11 novembro 2009

RATIMBUM II

Alguns irmãos, inclusive eu, pesquisaram sobre o assunto a fim de que
não se espalhem mal entendidos no meio do povo de Deus. O mais
completo e sintético estudo nos foi passado pelo irmão Gustavo Serafim,
vejamos:
Mais abismado do que com a criatividade em se criar " lendas urbanas "
as vezes até com supostas "fontes" eu fico é pasmo de ver como essa
combinação crentes + internet + lendas tomam proporções absurdas.
Tenho a felicidade de ter nascido em um lar evangélico e de ter acesso a
internet já a bastante tempo. Com isso, e mais uma certa curiosidade em
conferir a veracidade das coisas que circulam na net (o mínimo que todos
deveriam fazer) resolvi escrever sobre o assunto.
Como se já não bastasse aquele e-mail sem fundamentos sobre um filme   chamado 'Corpus Christis' que vai sair
em breve (detalhe que vai sair em breve desde 2001 que circulam estes
e-mails!!) contendo cenas de relações homossexuais, agora tem este do
RÁ-TIM-BUM .
Como diz em Oséias 4:6, "O meu povo é destruído por falta de
conhecimento".
Ainda no caso do email do filme, acreditem que teve (e ainda deve ter)
igrejas orando e fazendo campanhas contra a veiculação de um filme que
nunca nem existiu!!!!
Da mesma forma, agora que está na moda algumas palavrinhas no nosso
CRENTÊS , a palavra maldição ganha mais força do que deveria.
Bom, pra isso aqui não ficar muito comprido e ninguém ler,   vou falar
só do email do rá-tim-bum e pronto.
Pra variar um pouquinho, nada que comprove esta teoria do RÁ-TIM-BUM
significar maldição , os textos que fazem referência a esse fato carecem
de informações básicas tais como: livro extraído, data de publicação
etc. ou seja, não são fontes confiáveis.
Mais uma coisa, se essa é uma palavra de encantamento dos Druidas Celtas
porque só existe no Brasil?
Bem, segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua
Portuguesa , a palavra RATIMBUM é uma onomatopéia, é a imitação de um
som. Neste caso o som emitido por uma bandinha de circo ou uma fanfarra
quando quer chamar a atenção sobre uma finalização de uma apresentação.
A caixa faz TARARÁ!, os pratos fazem TIM!, e o bumbo faz BUM! - TARARÁ
TIM BUM, para tornar a palavra mais curta e fácil de falar elipsaram o
TARA... e ficou só o RÀ, RA-TIM-BUM, com três sílabas de bom efeito
sonoro.
Além disso, existe também uma teoria bem interessante e bem aceita no
meio acadêmico como você pode conferir na Revista FAPESP ( {10}
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/Suplemento_USP_70_anos.pdf ) que o
bordão "é pique, é pique, é hora, é hora, é hora, rá-tim-bum",
incorporado no Brasil ao Parabéns a você, é uma colagem de bordões dos
pândegos estudantes das Arcadas da década de 1930. "É pique, é pique"
era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como
"pic-pic" porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode
pontiagudo. "É hora, é hora" era um grito de guerra de botequim. Nos
bares, os estudantes eram obrigados a aguardar meia hora por uma nova
rodada de cerveja, era o tempo necessário para a bebida refrigerar em
barras de gelo. Quando dava o tempo, eles gritavam: "É meia hora, é
hora, é hora, é hora" . "Rá-tim-bum", por incrível que pareça, refere-se
a um rajá indiano chamado Timbum, ou coisa parecida, que visitou a
faculdade # e cativou os estudantes com a sonoridade de seu nome. O
amontoado de bordões ecoava nas mesas do restaurante Ponto Chic, com um
formato um pouco diferente do que se conhece hoje: "Pic-pic, pic-pic;
meia hora, é hora, é hora, é hora; rá,já, tim, bum" . Como isso foi
parar no Parabéns a você? "Os estudantes costumavam ser convidados a
animar e prestigiar festas de aniversário. E desfiavam seus hinos",
conta o atual diretor da faculdade, Eduardo Marchi, de 44 anos, que
relembrou a curiosidade em seu discurso de posse, dois anos atrás.
De qualquer forma este tipo de "criação" sempre vai existir. Acreditem,
tem uma igreja de uma cidadezinha que trocou o parabéns por
vembens porque você está " profetizando " pra parar os bens para a
pessoa!!! Por aí você pode imaginar o que vem por aí!
  Provérbios 26:2 - "Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no
seu vôo, assim a maldição sem causa não encontra pouso".
Gustavo Serafim

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