02 julho 2013

Simplesmente...

Aquele que bate no peito mas não emenda seus caminhos, não remove
seus pecados; antes os enrijece.
Agostinho

Um fósforo, uma bala de menta, um café e um jornal Estes quatro
elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento
que conhecemos. Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da
estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em
poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz
suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:
"Bem-vindo ao Venetia!" Três minutos após essa saudação, o hóspede já se
encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com
os procedimentos: tudo muito rápido e prático. No quarto, uma discreta
opulência, uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo
apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser
riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para
passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa
para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do
registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha
experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para
o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não
foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um
lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os
travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite
agradável aquela! Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho
borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente
uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu
café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom
apetite!" Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente,
lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em
seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal.
"Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?" Mais uma vez,
lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual
jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantado. Feliz pela
sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel
fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de
menta, uma xícara de café e um jornal. Nunca se falou tanto na relação
empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos
mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais
insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as
prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas. O
valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do
relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um
parceiro importante! Isto vale também para nossas relações pessoais
(namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser
humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos
muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais
simples de nosso dia-a-dia e na maioria das vezes passam despercebidos".

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