07 abril 2010

Novo caminho

Olá, paz seja contigo!

Esta é uma informação que, julgo, devo a você, leitor do "Blog" Mel e
Gafanhotos.
Em primeiro lugar quero agradecer a Deus por esse espaço onde posso me
encontrar com você.
Agora quero te agradecer por toda a atenção que você tem dado ao "Mel."
Doravante esse "Blog" adotará um posicionamento diferente do que vem
sendo exibido até o momento. Tenho, ao longo desse primeiro ano, pautado
as postagens dentro da linha de pensamento da igreja Cristã Evangélica,
mas louvo a Deus por me ter dado o discernimento e a capacidade de
mudar, não me acomodando às doutrinas de Balaão ou dos Nicolaítas.
E por que mudar?
Ultimamente, tenho observado que a igreja se distanciou
radicalmente daquilo que foi ensinado pelo Senhor Jesus, ou seja, o amor
pelas vidas.
O que tenho visto hoje é uma igreja tribunal que apresenta um Deus
rancoroso e vingador para encobrir as suas mazelas de fôro intimo e
assim manter uma falsa aparência de moralidade, ou, em outros casos uma igreja que mais parece
um super-mercado da fé, onde se vende desde a terra onde Jesus pisou até o
sangue de Jesus engarrafado, ou ainda uma igreja onde a Palavra de Deus
deu lugar às "estrelas" do show "Gospel e, como se não bastasse, tome correntes disso e daquilo,
semana da prosperidade, ano de Gideão, unção de Salomão, manto de luz,
lenço ungido e etc...
Na grande maioria delas, "Amar a Deus... e ao próximo..." foi substituído por "Trazei todos
os dízimos à Casa do Tesouro(?)"
E, juntando todas elas, sinceramente,
acho que nem a igreja romana nos tempos da inquisição foi
tão abominavel."
Esqueceram-se dos exemplos de Jesus, que viveu no meio dos excluídos,
comeu com os repudiados, acolheu prostitutas, enfim, amou acima de tudo.
Mas quem pode agüentar o escândalo de Amor que se percebe nos
encontros humanos com um Salvador que justifica ímpios, embora não
recompense hipócritas???
Essa igreja não tem a "cara" de Jesus, aliás, não poderia ter mesmo,
afinal Ele não criou igreja alguma.
Essa igreja é excludente e preconceituosa.
Duvida?
Será que Davi, o assassino, o adúltero, chefe de uma familia
desajustada, onde um filho matou o próprio irmão,
onde o próprio filho "transou" com suas mulheres em seu quintal, tomaria a
Santa Ceia na sua igreja? Será que ele seria presbítero ou diácono?
Líder de grupo familiar? Ou, ao menos, faxineiro da igreja?
Claro que não!
E, no entanto, ele foi chamado "o homem segundo o coração de Deus."
Sei que Davi e tantos outros se arrependeram.
A questão é: Como se arrependeram? Qual a jornada rumo ao arrependimento
empreendida por publicanos, meretrizes e pecadores que se aproximaram
de Deus?
Faça um exercício de mínima acuidade textual... Volta lá e procura uma
única narrativa na qual eles se arrependeram antes de terem sido amados,
antes de terem sido alvejados pelo Amor Incondicional do Deus Encarnado,
antes de terem sido por Ele acolhidos, reconciliados, chamados e
servidos!
Sim, mostra um único texto onde Ele não nos amou primeiro!
Mostra um!
"Eu não me arrependo para ser perdoado, eu me arrependo porque fui
perdoado!" O arrependimento só se faz possível porque há perdão
disponível!
Mas as igrejas não querem esse tipo de gente em seus bancos.
Ainda há tempo para que
as igrejas voltem a pregar o Evangelho, o verdadeiro, aquele que ensina
por exemplo que "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que
passa daí, vem do Maligno."
Aquele que diz que " e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica,
larga-lhe também a capa."
E, ainda, que "se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele
dois mil," ou "dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que
lhe emprestes."
aquele que ensina que os irmãos devem compartilhar o pão.
Quem, em "sã" consciência religiosa, pode suportar tais "heresias" sem,
do alto de sua "santidade", "determinar a vitória ou "botar Deus no canto da parede"?
É por isso que as próximas manifestações do Amor de Deus na Terra serão
estranhas à igreja que O representa! O Evangelho crescerá à margem
porque a igreja provou-se excessivamente "justa": Quando chama, ameaça;
quando recebe, segrega; quando converte, clona; e quando santifica,
infla o indivíduo de si próprio! Daí fazerem de tudo para conquistar um
novo convertido e o tornarem duas vezes mais merecedor do inferno, pois agora
ao pecado comportamental juntou-se o cinismo e a hipocrisia religiosa!
Dessa forma, percebo com pesar que aqueles que mandam descer fogo do céu
sobre os "pecadores" (como se não fossemos todos) não sabem de que espírito são!
O Filho do Homem veio salvar, ainda . Veio buscar a mim e a eles, visto
sermos todos iguais. Os segredos dos corações dos homens ainda não foram
revelados e a História ainda não acabou; contudo a "igreja" impôs-se a
incumbência de passar o restante dela julgando preventivamente, querendo
administrar o caos, nominar-se trigo, classificar o joio, organizar a
Queda.
Mas Deus não precisa da igreja. Aleluia! Deus não é doido!
Porém, apesar da igreja, zaqueus, levis, madalenas,
pedros, ladrões e até nicodemos da vida são atraídos pelo Perdão que dá
herança nos Céus e não pela ameaça do fogo do Inferno.
E se eu e você quisermos participar desse derramamento do Espírito sobre
toda carne, é melhor mudar o coração; e ao contrário de sair em defesa
de Deus por que não sair às ruas com Deus?
Proponho o fim de toda bandeira cristã! Alguém já disse que aqueles que
estão crucificados não têm mãos disponíveis para levantar bandeiras!
Não temos bandeiras a não ser o Evangelho!
Nossa bandeira é a Reconciliação. Esse é nosso ministério.
Quem entendeu, entendeu; quem não entendeu, distorça tudo!
Sugiro mudar a pauta, então. Mudar o tom. Mudar o discurso. Abaixar as
mãos. Todos fomos flagrados em falta!
Sugiro, então, o abraço ao diferente, a amor ao "torto", o acolhimento
do equivocado, vivermos definitivamente a Graça, abandonando o
legalismo hipócrita que impõe algumas leis e não cumpre todas, vamos
retirar as placas das frentes das igrejas e pregarmos o Evangelho
genuíno sem os títulos pomposos que inflamam as vaidades de tantos
líderes. Não precisamos de líderes, já temos a Jesus, precisamos, sim,
de homens e mulheres comprometidos com a Graça maravilhosa do Evangelho.
A continuar como está, nem a gente se agüenta mais... Vamos virar a página!
Sugiro que os mais des-graçados sejam os mais abraçados!
Sugiro que larguemos as pedras da intolerância e a linguagem da ufania!
Sugiro que os pitbulls da severidade abandonem arena...
Sugiro que se volte a dar mais importância ao "ser" do que ao "ter."
Sugiro que ao corpo se dê um pouco mais de alma! Sugiro a Calma.
Sugiro o final do juízo até que ele comece.
Suplico que os discípulos de Jesus sigam somente Jesus!
E amem o mundo até o limite do insuportável!
E amem o mundo até o mundo odiar o amor!
E amem o mundo até brilhar o SOL DA JUSTIÇA! - A "justiça" que vem pela
fé no Filho de Deus!
Arrisquem-se, pelo Amor de Deus!
Vamos precisar de todo mundo!
Amar não nos tornará cúmplices de ninguém e de nada!
Deus é amor!
Assim sendo, me dou o direito de mudar, de reconhecer que estive
enganado e de não mais brincar de fariseu.
Doravante o "Mel" servirá unicamente a Jesus Cristo e ao Evangelho da
Graça, deixará todo legalismo judaizante que torna insuportável levar
um fardo que Jesus nos afirma ser leve, deixará as "supertições dos
rituais religiosos que escravizam"e procurará imitar as
atitudes de Jesus Cristo no caminho onde andou.
Grande abraço


"Que eu não ame mais as coisas de Deus
do que o Deus de todas as coisas."

Paulo Lins
http://melegafanhotos.blogspot.com/

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