998 um novo
*tremor atingiu o centro da Itália, fazendo balançar novamente a igreja
de Assis e causando danos no mosteiro de Santa Clara. O supervisor das
obras de restauração da igreja exclamou: "Nós estávamos trabalhando no
interior da igreja, quando tudo começou a tremer de novo. Entramos em
pânico e saímos correndo para a rua."]
* "O primeiro abalo foi seguido por mais de cem réplicas [na
Indonésia]."
* "Quase no mesmo horário do terremoto do Chile, dois tremores de
intensidade mediana foram sentidos no centro da Argentina; também foram
registrados tremores perto das ilhas Fiji e na Grécia. Anteontem um
sismo de 4,9 graus havia atingido a região central da Itália."
* "Tremor assusta população de Mato Grosso. O sismo, de 5 graus na
escala Richter, foi o segundo maior já registrado no Brasil. O primeiro
aconteceu na mesma região, em janeiro de 1995, e chegou a 5,6 graus.
* "Pelo menos 4.400 corpos foram recuperados dos escombros deixados
após o terremoto ocorrido terça-feira no Afeganistão. O porta-voz da
aliança militar que controla a área disse que as colinas caíram umas
sobre as outras, formando uma cratera gigante. Mais de 20 povoados foram
destruídos."
Pr Airton Evangelista da Costa

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