14 setembro 2013

Detalhes...

É importante saber se levantar diante das dificuldades da vida
e não desistir dos sonhos.


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para
te dizer".
Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver
sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras.
No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o
divórcio. Abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa:
"Por quê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres
longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos
mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o
fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para
esta pergunta. O meu coração não pertencia mais a ela e sim a Jane.
Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Me sentindo muito
culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa,
nosso carro e 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha
mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10
anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício
de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a
Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha
frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela
chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se
materializava e o fim estava mais perto agora. No dia seguinte, eu
cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não
jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava
cansado depois de ter passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio
da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e
voltei a dormir. Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições:
ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o
divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse
viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram
simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de
um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que
lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela
acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei
para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que
durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as
manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei
sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e
achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim
vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o
divórcio" ,disse Jane em tom de gozação. Minha esposa e eu não tínhamos
nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei
para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho
nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas
palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala
para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros
carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho
"Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça
mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a
porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu
dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil para nós dois.
Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava.
Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher.
Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no
seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento
teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia
feito para ela estar neste estado. No quarto dia, quando eu a levantei,
senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia
dedicado 10 anos da vida dela a mim. No quinto dia, a mesma coisa. Eu
não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do
nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes
com o exercício, pensei. Certa manhã, ela estava tentando escolher um
vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que
servisse. Com um suspiro, ela disse : "Todos os meus vestidos estão
grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido
bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. A realidade
caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e
tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e
toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse
"Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai
carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa.
Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns
longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora
que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus
braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa.
Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo.
Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro me
deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por
algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido
para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o
quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Eu não consegui dirigir
para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro
apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na
porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane.
Eu não quero mais me divorciar". Ela olhou para mim sem acreditar e
tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha
testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento
ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da
nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em
que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu
devo segurá-la até que a morte nos separe. A Jane então percebeu que era
sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude
ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui
trabalhar. Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei
um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu
gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em
meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". Naquela noite,
quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande
sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha
esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha
se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para
perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve
e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a
nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois
juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido
carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento.
Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não
proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser
amigo(a) de sua(seu) esposa(o), faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los
próximos e íntimos.
UM CASAMENTO FEITO POR DEUS É UM CASAMENTO QUE DURA UMA
VIDA TODA.

* Se você não mandar esse texto pra ninguém, nada vai te acontecer. Mas
se você mandar, quem sabe, restaure uma família.

Lembre-se: o divórcio nunca separou quem está casado de
verdade, mas é um remédio para aqueles que, na verdade, nunca estiveram
casados por Deus, apenas pelo Pastor, Padre ou qualquer outro, ou ainda
presos a um papel ou às aparências.

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