01 julho 2012

O Visitante

Um poderoso mercador
Convidou Nosso Senhor
Para uma ceia em seu louvor
Em seu palácio de cristais
Dispensou então os serviçais
E em meio à luz dos castiçais
Esperava por Jesus
O da barca, o da cruz e da paz
E ali estava sobre a mesa
Todo luxo e a riqueza, iguarias à vontade
E tanto fartura, com franqueza
Mataria com certeza
Toda a fome da cidade
E esperando já à porta impaciente
O mercador viu de repente
Um casal com uma criança
E mal pediu-lhe abrigo, o retirante
Um “não” desconcertante
Cortou-lhe a esperança
E de repente aconteceu
Que a repressão apareceu
E um jovem perseguido se escondeu
Nas sombras do palácio de cristais
Ele no jardim se ocultou
Disse o mercador: (E o entregou):
É que eu espero um visitante
Famoso, importante, que é o Salvador
E ao ver que Jesus não vinha mais
Quebrou todos os cristais
Esmagando grão por grão
E enraivecido escorraçava
Um cão faminto que catava
As migalhas pelo chão
E blasfemava: Oh, Jesus, por que não veio?!
Logo eu que tanto creio
E o Senhor lhe respondeu:
Você é o pior dos descorteses
Já estive aí três vezes
E você não me atendeu;
Você é o mais tolo dos burgueses
Já estive aí três vezes
E você não percebeu
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