28 setembro 2011

A Evolução da Pregação de Paulo

Quem presta atenção nos verbos que Lucas usa em Atos para designar as
falas públicas de Paulo, observa uma progressão no poder de sua
comunicação do Evangelho.
Em Atos se começa dizendo que logo após converter-se pregava
afirmando... Depois se diz que ele demonstrava...
Ainda a seguir se diz que ele expunha e discorria...
Então vem a fase do persuadir os homens...
E tudo isto acompanhado de demonstração do Espírito e de poder, por
força de sinais, curas, milagres, libertações de espíritos malignos, e,
sobretudo, de muita paixão, ao ponto que se diz que em Atenas, antes de
discorrer e discutir com os filósofos, seu espírito se revoltava em
face da idolatria reinante na cidade.
Ora, a palavra grega traduzida para "revoltava" era a mesma que
designava um ataque epilético, tamanha era a intensidade de seu sentir
e de seu interpretar da existência com os olhos de Deus.
Paulo crescera da pregação de afirmação pessoal de experiência para a
demonstração de quem era Jesus.
A seguir sua intimidade com Jesus e com as Escrituras, se fundiram de
um modo tão profundo, que ele simplesmente discorria sobre tudo que
sobre Jesus se dizia em toda a Escritura.
Quando se diz que Paulo "expunha" sobre Jesus, se diz que ele arrancava
Jesus do mistério das Escrituras e o lançava ante a face das pessoas.
Então, tudo criou uma síntese tão profunda e natural, e, mais que isto:
tudo se fundiu num corpo tão sólido e único de entendimento, que, para
Paulo, cada fala sobre Jesus, cada ensino, cada discussão, vinham
carregados de persuasão, de uma lógica experiencial que se fazia
acompanhar de uma lógica argumentativa, que, carregados pelo peso da
paixão visceral que o possuía, não deixavam espaço para que alguém se
equivocasse sobre a importância de vida ou morte do que aquele homem
apresentava.
Quando o néctar do Evangelho fez sua síntese mais madura em Paulo, até
os inimigos de sua mensagem usavam a palavra persuadir para designar o
que ele fazia na cabeça das pessoas pelo poder do Evangelho.
Nosso desafio como gente que diz que quer viver e pregar o Evangelho é
esse: que passemos da afirmação, para a demonstração, para o discorrer,
para a exposição e, por fim, para o nível da persuasão, que é quando a
autoridade no espírito é maior do que os argumentos e as lógicas.
Ora, isto só acontece no forjamento no caminho... Na Palavra. Na
confiança nela. E, sobretudo, ousando crer que o que Jesus disse é
verdade.
Então se vê...
Ora, é assim que nosso olhar pode se tornar como um bisturi que abre a
existência... E a Palavra se torna cada vez mais espada em nossa boca.
É isto que também aprendo com Paulo.
Caio Fábio
Escrito em maio de 2009
(Enviado por Jorge Luiz Silva de Melo)
*Leia mais-->

Bate-papo da Graça

Escrevi este diálogo num momento de silêncio da minha alma. Enquanto
meditava na forma como Jesus abria as portas do céu para as pessoas. A
inspiração veio do amor que Jesus sentia por cada homem e sente pelas
milhões de almas que a igreja se abstém de alcançar. Veio do amor simples,
companheiro e gratuito com que fui amado por Jesus e que desejo muito que
todos saibam que podem desfrutá-lo. Como diz uma certa campanha "Sim, nós
podemos". O texto me saiu cômico, no entanto, após certa pitada de humor, a
verdade apareceu e se tornou trágica. Tão pesada que senti meu coração
diminuir.
Por favor, meditem neste diálogo. Há uma grande verdade sendo dita. Espero
que vocês consigam senti-la.
O evangelho é empunhado pelos religiosos como se fosse uma faca, para
subjugar o indivíduo e a moralidade como se fosse um sabonete, para limpá-lo
por fora e dar-lhe uma aparência de limpo.
O cenário do diálogo é o da crucificação, onde se encontram as três cruzes e
os crucificados já em suas posições de condenação e o momento é o mesmo em
que a Bíblia narra a conversa entre Jesus e o criminoso. O acontecimento,
que está exatamente em Lucas 23: 42.43, mostra a conversa entre Jesus e um
criminoso, assim:
"E disse (o criminoso) a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares
no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que ainda hoje estarás
comigo no Paraíso."
A conversa a seguir se dá no mesmo cenário e o acontecimento é o mesmo. No
entanto, Jesus deu lugar à "Igreja estabelecida", não a igreja invisível. Ou
seja, coloquei a "Igreja estabelecida" na cruz ao lado dos criminosos, e a
conversa transcorreu desta forma:
- Ei, Igreja, lembra de mim quando entrares no teu reino.
- Lembrar de você? Como, se nem sei quem você é?
- Basta uma simples lembrança, já resolve tudo.
- Dá não. Tenho muitas responsabilidades, com certeza não iria lembrar.
- Não tem outra maneira que você possa fazer?
A Igreja pensa um pouco e diz:
- Faz assim, dá um passo à frente e repete o que vou dizer.
- Como? Estou preso.
- Levanta a mão, então.Também serve.
- Minhas mãos estão estendidas e amarradas, também não consigo.
- Então tá difícil, amigo.
- Você conhece tão bem essas coisas, deve haver um jeito.
A igreja pensa um pouco novamente e diz:
- Olha daí e vê se você enxerga minha secretária lá por baixo. Ela
preencherá uma fichinha sua e quando eu chegar lá, ela me passará as fichas,
aí verei seu nome e lembrarei.
- Ei, ei, guarda! Você viu a secretária da Igreja por aí? Chama ela aí, por
favor. Gritou desesperado o ladrão.
-Tem ninguém aqui não. Falou, lá de baixo, o guarda. Ela disse que ia
numa tal de vigília atrás duma unção num sei de quê, e só voltaria amanhã.
O pobre homem olhou pra igreja já em agonia de alma.
- E agora?
- Agora complicou. Tu não vai poder ir não.
- Omi, vê aí.
A igreja continuou pensando.
- Acho que há um jeito... Repete comigo exatamente o que eu vou dizer,
basta repetir... Eu aceito...
Nisso, nuvens de chuva se formaram no horizonte e um vento fortíssimo
começou a soprar.
- Eu o quê? Tô escutando não, fala mais alto.
- Eu acei... e também...
- Dá pra ouvir nãaaao! Gritou desesperado o pobre homem.
- Ah, meu amigo, não vou perder meu tempo gritando, eu já estou rouco.
O vento passa, mas as pesadas nuvens de chuva fecharam o céu de uma forma
que parecia noite. A igreja estava rouca e pensou em outra possibilidade.
- Olha! Já estou cansada, mas vamos tentar só mais esta vez. Fala para os
guardas lá embaixo arranjarem um balde com água. Eles sobem na escada e
despejam na sua cabeça, aí eu oro daqui mesmo e pronto.
- Ei, ei... Gritou esperançoso o criminoso. Arranja um balde com água, por
favor, e derrama aqui na minha cabeça.
Os guardas entreolharam-se curiosos.
- abusado esse cara, hein?
- Tem água aqui não, colega. Tem só um pouquinho de vinagre, mas já tem
serventia. Disse o outro.
O criminoso olhava para a igreja numa amargura de alma que dava pena, quando
caiu um pingo de chuva no seu ombro. Olha pra cima e se alegra:
- Igreja! Tá vendo o céu? Vai chover, isso quer dizer que o problema tá
resolvido. Quando começar a chover, tu ora.
- Pode não.
- O quê! Gritou desesperado, vendo sua última chance indo embora.
- Essa água aí é involuntária. Tem que ser voluntária, alguém tem que
derramar. É por aspersão.
- Omi, qué isso... Calou-se por um instante pensando. Já que não tem mais
jeito, faça pelo menos um favor pra mim. Explique aí aos meus filhos. Aí do
seu lado. Pra eles irem preparar estas coisas logo. Nesses tempos de guerra
ninguém sabe o que pode acontecer. Se eles cuidarem não vão correr o mesmo
risco que eu.
- Quem são seus filhos ?
- Aqueles ali ó! Aqueles dois juntinhos.
- Aqueles alí?
- Sim.
- Qual a idade deles?
- O maior tem sete e o menor quatro.
- Dá não.
- Não dá o quê?
- São muito novinhos. Nem tem consciência de nada.
- Tem sim. Peça para eles darem um passo pra frente ou levantar as mãos,
qualquer coisa. Você vai ver como eles são inteligentes.
- Mas, não pode. Não é permitido.
- Aí eles vão pro inferno, é? Gritou em desespero.
- Depende.
- Depende de quê?
- Você frequenta alguma igreja? Tem alguma confissão?
- Como assim?
- Você é batista, congregacional, plesbiteriano, pentecostal,
neo-pentecostal, metodista, Luterano, ortodoxo, anglicano ou católico?
Porque dependendo do que você for, ainda pode haver um jeito. Tem umas que
batiza crianças, têm outras que só adultos e outras que já despacham de vez
pro inferno.
- Qué isso... Falou desanimado de vez o pobre homem. Faça o
seguinte. Gritou
agora com raiva. Me esqueça, deixa eu ir pro meu canto, não tem jeito
mesmo.
A igreja pensou... Pensou, e disse:
- Olha. Ainda tem uma brecha legal lá no velho testamento. Diz que se você
tiver alguma coisa que possa dar, dez por cento seria ideal, uma benção
poderosa de abastança irá te alcançar. Lá no livro de Malaquias 3:10.
- pra ir pro céu também?
- Não. Só serve para este mundo. Mas, pense bem. Com apenas dez por cento,
você vai sair dessa cruz, vai comprar uma casinha. Pode até arranjar um
emprego de capitão na guarda romana.
- Poxa, mas eu não tenho nada não, eu tava preso, sem trabalhar. Tenho não.
Deixa-me ir pro inferno mesmo. Lá não tem essa burocracia, pra ir é de
GRAÇA.
- Pois bem. Aqui esse papo de GRAÇA num funciona não. Boa viagem.
Nisso, os trovões rasgaram o céu de alto abaixo. Estava consumado.
Soli Deo Gloria
*Se o texto lhe tocou de alguma forma presenteio a um amigo.

Olavo Saldanha
http://olavosaldanha.wordpress.com/
<http://digitalware.com.br/graca/>
http://caminhodagraca-natal.blogspot.com

*Leia mais-->

A Tentação

A proposta do texto que apresento abaixo é fornecer elementos para
meditação, como o fiz em "Bate-Papo da Graça."
Trata-se de uma analogia, no mesmo molde. Naquele, a referência foi o
texto sobre a crucificação de Jesus, neste, a referência é o texto da
Tentação de Jesus. Naquele, Jesus foi substituído por uma igreja que
dificulta ao invés de facilitar o relacionamento do homem com Deus. Neste,
Ele é substituído por um de seus discípulos, e o diabo é substituído pela
religião que alardeia aos quatro cantos o nome de Jesus, das formas mais
inusitadas possíveis. Se você ainda não conhece a teologia da prosperidade,
por exemplo, eis a oportunidade. Ela não está só presente nas referências a
bens de consumo.
É uma forma de criar um pouco da cultura do pensar, do analisar, do
ponderar. Essa é uma atividade sadia que deveria fazer parte da vida do
cristão:
"Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós
mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já
estais reprovados." 2 Coríntios 13:5
A cena se passa quando o discípulo é levado pelo Espírito para ser tentado
pela Religião. O discípulo não tem tudo o que um homem poderia desejar nesta
vida. Todavia, o que ganha dá para viver. Uns contratempos aqui, outros
acolá, umas contas que atrasam, e depois são pagas, às vezes com muita
dificuldade. Uma doença que chega e vai embora, às vezes nem vai. Umas
angústias aqui, umas alegrias ali. Enfim, um ser humano de carne e osso, mas
convicto da redenção que Jesus lhe deu gratuitamente.
A religião chegou-se a ele e disse:
- Eu posso te transformar num filho de Deus, e posso ainda te dar influência
e respeitabilidade, principalmente com aqueles ali. - Apontou para a
multidão que o seguia. - Posso te dar o poder de curas milagrosas, expulsão
de demônios, profecias e ainda transformar pedras em pães. E posso ainda te
dar uma referencia bíblica para cada coisa.
Respondeu-lhes o discípulo:
- Carece não, eu já sou filho. Eu leio a Bíblia e lá está escrito: Não só de
pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
- Mas você precisa de uma representação. Não se pode ser filho assim, tão
simples. Eu posso cuidar disso lhe dando apenas as palavras que Deus acha
necessárias para cada ocasião. Tudo pronto, você nem precisa gastar tempo
refletindo sobre essas maravilhas espirituais e materiais que você vai
conquistar. Comigo você não vai andar mais no vale, vai ser cabeça, não vai
ser cauda, não é bíblico isso?
O discípulo se assusta como o poder de convencimento da Religião, parecia
que já ouvira aquilo antes. A religião continua a falar de uma forma
robótica:
- Deus tem uma obra na sua vida e por isso o inimigo está furioso. A
vitória é nossa. Há poder em suas palavras.
A religião o levou ao alto de um de seus edifícios e disse:
- Posso fazer até com que você se atire lá embaixo e não aconteça nada. Na
Bíblia está escrito isso: aos seus anjos ordenará a teu respeito que te
guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma
pedra. Se está escrito lá, então Deus tem a obrigação de cumprir. Ele tem
compromisso com o que diz. Tenho muitas coisas ainda que você pode
determinar se proceder do jeito que eu digo.
Respondeu-lhes o discípulo:
- Você nunca leu o que está também escrito? Não tentarás o Senhor, teu Deus.
A religião já estava ficando impaciente. Foi a um de seus templos mais
luxuosos, pegou um belo carro e levou o discípulo para passear entre os
condomínios de luxo, pelas lojas de carro, pelo comércio, onde muitas das
vitrines tinham uma plaquinha escrita "propriedade do rei". Mostrou todos os
confortos da vida e a glória de se viver bem. E disse:
- Veja como eu os tornei prósperos. Vivem felizes e sem problemas. Seus
filhos estudam em bons colégios e tem futuro determinado e garantido. Posso
te dar tudo isso também. Basta fazer do meu jeito, com meus rituais, com
meus desafios, com meus cultos de vitória. Jesus aqui é a peça chave, a
gente aplica a fé, ele não tem como negar. Podemos usar o nome dele sem
problemas. Na Bíblia diz que de uma forma ou de outra o nome dele está sendo
pregado. Não é mesmo?
Respondeu-lhes com zelo o discípulo:
- Retira-te, Religião, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e
só a ele servirás.
A religião saiu transtornada, esbravejando:
- Quem não vem pelo amor vem pela dor.
O discípulo seguiu o seu CAMINHO.

Olavo Saldanha
http://olavosaldanha.wordpress.com/
<http://digitalware.com.br/graca/>
http://caminhodagraca-natal.blogspot.com

*Leia mais-->

O Clichê Religioso

O clichê tem o poder de padronizar algo que antes era criativo e espontâneo.
É como se as cores fossem aos poucos se transformando em apenas uma
tonalidade. Imagine isso num ambiente onde vamos buscar paz, tranqüilidade e
relacionamentos honestos e duradouros: A Igreja.
No artigo anterior citei algumas convenções da religiosidade: "*Deus tem uma
obra na sua vida. O inimigo está furioso. A vitória é nossa. Há poder em
suas palavras. Quem não vem pelo amor vem pela dor. Vamos entrar na presença
de Deus. Deus é pai, não é padrasto*". Não sou contra formas de interação e
de se buscar o sagrado, todos tem o direito de fazer como querem.
Preocupo-me quando isso se torna algo superficial, mecânico e serve para
caracterizar uma classe, como o é com os evangélicos. Se tornar um
evangélico significa ter que participar dessas nomenclaturas de padronização
de saudações e relacionamentos.
Certa vez li uma coluna de Eliane Brum, da Revista Época, que falava do
tédio de suportar clichês sociais. Lia e pensava "E ela nem conhece os
clichês religiosos".
Clichês são letra morta. Palavras que nasceram luminosas e morreram pela
repetição, já que a morte de uma palavra é o seu esvaziamento de sentido.
Agarrar-se aos lugares-comuns para não ousar arriscar-se ao novo é matar a
possibilidade antes de ela existir.
É matar-se um pouco a cada dia, ao matar nossa expressão no mundo. De
homens, nos reduzimos a papagaios. Muitos acreditam que assim mantêm seu
diminuto lugar no mundo.
O mundo das frases feitas serve para não deixar o novo entrar. Quem não
conhece o manual é colocado do lado de fora da linguagem. Exilado, não
ameaça ninguém, nem o funcionamento do todo. E é preciso um certo tempo para
descobrir que os jargões só são cascas de palavras e não palavras.
A gente pode transformar nossa vida inteira num clichê. Não basta apenas
pensar antes de falar, na tentativa de criar algo novo. É preciso pensar
para viver algo novo, antes de repetir a vida dos outros. Numa rotina
instituída por quem?
Não pensamos nem mesmo que nada impede que façamos tudo diferente. Apesar da
pilha de empecilhos-clichês que temos na ponta da língua para ocultar nosso
medo de arriscar, se formos pensar com a necessária honestidade, a vida está
em nossas mãos.
Podemos viver um lugar-comum, que nos carrega para a zona de conforto e não
"ofende" nem a igreja, nem o Status quo. Ou podemos tentar viver a nossa
vida, a vida que só nós podemos viver. A vida que nos transforma desde
sempre.
Quando a gente chega a aceitar, com verdadeira e profunda humildade, as
regras do jogo existencial, viver se torna mais do que bom – se torna
fascinante. Viver bem é consumir-se, é queimar os carvões do medo da
religião, de meditar sobre Deus, ainda que para dizer que não está
entendendo a ação Dele na nossa vida, que está decepcionado por Ele não
tomar um partido evidente para nós.
A cota de eternidade que nos cabe está encravada nesse tempo que vivemos
agora. É preciso jardiná-la, com incessante coragem, para que a alegria da
multiplicidade de cores alegre nossos olhos. Se assim acontece, a nossa vida
tem sentido.
Muitos que estão dentro do meio religioso tentam não viver isso, mas os
clichês estão ali, o tempo todo. Os religiosos querem demonstrar com suas
relações padronizadas que a vida que se vive para longe dos clichês não tem
as garantias da segurança didático-teólogica. É verdade. Tudo na vida que se
vive para longe dos clichês é contrário aos fundamentos didático-teólogicos, e
nos oferece isso, vida apenas, vida relacionais cheias de descobertas
surpreendentes e inesperadas. Boas e más, como o são os seres. Igual a vida
de relacionamentos que Jesus viveu.
*
À Eliane Brum, uma melquisedeque das letras.

Olavo Saldanha
http://olavosaldanha.wordpress.com/
<http://digitalware.com.br/graca/>
http://caminhodagraca-natal.blogspot.com

*Leia mais-->

ÍNDICE - MARCADORES

 

Os comentários feitos por visitantes, não são de responsabilidade do autor, Use o conteúdo deste "blog" livremente, O direito autoral é do Céu. Lembre-se, naturalmente, de citar a fonte. Copyright 2009 All Rights Reserved. Site desenvolvido e mantido por Diego Dlins

Clicky Web Analytics BlogBlogs.Com.Br diHITT - Notícias