26 janeiro 2011

Paulo não se assuste

O maior problema de Paulo quanto a exercer seu ministério entre os
gentios-ou seja: gente como nós-foram os judeus que quase creram na
Graça de Jesus! A maioria de nós sabe disso. Basta ler o livro de Atos
ou as epístolas de Paulo e não haverá duvida quanto a afirmação que
acabei de fazer. O problema é que os judeus já não são mais o problema
da evangelização, mas os cristãos. A questão é que na maioria das vezes,
onde se lê, negativamente, "judeu" ou "fariseu", dever-se-ia ler
"legalista", "moralista", "auto-suficiente", ou mesmo, um praticante de
qualquer Teologia Moral de Causa e Efeito e seus pretensos elementos de
auto-justificação, fundados na presunção humana de agradar a Deus por
seus próprios méritos! Ora, isto posto, o texto em questão tem naqueles
que Paulo chama de "todos nós com o rosto desvendado" um grupo que na
história do Cristianismo é uma minoria insignificante! [1] A maior parte
de nós é membro da "igreja em Corinto" e somos traidores do apóstolo
Paulo, pois nos entregamos aos "falsos apóstolos" e a seu "evangelho
adulterado", mesmo que embrulhado com papel de presente estampados com
símbolos "cristãos". Quem, honestamente, pode dizer que a História do
Véu não é também a História do Cristianismo? Quem, sinceramente, não
percebe que nós somos hoje, na maior parte dos casos, a repetição dos
mesmos conteúdos humanos e espirituais contra os quais Jesus, os
profetas, Paulo, os apóstolos e a Palavra se insurgem nas Escrituras?
Ninguém se engane! Nós, cristãos, somos também parte do Povo do Véu! E
nossos sentidos estão igualmente embotados para a percepção do
Evangelho! Como eu já disse antes, a aceitação do Jesus Histórico nada
tem a ver com o acolhimento dos conteúdos de Sua Palavra! Ou seja: É
possível conhecer a Jesus segundo a carne e não segundo o Espírito![2] É
a pressuposição da vigência da Lei o que nos impede de discernir o
espírito da Palavra e a palavra do Espírito, com liberdade para mostrar
a cara, crendo que somente pela expressão des-amedrontada do ser que
confiou na Graça, é que vem a conversão incessante, de gloria em gloria,
tendo a Jesus como a referência-infusa-cotidiano-existêncial, para a
mudança.[3] Hoje as pessoas se convertem à "igreja", não à Cristo! É por
esta razão que os conteúdos do Evangelho da Graça estão tão adulterados
entre nós. E pior: não enxergamos nada disso, pois, à semelhança
deles-os judeus, os fariseus, os cristãos judaizantes-, nossos sentidos
também estão "embotados". A Graça é hoje a mais escandalosa de todas as
mensagens cristãs![4] É por esta razão que não se pode nem mesmo usar
mais as "nomenclaturas" do Cristianismo a fim de definir o conteúdo das
palavras do Evangelho, pois, quase todos os termos se revestiram de
outras conotações e de outros conteúdos. A terminologia já não serve
mais, pois, seus conteúdos foram adulterados por um "outro evangelho",
que usa os termos de sempre, mas nega, na prática, seus conteúdos
inegociáveis e eternos![5] Por exemplo, para Paulo, "lutar juntos pela
fé evangélica"[6] significava não fazer concessões que adulterassem os
conteúdos do Evangelho da Graça de Deus! Hoje, todavia, isto significa
nos unirmos contra os que não nos aceitam como os "representantes" de
Cristo na Terra! Ora, neste sentido-com as conotações que a palavra
"evangélico" carrega entre nós-, Paulo já não a usaria, pois, nossa
prática relacional nega aquilo que ele entendia como evangelho; e nossos
conteúdos, falsificam ainda mais o significado original da mensagem à
qual ele fazia referência. Pior do que isto, entretanto, é saber que
Paulo, por exemplo, não nos reconheceria como cristãos, mas como pagãos
não convertidos ao Evangelho da Graça de Deus![7] Por muito menos ele
escreveu aos Galatas e aos Coríntios temendo haver corrido em vão! Mas e
se ele estivesse presente num ano eleitoral no Brasil? se visse e
soubesse de todas as negociações de almas-votos que são feitas em Nome
de Jesus? se visse "cristãos" curvados aos ídolos visíveis e invisíveis,
cultuando imagens-que vão das de barro e gesso à imagem como reputação
ou, marketeiramente, apenas como "imagem"? e se assistisse pela
televisão a venda de todos os significados cristãos na forma de crença
em objetos de energia espiritual pagã? e se visitasse uma "igreja" e
assistisse filas de pessoas para andarem sobre sal grosso, ou para
mergulharem em águas tonificadas do Jordão e a passarem pela Cruz de
Jesus-que nesse caso é iluminada com neon e não passa de um tapume
religioso extremamente brega-a fim de ganharem um carro zero, como
pagamento pela sua crença? e se ele soubesse agora que a fé é um
sacrifício que se expressa como dízimos, como troca de bênçãos por
dinheiro, de cura pelo sacrifício de longas novenas e correntes, que só
não são "quebradas" se a pessoa não deixar de largar sempre algum
dinheiro no altar-bolso dos pastores? O que enojaria a Paulo, todavia,
seria ver pastores oferecendo o "sangue do Cordeiro" --e que no caso é
um suco de uva-e, segundo o anuncio, a pessoa deve ir ao templo e levar
para casa o "sangue do Cordeiro" a fim de ungir a casa de trás para
frente e da frente para trás. Desse modo estão voltando para muito menos
que as materialidades da imolação do sangue de um cordeiro-ordenada por
Deus no Êxodo[8]- indo para um poderoso suco de uva. E o suco de uva,
que é menos que o sangue de um cordeiro na simbolização do Êxodo-período
usado pela seita para amparar biblicamente a sua campanha de dinheiro-,
é apresentado como "o Sangue do Cordeiro", que não é mais o que Jesus
fez na Cruz e é apropriado somente pela fé na Palavra,[9] mas passou a
ser um fetiche, uma pedra de toque, uma imantação animista da uva, uma
regressão ao paganismo mais primitivo, uma mágica de bruxos, uma
blasfêmia, um estelionato satânico de uma verdade com a qual não se
brinca impunemente: "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, tem
a vida eterna...As palavras que vos tenho dito são espírito e são
vida"-conforme o Cordeiro.[10] Desse modo, Paulo veria aturdido o
regresso da fé evangélica aos tempos dos cultos feitos à Baal, para as
imagens de escultura, para um tempo onde nem sombra ainda havia das
sombras das coisas que haviam de vir.-coisas essas, que até mesmo
perderam a simbolização em razão de Jesus haver sido o cumprimento de
todas elas! A epistola aos Hebreus foi escrita por muitíssimo menos![11]
Fazer o que estão fazendo da santidade do sangue do Cordeiro, tornando-o
num amuleto de infusão animista e de interesse cambista, e que se
materializa num suco de uva que carrega em si o poder de benzer uma casa
e protege-la de todo mal, é insuportável, enojante, blasfemo e é
Anátema! Paulo vomitaria! [12] E Jesus?[13] O escritor de Hebreus diria
que estão brincando com fogo ardente e consumidor e crucificando o Filho
de Deus não apenas uma segunda vez, mas todos os dias-fazendo Dele um
produto de barganha, mágica e fetichismo, e que leva as pessoas não à
Jesus, mas sim à "sessão", pois, também segundo os mesmos "pastores",
Deus só fala no lugar onde eles, os pastores, estão com a sacola na mão!
E eles precisam que Deus se confine em seus templos, se imante nos seus
sucos de uva-e outros produtos mágicos-e se deixe comprar pelo dinheiro
depositado como sacrifício aos pés desses lobos que oferecem a Jesus
como "poder" que se leva para casa em "pacote"; Cristo como "produto
simbólico" que pode ser o Pai das luzes, não conforme Tiago[14], mas
conforme Alam Kardec[15]; o Sangue do Cordeiro como suco de uva bom para
"proteger a casa"; sim! assim fazendo do que foi feito por Jesus, de
Graça, de uma vez e para sempre, algo a ser vendido pelos camelôs do
engano e do estelionato! Meu Deus, e se... Paulo visse...!? Sim, e se
Paulo nos visitasse? que epístola nos escreveria? Será que a escreveria?
Será que não nos trataria como o fez com as "sinagogas" durante a sua
vida?[16] Ou seja: sendo acolhido e sendo-lhe dada a palavra, ficava até
ser expulso, para depois disso abrir uma nova porta à Palavra, mesmo que
fosse na casa vizinha, como foi no caso de Corinto!? Ora, ser
evangélico, antes-digo: para Paulo-significava ter compromisso de fé e
vida com o Evangelho de Jesus. Hoje, ser "evangélico" é pertencer a uma
"igreja", uma instituição religiosa que roubou o direito autoral do
termo, falsificou-o e se utiliza dele praticando um terrível
"estelionato" simbólico.[17] Assim, ser evangélico já não tem nada a ver
com ser Povo das Boas Novas de Jesus, mas ser membro de uma instituição
religiosa que se utiliza das terminologias, enquanto, na maior parte das
vezes, nega os conteúdos originais da expressão. E se continuarmos
assim, dentro de pouco tempo, quem for genuinamente evangélico-ou seja:
alguém que crê conforme a Boa Nova da Graça em Cristo revelada nos
evangelhos-, terá que deixar de se auto-definir desse modo sob pena de
que as pessoas pensem que o Evangelho tem alguma coisa a ver com os
"evangélicos". Nos dias de hoje, quase sempre, ser "um evangélico" já
não tem nada a ver com ser evangélico conforme o apostolo Paulo. Hoje,
quando um evangélico "evangeliza", em geral, ele o faz a fim de que a
"igreja" cresça como poder histórico visível. Ou seja: "evangelização"
significa crescimento numérico sob o pretexto de que se quer salvar as
almas do inferno. Pelo menos é isto que se diz e é isto que as "ovelhas"
pensam, pura e ingenuamente. De fato, se se conversar ou se se tiver
alguma intimidade com o meio pastoral, ver-se-á que na maioria das vezes
corre-se não atrás da vida humana, mas dos recursos humanos que com as
multidões também chegam para dentro do negócio religioso.[18] Portanto,
não é de admirar que o marketing seja hoje um dos mais importantes
instrumentos usados pela "igreja". Apenas uma "igreja" precisa de
marketing. Isto porque quem de fato é, não tem que se preocupar em
parecer ser. O marketing religioso é o lugar onde nossos ídolos são
fabricados e polidos, de tal modo que sua "imagem" possa continuar a
inspirar os devotos ou a enganar os que se impressionam com
aparências.[19] O marketing como pro-moção pessoal, é moral, pois, é
imagem de escultura, sendo, também, idolatria! Explosão numérica, na
História da Igreja, quase sempre correspondeu a diluição tanto da
Palavra, como do caráter do discipulado, bem como implicou em
des-significação da alma humana, afinal, uma multidão pode se beneficiar
da Palavra, quando há Palavra, mas não pode experimentar reconstruções
de individuação, pois, nas massas, ninguém cresce como indivíduo na
comunhão fraterna, na afirmação individual e nos carinhos de quem
conhece e se importa, pois, tais realidades, inexistem em todo processo
de massificação. Além disso, milhares de "acomodações" precisam ser
feitas em relação ao conteúdo essencial do evangelho quando se utiliza
do marketing religioso ou das associações políticas, culturais e
econômicas que daí advêm- ou seja: da rendição ao
significado-des-significado do capital das massas, que são reduzidas
apenas ao testemunho de poder majoritário que elas trazem aos lideres,
enquanto as almas dos indivíduos viram apenas números. Quando Paulo
evangelizava isto significava levar às pessoas a consciência da Graça
salvadora de Jesus e da possibilidade da experiência da
liberdade-salvadora, tanto na perspectiva individual, como também na
comunitária. O resultado, portanto, não é o surgimento de um número a
mais para as estatísticas celestiais, mas uma nova criatura, que já
começa a se humanizar na Terra, nos vínculos e nas mutações dinâmicas e
permanentes que o Espírito da Graça, em Cristo, faz nascer no Novo
Homem! Desse modo, como já disse antes, se Paulo estivesse vivo hoje,
provavelmente, ele nos diria que nós ainda não somos convertidos, pois,
voltamos atrás, e aderimos aos conteúdos que negam a Cruz de Cristo![20]
Isto nos coloca, no mínimo, diante de três reflexões. A primeira é que a
atual "consciência cristã", é, na maior parte das vezes, anti-cristã, e
uma clara e escrachada negação dos conteúdos do Evangelho de Jesus! A
segunda, é a impossibilidade hermenêutica [21] de que a Leitura da
Escritura feita com "véu na face" possa nos conduzir à revelação da
Palavra da Graça! Portanto, não importa o "método" ou a "escola
hermenêutica" em questão. Na Graça até o pior de todos os "métodos" trás
mais revelação da Palavra que o melhor método hermenêutico usado com as
viseiras da Lei, da Moral, dos Legalismos, dos Carismatismos narcisistas
(que faz do totem carismático a forma referencial de ser para os
demais), e seus derivados! Todos são apenas o sub-produto da formula
conceitual da Teologia Moral de Causa e Efeito! Infelizmente, nós é que
nos tornamos os judaizantes de hoje e é de nosso meio que procede a
grande resistência à Graça de Jesus! Se nós, cristãos, não nos
convertermos ao Evangelho de Jesus, melhor será que assumamos de vez que
nos tornamos, do ponto de vista de Paulo, inimigos da Cruz de Cristo!
Que Deus nos dê Luz! Caio Fábio www.caiofabio.net
____________________________________________________________ [1] Aliás,
em toda história bíblica, onde a esperança sempre se esconde no
"renovo", no "remanescente" ou "pequeninos". [2] II Co 5: 16 [3] II Co
3: 18 [4] Isto porque estamos seguindo no caminho de Caim, que invejou
seu irmão porque não via a vida com os olhos da Graça (I Jo 3: 11-13).
[5] Tito 1: 10-16-onde se diz que os da "circun-cisão" eram os que, por
ganância, tentavam conquistar os conquistados pelo Evangelho da Graça,
usando como expediente de dissimulação os mandamentos de homens e as
fabulas judaicas. Entretanto, Paulo diz que isto corrompe a consciência,
na medida em que ninguém sobrevive, sadiamente, à tais mandamentos de
homens. Eles, esse mandamentos de homens, cor-rompem a mente, os
sentidos e a consciência. Assim, os que os ensinam, com a boca professam
o Nome de Jesus, mas suas obras o negam. E o negam na medida em que
mesmo confessando-o ainda assim insistem na manutenção daquilo pelo quê
e contra o quê Jesus morreu! As obras só se são justificadas pela fé na
Graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Do contrário, toda obra é pecado,
pois, tudo o que não provêm de fé, é pecado! [6] Fp 1:27 [7] E aqui
menciono apenas a Paulo em razão da obvia e infantil alegação daqueles
dispensacionalistas que crêem que tudo o que aconteceu como
comportamento antes de Cristo não pode mais servir de exemplo para nós,
exceto nos casos previamente selecionados por nós. Paulo, no entanto,
não é Sansão, pelo contrário, ele é um de nós, nosso apostolo, o
Apostolo dos Pagãos; ou seja: dos gentios. Entretanto, vale lembrar que
se nos utilizássemos do critério do antes e depois de Cristo, Abraão, o
pai da fé, ficaria de fora também! Paulo e o escritor de Hebreus não
pensavam assim, pois se utilizam deles a fim de referendarem a fé, no
Hoje! [8] Ex 12: 1-36 [9] I Pd 1: 17-21 [10] Jo 6: 51-63 [11] Heb 9:
1-28-pelo amor de Deus! leia toda a epístola aos Hebreus, de ponta a
ponta, de uma única vez, e, honestamente, responda se o que acabo de
dizer acima é muito menos do que a epístola fala?! Aqui devo dizer que o
que vejo em volta é exatamente o que está dito em Hebreus 6: 1-8. Aquela
é a advertência! [12] Em Gl 5: 12 Paulo ironiza daqueles que tentavam
impor a circuncisão aos cristãos gentios, que, na sua obsessão em lidar
com o prepúcio, um dia acabassem se auto-castrando! [13] Apc 3: 15-16
[14] Tg 1: 17 [15] É óbvio que o uso das terminologias "culturais" de
outras religiões, têm a finalidade de fazer com que pelo
contato-terminológico as pessoas ouçam com familiaridade para com o
ídolo-que é o conteúdo cultural do termo em uso-e, assim, se convertam
sem mudar sua maneira de entender o mundo espiritual. Então há
arrependimento do que não se obteve de vantagens antes da conversão, mas
a mente não muda, apenas se trans-muda para um outro lado que só é
"outro lado" se se enxerga apenas o que está do lado de fora, sendo,
porém, a mesma coisa, pois, fundamenta-se nos conteúdos da Teologia
Moral de Causa e Efeito. Daí as barganhas! [16] Alguém que me ouviu
dizer a mesma coisa, por me amar, indagou-me se eu não tinha medo de
catalisar tanto ódio, revolta e antagonismos contra mim, por eu dizer as
coisas que sempre disse e que, hoje, continuo a dizer?! Minha resposta
foi e é que eu não suportaria não dizer apenas por que sei que sou
pecador. Ser pecador nada tem a ver com pecar contra aquilo que é
verdade da Palavra. Para as minhas faltas, eu busco cura. Mas nem por
isto fiquei cego. Minha questão é uma só: o que aqui digo é verdade ou
não? Se for engano meu, fico feliz. Se eu estiver certo, morro de
tristeza! Creia-me, eu não gostaria de estar certo. Afinal, se é assim,
pouca coisa, em volta de nós, ainda é ! [17] Não é de ad-mirar que a
maioria dos que lideram os "evangélicos" e a maioria dos "constituintes"
da "Igreja Evangélica" seja composta por pessoas que apenas trocaram de
grupo religioso, mas que continuam, sob outros "emblemas", a sacrificar
como se ainda estivessem sob os domínios dos deuses de outrora. Depois
de Jesus, a vida é um sacro-ofício, mas nunca um sacrifício. [18] Ez 34:
1-23; Zc 11: 4-17; 13: 1-6-onde se mostra que a grande tentação do
pastor é sempre "usar" os recursos das ovelhas, sem cuidado com elas.
[19] Zc 13: 4-fala do manto de pelos dos falsos pastores e profetas. Ou
seja: toda falsificação precisa se preocupar com o invólucro, com a
imagem, com a aparência e com a impressão. Isto é feito, de acordo com
Zacarias, com a finalidade de enganar; ou seja: de parecer-se com Elias
ou com as escolas de profetas e seus costumes anteriores. Mas é o
marketing que está em cena. É o disfarce que se usa a fim de proclamar
uma palavra em nome de Deus, parecer-se simbolicamente com o genuíno de
um dia, afim de poder iludir e se apropriar dos recursos e das almas das
ovelhas hoje. [20] As Epístolas aos Gálatas ou aos Hebreus poderiam ser,
tranqüilamente, renomeadas como a Epístola aos Evangélicos ou aos
Católicos! Ou seja: uma epístola escrita para quem "caiu da Graça".
Para quem não sabe, supostamente, a "hermenêutica" é a ciência da
"interpretação".

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