27 outubro 2011

Apologia da liberdade - II

Foram dezenas de emails que recebi, uns identificaram-se com os passarinhos, outros sem
identidade, outros coléricos, outros, ainda, procurando algo, como quem está
prestes a escapar.
A verdade é que não deixamos de ser passarinho, e Jesus é o andarilho que
abre as gaiolas que encontra pelos lugares (Caminho). O poeta #Mario Quintana
se torna um profeta quando diz:
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
#Mario Quintana (Poeminha do Contra)
Por ser um pássaro livre eu não posso atribuir qualquer culpa a quem quer
que seja ou de condenar algum comportamento "cristão". No entanto, vendo
como vivem os "cristãos" e de como se tornam coniventes com as afrontas ao
evangelho, eu denuncio, aí as carapuças vão caindo uma a uma, e servem tão
direitinho que confundem suas identidades. Duas frases chamaram minha
atenção;
- Tenho orgulho de ser pentecostal.
- Sou um conhecedor da palavra, terminei dois seminários e dirijo uma
congregação. Não me venha com abobrinhas.
Esse "orgulho de ser pentecostal" cega qualquer ser, aliás, qualquer
orgulho, principalmente quando envolve fé. Os queridos pentecostais esquecem
que a sobrenaturalidade está presente em qualquer movimento, espírita,
candomblé, catolicismo, santo #daime, a doutrina da floresta, evangélicos,
etc. Tudo no mesmo saco. Isso não deve ser o diferencial.
Para Jesus não é e jamais será. As manifestações são idênticas em todas as
religiões. 1 #Corintios 13 ou Mateus 7: 21,22 lhe diz algo?
Jesus não se interessa pelos sacrifícios físicos, intelectuais e
contemplativos que procuramos demonstrar disciplinadamente para obtermos
dele um favor ou para nos tornarmos seguidores merecedores do reino. Deus nem
precisa de demonstrações de poder para fazer seu nome conhecido, nem da
lábia teológica dos sábios, nem de derramamento de curas milagrosas para
convencer o homem de que ele existe. Ele já fez isso, e nem assim o homem
conseguiu amá-lo.
Deus não conhece a linguagem das religiões, nem ao menos a considera.
A linguagem que toca o coração de Jesus não é #ritualística, submissa,
sofredora, ou cheia de determinismos de poder.
Jesus disse: Amai a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti
mesmo.
Paulo falou: Ainda que desse meu corpo para ser queimado e não tivesse amor,
não valeria nada.
Os religiosos que hoje controlam os templos e suas denominações usam sua
inteligência apenas em favor dos seus interesses institucionais e não das
pessoas. O que vale é número de membros e dinheiro. Quanto mais
bonito o templo e quanto mais congregações, mais abençoado. Isso ficou tão
marcado na cabeça dos evangélicos que, se houver uma reunião com alguns
poucos membros, é sinal de que alguém na igreja está pecando e amaldiçoando
o trabalho.
E eu nem ia falar sobre isso, mas serve como uma réplica aos engaiolados.
Como ouvi numa reunião:
- Sabe qual é a única diferença entre os que conhecem Jesus e os que não
conhecem?... Nenhuma, apenas uns sabem que Jesus os ama e os outros não.
Acabei de escutar uma música de Bob Marley que diz assim: "Se Deus
criou as pessoas para amar, e as coisas para cuidar. Por que amamos as
coisas e usamos as pessoas!"
Soli Deo Gloria

Olavo Saldanha
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